O sistema de pagamentos instantâneos Pix, lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, ultrapassou a marca de 830 milhões de chaves cadastradas. Em média, cada usuário possui cerca de cinco chaves. No entanto, aproximadamente 8 milhões de registros apresentam inconsistências, como erros na grafia dos nomes ou falecimento do titular do CPF.
Diante disso, o Banco Central determinou que bancos e instituições financeiras revisem os cadastros e cancelem chaves irregulares. A nova regra exige que qualquer atualização ou criação de chave Pix passe por uma verificação junto à Receita Federal. Caso as divergências não sejam corrigidas, a chave será cancelada.
Para reforçar a segurança, o Banco Central também anunciou novas regras para dificultar fraudes. Agora, chaves de e-mail não poderão ser transferidas para outro usuário, e informações vinculadas a chaves aleatórias não poderão ser alteradas. Caso necessário, o usuário deverá excluir a chave antiga e gerar uma nova.
A Febraban considerou as medidas essenciais para proteger os usuários e fortalecer a confiança no sistema financeiro.
Mesmo com a desaceleração da economia, o Pix continua crescendo. Em 2024, o PIB brasileiro avançou 3,4%, o melhor desempenho desde 2021. O Banco Central reforçou que as novas regras visam proteger os milhões de brasileiros que utilizam o sistema de maneira regular e segura.