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quinta-feira, maio 9, 2024
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Lula leva estatais ao pior déficit financeiro desde 2017

Estatais federais registram déficit de R$ 656 milhões em 2023, o pior desde 2017.

 

As estatais federais retornaram ao estado de déficit durante a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com um déficit primário registrado em R$ 656 milhões em 2023. Este valor, anunciado na quarta-feira pelo Banco Central (BC), denota o resultado mais desfavorável das empresas estatais desde 2017.

No ano de 2022, o mesmo grupo de empresas estatais apresentou um superávit de quase R$ 4,8 bilhões. A contabilidade do BC não engloba empresas pertencentes aos grupos Petrobras e Eletrobras.

De acordo com o Banco Central, as empresas estatais federais apresentaram superávit quase constantemente entre 2018 e 2022. Durante esse intervalo, o único déficit primário ocorreu em 2020, ano em que a pandemia se instalou, resultando em um saldo negativo de R$ 614 milhões.

Essas empresas registraram balanços deficitários em 11 dos 12 anos no período de 2006 a 2017, antes disso.

2002 Superávit de R$ 1,454 bilhão
2003 Déficit de R$ 985 milhões
2004 Superávit de R$ 44 milhões
2005 Superávit de R$ 959 milhões
2006 Déficit de R$ 685 milhões
2007 Déficit de R$ 1,620 bilhão
2008 Déficit de R$ 418 milhões
2009 Déficit de R$ 1,609 bilhão
2010 Déficit de R$ 624 milhões
2011 Superávit de R$ 579 milhões
2012 Déficit de R$ 1,056 bilhão
2013 Déficit de R$ 544 milhões
2014 Déficit de R$ 2,008 bilhões
2015 Déficit de R$ 1,729 bilhão
2016 Déficit de R$ 836 milhões
2017 Déficit de R$ 952 milhões
2018 Superávit de R$ 3,466 bilhões
2019 Superávit de R$ 10,292 bilhões
2020 Déficit de R$ 614 milhões
2021 Superávit de R$ 3,030 bilhões
2022 Superávit de R$ 4,754 bilhões
2023 Déficit de R$ 656 milhões
Resultado primário das empresas estatais federais (não inclui grupos Petrobras e Eletrobras). Fonte: Banco Central

Todas as empresas estatais do país, incluindo federais, estaduais e municipais, apresentaram um déficit primário de quase R$ 2,3 bilhões. Este é o primeiro saldo negativo desde 2016 e o resultado mais desfavorável desde 2015.

No ano de 2022, as mesmas empresas registraram um superávit primário de R$ 6,1 bilhões. As informações são da Gazeta do Povo.

(Fonte: Contra Fatos) 

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