O governador Mauro Mendes (União) anunciou que o Estado está buscando alternativas para garantir a continuidade das obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande. O contrato com o consórcio responsável foi rescindido devido ao não cumprimento dos prazos e baixo desempenho na execução do projeto.
De acordo com Mendes, a empresa justifica os atrasos apontando a demora na liberação de licenças pela Prefeitura de Cuiabá durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro. “É público que o prefeito anterior obstruiu as obras por quase um ano, não dando as licenças necessárias. Só conseguimos avançar após uma decisão judicial e com a intervenção do Tribunal de Contas do Estado”, afirmou o governador.
Por outro lado, Mendes destacou que a empresa também não cumpriu com suas obrigações contratuais. “Mesmo reconhecendo o atraso causado pela prefeitura, o consórcio não teve o desempenho esperado nos trechos liberados. Por isso, o governo decidiu pela rescisão do contrato”, explicou.
O consórcio foi oficialmente notificado nesta quarta-feira (5) e terá cinco dias para apresentar sua defesa. Segundo o Governo, após mais de dois anos e três meses de contrato, apenas 18% da obra foi concluída. Além disso, a empresa teria descumprido compromissos financeiros com fornecedores, apesar de receber os repasses em dia.
Mauro Mendes garantiu que alternativas para retomar as obras serão apresentadas em breve e que o Tribunal de Contas do Estado já está sendo consultado para viabilizar a continuidade do projeto.
