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segunda-feira, maio 13, 2024
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Após denúncia de resgate, “intocável” é transferido às pressas para Penitenciária Federal; veja vídeos

Criminoso foi preso nesta quarta-feira (2) em sua casa no município de Mirassol d”Oeste, durante a “Operação Intocável” deflagrada pela PF

O principal alvo da “Operação Intocável”, Thiago Pereira da Silva, de 34 anos, foi transferido às pressas da prisão de Mirassol d’Oeste (297 km de Cuiabá) para o Sistema Penitenciário Federal, no início da noite desta quarta-feira (2). Segundo informações da Polícia Federal, a ação ocorre após a denúncia de que cerca de 15 a 20 homens fortemente armados estariam se preparando para resgatar o criminoso.

Conforme a polícia, “Thanos”, como é conhecido, é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em virtude disso, foram convocadas equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Centro Integrado de Operações Aéreas – (CIOPAer) para realizar a transferência do criminoso.

Conforme noticiado anteriormente pelo HNT, “Thanos” ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, com veículos, armas, aeronaves e mansões. Além disso, se gabava para os comparsas dizendo que nem mesmo a PF seria capaz de prendê-lo.

De acordo com a investigações, Thanos é o suposto dono de uma empresa de logística chamada TPX Comércio Transporte e Serviços LTDA, desde junho de 2020. O capital inicial da empresa seria cerca de R$ 110 mil. A empresa era utilizada para lavar o dinheiro arrecado com o tráfico de drogas.

OPERAÇÃO INTOCÁVEL

Ao todo estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Cáceres (219 km de Cuiabá), especializada em organização criminosa.

Foram expedidas também ordens de sequestro de bens e valores, dentre eles diversos bens móveis e imóveis, incluindo veículos, aeronaves, bovinos e fazenda pertencentes ao principal investigado da operação, registrados em nome de terceiros e familiares.

As investigações e investidas contra o narcotráfico continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e descapitalização de organizações criminosas.

A operação contou com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do 17º Batalhão de Polícia Militar de Mirassol d’Oeste.

O nome da operação faz referência ao alvo principal que acreditava ser intocável, inalcançável, pelas forças de Segurança Pública e se gabava desse fato dizendo que nem a Polícia Federal poderia pegá-lo.

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