Da Redação
Republicanos e PP passaram a fazer parte oficialmente do governo do presidente Lula (PP) com a posse de dois ministros. Os dirigentes das duas sigla em Mato Grosso têm entendimentos diferentes para a nova configuração política no cenário nacional.
O presidente estadual do Republicanos, ex-deputado federal Adilton Sachetti, disse que não há composição do partido com o governo federal. Segundo ele, a decisão foi unilateral do deputado federal de Silvio Costa Filho (PE), que assumiu o Ministério dos Portos e Aeroportos, na quarta-feira (13).
O dirigente de Mato Grosso explicou que Costa Filho vai se afastar da função partidária para ficar no cargo de primeiro escalão. ‘Quem está na base do presidente Lula é o Sílvio Costa que vai inclusive deixar as funções partidárias porque é uma decisão pessoal dele, não é do partido. Ele foi convidado pelo presidente Lula, o pai dele é PT, é suplente de senador pelo PT, ele foi convidado para ser ministro e não é o partido que está indo pra base do governo.
É o Sílvio Costa’, detalhou Sachetti. Para atender o republicano, o presidente Lula criou o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Com isso, o ex-titular da pasta de Portos e Aeroportos, Márcio França, foi designado para a função recém-criada.
Já o presidente do PP em Mato Grosso, deputado estadual Paulo Araújo, disse que acha muito normal a composição. ‘A nível estadual, eu não vejo problema algum fazer a composição do governo, né? Um governo de coalizão hoje precisa do apoio do Congresso. O partido é importante, é um dos maiores partidos do Brasil, terceiro maior’, explicou o parlamentar.
Do PP, o deputado federal André Fufuca (MA) assumiu o Ministério dos Esportes, antes ocupado pela ex-atleta Ana Mozer. Contudo, há meses, os progressistas, que tem como principal líder o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (AL), vinham negociando uma composição oficial com o presidente petista.