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segunda-feira, maio 20, 2024
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Governador destaca qualidade de escolas militares de MT

Por Gazeta Digital 

Apesar do decreto federal sobre a desmilitarização de escolas do país, o governador Mauro Mendes (União) garantiu que as 26 unidades existentes no estado não serão fechadas. Ele alega que as instituições não estão sob administração federal e têm demonstrador qualidade superior às convencionais.

“Todas as escolas militares aqui no estado, as 26 que nós temos, estão entre as primeiras nas avaliações de ensino em Mato Grosso e normalmente é assim no Brasil. É algo que dá resultado. Eu já ouvi pais dizendo que o filho melhorou muito nos estudos e nos comportamentos. Então por que iríamos acabar com isso?”, disse em entrevista nesta sexta-feira (14).

Segundo o gestor, hoje as unidades não estão sob gestão federal, exceto a Escola Estadual Mário Motta, em Cáceres, que agora passa a ser uma escola militar também administrada pelo Governo de Mato Grosso.

Ainda conforme o gestor, há um equívoco no entendimento das escolas militares. Segundo ele, grande parte da população acredita que os servidores que atuam nos locais são ligados às Forças Armadas.

“Eu confesso que quando eu não era da política, eu achava que tinha um monte de militares lá dentro e que tudo era feito por militares. Mas depois que eu conheci, eu me apaixonei. As escolas militares têm duas coisas fundamentais: disciplina e respeito. E os professores que atuam nessas escolas são os mesmos professores da rede comum, não tem diferença nenhuma. O aprendizado, a parte pedagógica, é tudo igual”, explicou.

Mauro Mendes citou o exemplo da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, que hoje é a Escola Estadual Militar D. Pedro II, gerenciada pelo Corpo de Bombeiros.

“É uma das escolas mais antigas, tradicionais, no centro da cidade, com capacidade para 1600 alunos. Essa escola, ao longo dos anos, foi perdendo importância, foi diminuindo o número de alunos por conta de violência, problema com crime, brigas, tráfico. Ela estava com quase 800 alunos porque ninguém queria mais estudar nessa escola. Na minha administração, nós transformamos para cívico-militar e os bombeiros que estão cuidando. Lá tem um oficial dos bombeiros, mais uns quatro ajudantes, e o resto são todos professores da rede, os mesmos professores que já estavam lá. Hoje ela tem 1600 alunos, disputa para entrar nessa escola, fila de espera, porque melhorou muito”, completou.

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