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quinta-feira, maio 9, 2024
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Cúpula do TSE descarta adiar 2º turno após denúncia sobre inserções

Integrantes da cúpula do TSE descartaram para a coluna, nesta quarta-feira, qualquer chance de adiar o segundo turno das eleições deste ano, marcado para o próximo domingo. Nas últimas horas, alguns parlamentares usaram as redes sociais para pedir o adiamento do pleito em razão da denúncia de suposta fraude cometida por rádios na exibição de inserções eleitorais. A denúncia foi feita pela campanha de Jair Bolsonaro, que acusa emissoras de deixarem de veicular cerca de 154 mil inserções do presidente só durante o segundo turno. Ministros do TSE lembram que a data das eleições é determinada pela Constituição, que estabelece que o primeiro turno deve acontecer no primeiro domingo de outubro e o segundo turno, no último domingo do mês.

DENÚNCIAS DE INSERÇÕES

Bolsonaro questiona número de inserções de rádio no TSE

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira que o caso das denúncias apresentadas pela sua campanha sobre supostas irregularidades na veiculação de inserções partidárias em rádios do país “não está encerrado”. Em conversa com a imprensa em Minas Gerais, Bolsonaro voltou a comentar a exoneração do funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cuidava da área. A saída de Alexandre Gomes Machado do quadro de pessoal da Secretaria Judiciária do órgão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta. “E o que vejo por parte do TSE é que ele quer dar por encerrado esse assunto como se o responsável fosse esse funcionário. Muito pelo contrário: esse funcionário disse há muito tempo que vinha falando sobre as inserções nossas que não iam ao ar. Não está encerrado esse assunto aí”, disse o presidente.

FISCALIZAÇÃO DAS URNAS

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aceitou novas sugestões das Forças Armadas acerca de fiscalização das urnas no segundo turno. O Ministério da Defesa encaminhou proposta de alterações no teste de integridade das urnas com biometria para a Corte eleitoral a menos de 10 dias do pleito, em 30 de outubro. O Ministério da Defesa sugeriu que, nos 20 estados onde o teste de integridade com biometria é realizado, todos os eleitores fossem abordados. Essa seria, segundo a Defesa, “uma oportunidade de conclusões mais precisas quanto à fiscalização”.

APOIO DE EX MINISTRO 

Celso de Mello nega pedido do PT para barrar carreata bolsonarista nesta  sexta

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello reforçou, nesta quarta-feira, seu voto em Lula (PT) no segundo turno das eleições deste ano. Celso de Mello diz que o presidente Jair Bolsonaro, adversário de Lula na eleição de domingo (30/10), terá o “destino infame reservado aos autocratas”. “Com a sucumbência eleitoral de Bolsonaro, cumprir-se-á, quanto a ele, o destino infame reservado aos autocratas (que são os governantes que buscam, incessantemente, a expansão ilimitada de seus poderes), fortalecendo-se, como uma das consequências virtuosas e inevitáveis resultantes da derrota nas urnas do atual Presidente da República, o primado essencial da fórmula democrática”, afirmou ex-ministro.

MINISTÉRIOS EM PAUTA 

O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que não pretende divulgar a estrutura do primeiro escalão do governo, caso ganhe as eleições de 2022, antes de ter vitória confirmada no segundo turno. Nesta quarta-feira, o candidato justificou que tem como prioridade vencer nas urnas e não quer criar “animosidades”. Questionado sobre a participação da terceira colocada no primeiro turno, Simone Tebet, na campanha e se ela seria atribuída como titular de algum ministério em um eventual mandato, Lula evitou cravar nomes. “Eu não vou sentar na cadeira antes ganhar. Depois que ganhar, eu vou começar a discutir ministério. Porque se antes eu indicar alguém, eu vou arrumar animosidades. Não está na hora de anunciar nada, está na hora de ganhar eleições”, respondeu.

COMENTÁRIO POLÊMICO

Mexer com Michelle é ultrapassar todos os limites, diz Bolsonaro ao atacar  Moraes sobre investigação da PF - InfoMoney

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quarta-feira que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é “parcial” em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O chefe do Executivo afirmou esperar uma decisão do presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, sobre o caso envolvendo a suposta ausência de inserções em rádio de comerciais da campanha do presidente. “Não está encerrado esse assunto aí. O presidente do TSE, estou esperando, aguardando dele porque ele é muito rápido, por exemplo, para punir, investigar empresários, prender gente. Agora, o problema está lá dentro do TSE e também com toda certeza o mínimo de boa vontade por parte do presidente do TSE pode chegar no PT”, disse em entrevista a jornalista em Uberlândia (MG).

DEMISSÃO POR ASSÉDIO MORAL

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou nota nesta quarta-feira em que afirma ter demitido Alexandre Gomes Machado por assédio moral. Também diz que alguns dos casos de assédio teriam “motivação política” e que abrirá “imediatamente” um processo administrativo contra o funcionário público. O Tribunal negou que tenha sido informado em 2018 sobre supostas falhas da Corte na fiscalização e acompanhamento das inserções de propaganda eleitoral no rádio e na TV, tal como afirmado pelo servidor em depoimento à PF (Polícia Federal).

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