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quarta-feira, maio 29, 2024
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Capivaras de Cuiabá serão monitoradas e estudadas por pesquisadores da UFMT

Consideradas um dos símbolos de Cuiabá, as capivaras estão frequentemente atravessando ruas e avenidas, sendo flagradas, inclusive, atravessando pela faixa de pedestres. Porém, muitas vezes, acabam provocando e sendo vítimas de acidentes de trânsito.

Esse cenário levou a professora de biologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Viviane Layme, e um grupo de acadêmicos a estudar o comportamento desta espécie para identificar os principais pontos da cidade onde as capivaras estão mais expostas a riscos.

Normalmente, os animais são vistos nas proximidades do Parque Tia Nair e do Parque das Águas.

“São seres aquáticos e costumam se movimentar pela água. Com a cidade no meio, acabam se movimentando pelas ruas por necessidade. Iremos investigar, também, se são grupos fixos ou se espalham, e se estão entrando e saindo da capital pelo rio”, contou.

Acorde foi feito entre a UFMT e a Prefeitura para estudar os animais que vivem nessas áreas — Foto: Gustavo Duarte
Acorde foi feito entre a UFMT e a Prefeitura para estudar os animais que vivem nessas áreas — Foto: Gustavo Duarte

Outro foco da pesquisa, segundo ela, será compreender todo o comportamento das capivaras e o modo de vida delas. Para observar os animais 24h, serão instaladas “armadilhas fotográficas”.

“Isso irá envolver toda a sociedade com a história natural dos bichos, o que comem e como vivem, até para a gente saber se pode ou não mexer com eles e de que forma, sem os expor a risco”, afirmou.

A ideia do projeto surgiu, de acordo com Layme, como uma demanda da própria comunidade, uma vez que os acidentes com capivaras se tornaram rotineiros. Isso incentivou a pesquisadora a buscar parceria com a universidade e a prefeitura da capital.

“A ciência vem como uma reposta relevante para cada problema”, ressaltou.

Os resultados preliminares da pesquisa devem ser divulgados em seis meses, segundo ela. O projeto deve durar 24 meses, mas pode ser estendido.

Fonte: G1

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