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domingo, maio 19, 2024
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Ameaçada de extinção, águia-cinzenta é resgatada e levada ao Santuário dos Elefantes

A ave ficará em um recinto de reabilitação até estar apta para voltar à natureza.

Da Redação

A Gerência de Fauna Silvestre da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), resgatou uma águia-cinzenta, animal ameaçado de extinção, no município de Ribeirão Cascalheira e levada para um recinto de reabilitação no Santuário dos Elefantes, em Chapada dos Guimarães, onde treinará voo até estar apta a voltar à natureza.

A ave apareceu em uma residência em Ribeirão Cascalheira e foi cuidada pela proprietária, que é bióloga, até ser levada para uma clínica especializada. Os exames não constataram nenhum problema em sua estrutura física e certificaram que o animal estava com a saúde preservada.

O recinto construído no Santuário dos Elefantes tem a finalidade de dar o espaço necessário para que aves possam desenvolver a muscular peitoral e alcancem voos mais longos – um dos protocolos de reabilitação que permitirá a volta a seu habitat natural. Não há previsão de soltura.

A espécie Urubitinga Coronata, conhecida popularmente como águia-cinzenta, é uma ave grande, sendo que o adulto pode chegar 85 centímetros e pesar até 3,5 kg. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o animal está listado na categoria Em Perigo.

De acordo com o Gerente de Fauna Silvestre da Sema, Waldo Troy, que destinou a ave ao Santuário dos Elefantes, a espécie é difícil de ser encontrada.

“Segundo pesquisadores, é uma das maiores aves de rapina da América do Sul, sendo mundialmente ameaçada de extinção. Apesar de rara de ser avistada, a águia-cinzenta pode ser encontrada no Brasil, do Maranhão ao Rio Grande do Sul, na Argentina, Paraguai e Bolívia”.

Tamanduás Filhotes

Dois filhotes de tamanduá também foram levados ao Santuário dos Elefantes no mesmo dia da águia, para reabilitação. Um tamanudá-bandeira macho foi encontrado em uma residência em Cuiabá. O tamanduá-mirim fêmea foi uma entrega voluntária e encaminhado a Sema pela Rota do Oeste. Devido a pouca idade, eles ficarão no local até ter condições de voltar à natureza.

Crédito – Karla Silva (Sema/MT)

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