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sexta-feira, maio 17, 2024
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Amazônia tem pior agosto de queimadas dos últimos 12 anos

A Amazônia registrou 33.116 focos de queimadas em agosto, o maior número para o mês desde 2010, quando 45.018 focos foram registrados. Os dados oficiais foram divulgados na manhã desta quinta-feira (1º) pelo Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Este é o quarto ano consecutivo da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) que o número fica acima da marca de 28 mil.

O índice também está acima da média histórica para o mês, que está em 26 mil (o cálculo do Inpe não considera os valores do ano corrente).

Como mostrou o g1, no último dia 22 de agosto, o bioma teve o pior dia de queimadas em 15 anos, com 3.358 focos registrados no intervalo, número quase três vezes maior que o “Dia do Fogo”.

O número é tão alto que, segundo o programa de monitoramento ambiental Copernicus, da União Europeia, afetou “seriamente” a qualidade do ar na América do Sul.

Na imagem abaixo feita por um satélite do projeto, é possível ver os altos níveis de monóxido de carbono (CO, gás que é liberado por queimadas) para a região entre 20 e 24 de agosto.

Qualidade do ar na América do Sul entre 20 e 24 de agosto — Foto: União Europeia, imagens do Copernicus Sentinel-5P
Qualidade do ar na América do Sul entre 20 e 24 de agosto — Foto: União Europeia, imagens do Copernicus Sentinel-5P

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