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terça-feira, maio 21, 2024
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‘Solução do problema seria a continuidade do VLT’, defende conselheiro do TCE

Por Vinicius Mendes, Gazeta Digital

Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real, na quinta-feira (13) o conselheiro Antônio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) reforçou que, para ele, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Cuiabá e Várzea Grande deveria ser concluído. O membro da Corte de Contas criticou a demora dos chefes do Executivo em encontrar uma solução e lamentou a perda de dinheiro público com o modal, que segundo ele teve gastos de cerca de R$ 2,6 bilhões.

Antônio Joaquim deu o único voto contrário, entre os conselheiros, à manutenção da escolha pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT). Ele defende que a melhor solução seria a conclusão do VLT, levando em consideração tudo o que já foi gasto.

“Eu tenho uma posição pessoal muito convicta sobre isso, de que a solução do problema seria a continuidade do VLT. […] desde que foi escolhida a política pública lá atrás, do VLT, já foi um alto nível de execução, estamos falando de R$ 2,69 bi de gastos, destes, só de juros e encargos foram R$ 500 milhões […] tem estudo mostrando que do R$ 1 bilhão que foi gasto em obra e vagões, só vai aproveitar pouco mais de R$ 200 milhões. R$ 800 milhões de gastos comprovados que não tem utilidade para o BRT”.

Na terça-feira (11), a Corte de Contas manteve a mudança e pôs fim aos recursos da Prefeitura de Cuiabá, que pleiteava barrar as obras do BRT na Capital. O conselheiro afirmou que, apesar de ser voto vencido, respeita a decisão do colegiado do TCE. “Falo aqui porque meu voto foi público, não tem nenhuma novidade, mas eu a partir de agora tenho que respeitar a decisão”, esclareceu.

Antônio Joaquim ainda atribuiu a culpa do problema ao ex-governador Silval Barbosa, mas também ao ex-governador Pedro Taques, que, segundo ele, por sua “inércia” só causou mais prejuízos por causa do acúmulo de juros.

“O que houve foi incompetência, primeiramente, de Silval por não concluir a obra a tempo, eu sempre dizia que não ia concluir […] mas acho que o maior erro é a incompetência total do governador Pedro Taques, daí que maximizou o problema, porque a escolha do VLT, por mais que tenha tido problema de corrupção, isso é o problema da Justiça, o Pedro Taques passou inerte 4 anos […] esse foi o grande erro, de não dar solução, que era dar continuidade à obra, ele foi a essência da incompetência”.

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