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quarta-feira, maio 8, 2024
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Inflação na Argentina chega a 138,3% ao ano a duas semanas das eleições presidenciais

por France Press

A inflação na Argentina chegou a 138,3% ao ano em setembro, mês em que os preços subiram 12,7%, informou, nesta quinta-feira (12), o Instituto Nacional de Estatísticas, a menos de duas semanas das eleições presidenciais.

O índice de preços ao consumidor (IPC) é divulgado antes do primeiro turno das eleições, em 22 de outubro, quando o ministro da Economia, Sergio Massa, o candidato do governo, enfrentará o ultraliberal Javier Milei, favorito nas pesquisas, e a conservadora Patricia Bullrich.

Milei propõe dolarizar a economia e acabar com o Banco Central, uma ideia rejeitada pelos outros dois candidatos com chances, segundo as pesquisas.

A respeito do risco de que volte a ocorrer um efeito de hiperinflação, Zirulnik afirmou: “Agora, estamos estabilizados em uma inflação alta, mas estabilizados em 12% mensais. Se estivéssemos em uma hiper, no mês passado teria sido de 12%, este mês, de 15% ou 20%, e no mês que vem, de 25%. Aí está a diferença”.

Esta semana, o mercado cambial sofreu uma forte turbulência, depois que, na terça-feira, a taxa de câmbio do dólar paralelo, conhecido como ‘blue’, chegou a 1.010 pesos, frente a uma paridade de 945 pesos na véspera e de 685 pesos em 14 de agosto, dia da desvalorização da moeda nacional.

A taxa de câmbio oficial é de 365 pesos por dólar.

“Em outubro, veremos se esta corrida pode pressionar os preços novamente. Se o governo conseguir sustentar a taxa de câmbio oficial, talvez em outubro estejamos abaixo deste índice inflacionário de 12%. Caso contrário, podemos continuar subindo degraus e em algum momento, aí sim, chegar a uma hiperinflação”, advertiu Zirulnik.

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