Por R7 NOTÍCIAS
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é visto como positivo por 35% dos deputados federais, enquanto 30% consideram a gestão regular e outros 33%, negativa. A informação consta em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (10) pela Genial/Quaest. O instituto ouviu apenas 185 parlamentares, o que representa 36% do total, entre 13 de junho e 6 de agosto. A margem de erro é de 4,8 pontos percentuais.
Dos deputados que responderam ao instituto, 40% dizem ser governistas, 28% argumentam ser independentes e outros 27%, oposição. Cerca de 5% não souberam ou não responderam. Além disso, os que consideram a gestão Lula positiva se concentram no Nordeste, enquanto os que avaliam o governo como negativo são do Sul.
Em comparação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula está fazendo uma melhor gestão para 43% dos parlamentares. Outros 36% acham que o atual governo é pior, 12% responderam que está igual e 8% não souberam ou não responderam.
Ministros mais bem avaliados
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contrariou as expectativas e é o integrante mais bem avaliado pelos deputados, segundo a pesquisa. Ele teve o trabalho considerado positivo por 52% deles, contra 24% que disseram que ele é regula. 20% avaliaram a atuação do ministro como negativa.
Em seguida, vem Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O primeiro teve 48% das avaliações positivas e 34% negativas, enquanto a ministra tem 47% das respostas positivas e 20%, negativas.
O último lugar do ranking é ocupado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. De acordo com o estudo, o trabalho dele é avaliado como negativo por 41% dos deputados, enquanto outros 25% o consideram positivo.
Emenda e acordo
O instituto questionou ainda como é a avaliação em relação à atenção dada pelo governo Lula aos parlamentares: 67% responderam que a gestão dá menos atenção do que deveria, 20% disseram que, sim, dá a devida atenção, e outros 7% afirmaram o governo que dá mais atenção do que deveria. 6% não souberam ou não responderam.
Para 40% dos parlamentares ouvidos pela pesquisa, cumprir acordo com os líderes partidários e a liberação de emendas é fator determinante para o governo aprovar sua agenda na Câmara dos Deputados. 22% disseram que seria ouvir sugestões às propostas antes de apresentá-las, 15% falam em ter uma boa relação com o presidente da Casa, 15% acreditam que o apoio popular é o fator determinante e 4%, outro fator. Cerca de 3% não sabem ou não responderam.