MATO GROSSO

ESCÂNDALO MILIONÁRIO

Prefeito, vice, primeira-dama e Câmara inteira vão parar na cadeia no Maranhão

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Uma megaoperação policial escancarou um suposto esquema milionário de corrupção no interior do Maranhão e levou à prisão toda a cúpula política de Turilândia. O prefeito Paulo Curió (União Brasil), a vice-prefeita Janaina Lima, a primeira-dama Eva Curió e todos os 11 vereadores do município foram presos, acusados de integrar uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 56 milhões dos cofres públicos.

 

As prisões ocorreram na segunda-feira (22), durante uma ação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Polícia Militar. A ofensiva policial provocou forte repercussão no estado e expôs, segundo as investigações, um esquema que teria funcionado de forma contínua dentro da própria estrutura da prefeitura. As informações foram divulgadas pelo Jornal Nacional.

 

Após dois dias foragido, o prefeito Paulo Curió se entregou à polícia em São Luís, na manhã desta quarta-feira (24). Junto dele, também se apresentaram Eva Curió, a vice-prefeita Janaina Lima, o marido dela, Marlon Serrão, e o contador da prefeitura, Wandson Jhonathan Barros. Com as apresentações, todos os mandados de prisão em aberto foram cumpridos pelas autoridades.

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De acordo com o Ministério Público do Maranhão, o grupo atuava de forma organizada em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria se estendido por quase quatro anos, entre 2021 e 2025, durante a gestão de Paulo Curió. As investigações apontam que a prefeitura realizava pagamentos por abastecimentos de combustíveis fictícios, e parte dos recursos desviados retornava ao prefeito por meio de um posto ligado à ex-vice-prefeita e ao marido dela.

 

O caso ganhou ainda mais gravidade após a confissão de Clementina de Jesus Pinho, responsável pelos pregões eletrônicos do município. Segundo o promotor Fernando Berniz, cerca de 95% das licitações foram fraudadas por determinação direta do prefeito. A servidora afirmou ainda que recebia “presentes e vantagens indevidas” para garantir que os esquemas fossem mantidos.

 

Ao todo, a operação cumpriu 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão em diversos municípios maranhenses, incluindo São Luís, Paço do Lumiar, Pinheiro, Barreirinhas e São José de Ribamar. A ação é um desdobramento da Operação Tântalo, deflagrada pelo Gaeco em fevereiro deste ano, e deve ter novos desdobramentos.

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