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Parceria com “Banco do Brics” pode incrementar em R$ 2,7 bilhões para ações de infraestrutura e logística

Comitiva liderada pelo ministro Waldez Góes participou de reunião a presidenta do Banco do BRICS, Dilma Rousseff, que anunciou a abertura de novas linhas de crédito para acelerar obras do novo PAC. (Foto: Alexandre Costa / Secom-MIDR)

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Em reunião da comitiva liderada pelo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, à China, o representante do governo brasileiro apresentou projetos para financiamentos junto ao banco de fomento internacional.

 

Por Humberto Azevedo

 

A pactuação de novas linhas de financiamento para impulsionar empreendimentos em transportes e infraestrutura logística do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste foi o tema central debatido pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, em reunião realizada nesta quinta-feira, 14 de agosto, com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido popularmente como “Banco dos Brics”, Dilma Rousseff, em Xangai, na China.

 

De acordo com o ministro Góes, que lidera uma comitiva da sua pasta ministerial ao gigante país asiático, o encontro foi “fundamental” para fortalecer a cooperação com o Banco do BRICS na estratégia de captação de recursos para os Fundos de Desenvolvimento Regional (FDR). Na ocasião, os representantes do MIDR apresentaram uma carteira de projetos a serem financiados pelo empréstimo de R$ 2,7 bilhões (US$ 500 milhões) do organismo multilateral, e discutiram os requisitos para o lançamento de novas linhas de crédito no âmbito dos fundos.

 

O ministro destacou que o processo de negociação tem sido conduzido de maneira cuidadosa entre as partes, viabilizando uma parceria sólida e com impacto concreto no desenvolvimento regional do Brasil. A priorização de projetos relacionados ao plano de transformação ecológica e à transição energética, foi um dos pontos ressaltados por Dilma Rousseff no encontro. 

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“Acreditamos que esses projetos respondem a desafios estruturais e contribuirão para ampliar a inclusão territorial, a segurança hídrica e a infraestrutura. Estamos à disposição para seguir com o diálogo técnico e avançar na construção conjunta de soluções financeiras que fortaleçam a capacidade do Brasil de enfrentar seus desafios territoriais e climáticos”, afirmou o titular do MIDR.

 

“Estamos discutindo, fundamentalmente, como levar infraestrutura logística, portos, terminais e rodovias para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, garantindo que haja uma transição energética justa com a adoção de fontes alternativas de energia, inclusive com o uso de biocombustíveis, e cidades inteligentes”, declarou a presidente do NDB e ex-presidenta do Brasil entre os anos de 2011 e 2016.

 

CAPTAÇÃO DE RECURSOS

 

Ministro Waldez Góes e a presidente do Banco dos Brics, Dilma Rousseff, em reunião na sede do Banco, em Xangai, na China, para integrar a economia brasileira a cadeias globais de valor e estimular o crescimento sustentável, especialmente na Amazônia. (Foto: Alexandre Costa / Secom-MIDR)

À frente da estratégia de captação de recursos, que atualmente já conta com a parceria de quatro organismos multilaterais, o secretário nacional de fundos e instrumentos financeiros do MIDR, Eduardo Tavares, explicou que a carteira apresentada ao NDB foi elaborada a partir de um mapeamento conjunto com a Secretaria Especial do Programa de Aceleração do Crescimento.

 

Tavares destacou ainda que a meta é acelerar a seleção dos projetos mais estratégicos, permitindo que novas linhas de financiamento sejam anunciadas já no segundo semestre de 2025, em alinhamento com a agenda da 30ª edição da Conferência sobre mundança no clima das Nações Unidas (COP-30), que acontecerá em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro.

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A secretaria nacional de fundos e instrumentos financeiros do MIDR já possui parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial (BM) e, agora, com o NDB, numa estratégia de captação de recursos que já soma R$ 9 bilhões (US$ 1,833 bilhão) em negociações.

 

O objetivo é criar novas linhas de financiamento com esses recursos, a serem aplicados por meio dos Fundos de Desenvolvimento, para impulsionar projetos estruturantes no Brasil. Com essa iniciativa, o governo brasileiro intensifica as relações bilaterais com a China, fortalecendo parcerias comerciais estratégicas e ampliando oportunidades de investimento em infraestrutura, desenvolvimento regional e inovação.

 

“Trabalhamos com a Casa Civil da Presidência da República para identificar iniciativas elegíveis dentro das diretrizes do banco, com foco em logística, transporte e sustentabilidade, com enfoque para a Amazônia. Entre elas estão concessões rodoviárias, terminais ferroviários — como os da Transnordestina, Fico e Fiol —, hidrovias e portos”, detalhou Tavares.

 

“Foi importante identificar a oportunidade dos aportes nos Fundos de Desenvolvimento como uma estratégia para fomentar o PAC”, completou o secretário nacional de fundos e instrumentos financeiros do MIDR.

 

Com informações de assessoria.

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