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quinta-feira, maio 9, 2024
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Emanuel culpa Mauro e não teme novo afastamento da prefeitura

Por Allan Mesquita, Gazeta Digital 

Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que não teme um novo afastamento da gestação municipal ao comentar sobre a retomada do julgamento da liminar que permitiu o seu retorno ao comando do Palácio Alencastro em 2021. Ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltam a analisar o tema nesta quarta-feira (6).

Durante entrevista ao programa A Notícia de Frente (TV Vila Real, canal 10), o chefe do Executivo disse ser vítima de uma “grande injustiça” e afirmou estar tranquilo, mesmo diante do risco de ser retirado de suas funções.

“Eu até falo que foi uma grande injustiça porque me tomaram 37 dias de mandato, voltamos com uma liminar e agora precisa ser votado o mérito. Confio na Justiça, em Deus em primeiro lugar e estou tranquilo aqui em Cuiabá trabalhando. Tenho certeza que vamos vencer nessa votação que pode ter vários desdobramentos”, disse na manhã desta quarta.

Emanuel foi afastado durante a “Operação Capistrum”, deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e pela Polícia Civil, para apurar prática de improbidade administrativa cometida por ele e a primeira-dama Márcia Pinheiro, referentes a contratações temporárias na Secretaria Municipal de Saúde, bem como pagamentos irregulares do prêmio Saúde.

Após cerca de 2 meses fora do Alencastro, o emedebista conseguiu uma liminar para retornar ao cargo. A decisão, no entanto, foi contestada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que pede que o recurso seja invalidado.

Emanuel, por sua vez, justifica que as investigações explodiram em sua administração por conta do não cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado na gestão do prefeito e agora governador Mauro Mendes (União).

“Só para lembrar a população, esse processo é de 2018 de um TAC que o Mauro Mendes não cumpriu. O processou estourou em cima de mim. O acordo previa a instalação de ponto nas unidades de saúde para garantir médicos em todas as unidades e o Ministério Público me acionou entrando numa onda do sindicato, pedindo o afastamento do meu mandato”, acrescentou.

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