Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Disputa ao Senado esquenta, habitação vira pauta e o tempo muda: SC em clima de pressão

publicidade

Santa Catarina entra em novembro como um microcosmo do país: a política esquenta, o clima muda de novo e o poder público tenta equilibrar urgência e estratégia.

Nos bastidores, a corrida ao Senado pressiona partidos aliados do governo. No plano administrativo, o programa habitacional Casa Catarina expande metas e reforça a presença do Estado nos municípios.

Enquanto isso, a Defesa Civil anuncia nova queda de temperatura e a UFSC limpa córregos para evitar o previsível. O recado é um só: governar bem é antecipar o óbvio.

POLÍTICA – Disputa ao Senado reconfigura alianças e pressiona o governo estadual

A disputa pela vaga catarinense no Senado Federal já movimenta os principais partidos da base governista.

O PP confirmou apoio à candidatura de Esperidião Amin, insistindo que o acordo firmado com o PL para as eleições de 2026 — que previa apenas um nome por bloco — seja mantido.
Mas o surgimento do nome de Carlos Bolsonaro entre aliados do PL gerou ruído imediato e ameaça de racha.

Lideranças progressistas cobram “respeito ao pacto original”, enquanto o entorno do governador Jorginho Mello tenta administrar as pressões sem perder apoio das duas siglas.

Nos bastidores, o clima é de disputa disfarçada: o PL quer hegemonia; o PP, sobrevida.
E no meio dessa tensão, cresce o risco de que o bloco governista entre 2026 dividido — e vulnerável.

Leia Também:  Tempestade de poeira assusta moradores na divisa de Mato Grosso e Bolívia

ESTADO – Casa Catarina amplia faixa de renda e reposiciona agenda social

O governo estadual publicou decreto ampliando a faixa de renda para participação no programa habitacional Casa Catarina, que agora passa a atender famílias com renda de até quatro salários mínimos.

O investimento previsto é de R$ 654 milhões, com meta de construir cinco mil moradias nos 295 municípios.

A medida é vista como avanço técnico e social — mas também como movimento político: consolida a imagem de gestão municipalista e reforça o discurso de entrega às vésperas do ciclo eleitoral.

Para os prefeitos, o desafio será garantir contrapartidas de terreno, infraestrutura e transparência nas seleções.

Habitação é política pública, mas também é política pura — e a diferença está na execução.

CIDADE – UFSC e Prefeitura unem forças na limpeza de córregos em Florianópolis

A UFSC e a Prefeitura de Florianópolis iniciaram hoje mutirões de limpeza nos córregos da Carvoeira, Serrinha e Rio do Meio — áreas críticas para drenagem e escoamento urbano.

A ação busca reduzir o risco de alagamentos com as chuvas previstas para o início do verão e integra o programa “Córregos Vivos”.

Leia Também:  Justiça segura demolições na Praia Mole, municípios no vermelho e tempo instável: SC entre decisões e incertezas

É uma medida simples, mas simbólica: prevenção é o oposto de improviso — e Floripa precisa voltar a planejar antes de reagir.

CLIMA – Defesa Civil alerta para declínio de temperatura

A Defesa Civil de SC emitiu observação meteorológica indicando queda brusca de temperatura entre quarta (05) e quinta-feira (06).

As mínimas podem cair para 7 °C no Planalto e 12 °C no litoral, com ventos do quadrante sul.

Depois de um início de semana quente, o alerta é que o contraste térmico trará instabilidade e risco de ressacas.

Na prática, o clima segue o padrão de 2025: imprevisível, mas cada vez mais previsível para quem insiste em ignorar os sinais.

EM RESUMO:

Santa Catarina começa novembro sob calor político e frio climático.

O PP cobra o PL, o governo entrega moradias e as cidades limpam o que o tempo vai testar.
É o retrato de um estado que tenta manter aparência de estabilidade, mas que vive sob pressão constante.
Entre o discurso de eficiência e o jogo eleitoral, o desafio continua o mesmo: entregar sem se perder no próprio marketing.

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade