Por Cristiane Guerreiro, Gazeta Digital
Várias regiões de Cuiabá apresentam problemas estruturais e obstruções nas calçadas, principalmente nos trechos com grande concentração de comércios. Dentre as situações vivenciadas estão a falta de acesso a pessoas cadeirantes. Calçadas estreitas e sem rampas dividem espaço com postes, árvores e placas de anúncios, que são colocadas irregularmente, além de carros e motos, seguidos de buracos, pisos quebrados e desnível. Realidade dificulta a locomoção e representa perigo para pedestres.
Centro histórico de Cuiabá, no calçadão Galdino Pimentel com avenida Getúlio Vargas, vários pisos estão quebrados e tem um enorme buraco com poça dágua. Na rua Campo Grande com calçadão Ricardo Franco, as calçadas são estreitas e grande parte tomada por uma estrutura de madeira, em frente ao Casarão 79, que obstrui além da passagem de pedestre o tráfego de veículos.
Vera Lúcia Monteiro, 50, relata que costuma andar com frequência no centro e enfrenta o difícil acesso, principalmente quando está na companhia da mãe idosa. As calçadas são estreitas, têm postes e árvores que atrapalham e, muitas vezes, precisamos andar na rua. Em frente ao Casarão, que o prédio está em ruínas, a locomoção é ainda pior, temos que travessar para o outro lado por falta de acesso na calçada obstruída. Vejo a dificuldade das pessoas cadeirantes, precisamos ter acesso para todos.
Antonio Lopes, 86, morador do bairro São Matheus, sempre caminha a pé pelo bairro e sente medo de cair todas as vezes, principalmente no período noturno. Trabalho juntando latinhas, percorro muitos lugares e em quase todos as calçadas são ruins. Não é fácil andar a pé, eu já quase cai várias vezes. Precisa melhorar todo o calçamento da cidade.
Paloma Daiana Puma reclama ao andar pela calçada da rua Voluntários da Pátria com Barão de Melgaço. Ela precisa passar neste trecho duas vezes por semana quando vai ao Instituto Ciranda. São muitos buracos nas calçadas e é ruim andar a pé, ainda mais quando tem muito pedestre, falta espaço. Eu mesma já cai no buraco.