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sexta-feira, maio 10, 2024
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Acorrentados, professores manifestam contra ‘autoritarismo’ do Governo

Por Vithoria Sampaio, Gazeta Digital 

Acorrentados nas grades do Palácio Paiaguás, professores da rede estadual de ensino fizeram um ato na manhã desta segunda-feira (17) contra ações do governador Mauro Mendes na área da Educação.

Segundo os manifestantes, o ato é fruto das várias mudanças realizadas dentro das instituições de ensino nos últimos anos, além de demissões em massas.

O professor Robinson Cireia pontuou que Mauro Mendes tem agido com autoritarismo, para ele o governador puniu os profissionais por conta de paralisações realizadas no último dia 28, os exonerando de seus cargos.

“Na verdade, a gente está sentindo o autoritarismo do governo Mauro Mendes em relação aos trabalhadores da Educação, no sentido de tirar e exonerar profissionais sem explicação. Quando a gente investiga as escolas, a maioria delas fizeram paralisações. As pessoas que participaram, não evitaram, foram punidas”, pontuou.

A ação além de criticar a demissão em massa, reivindica que a gestão democrática retorne ao ambiente escolar, que os profissionais tenham passe livre e autonomia para ensinar os alunos.

“Eu sou professor da rede pública, fui coordenador de escola, mas agora com teste seletivo você tem que dizer todos os programas do governo e dizer que concorda, eu não passei no teste depois de 5 anos como coordenador, não passei na entrevista, deve ser porque sou do sindicato, quando eram meus colegas elegendo eu consegui ser coordenador, agora que é o governo que escolhe, eu não tenho mais a capacidade”, explicou indignado.

A manifestação apesar de contar com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Publico foi organizada pela própria categoria com o objetivo de chamar atenção do chefe do executivo.

Outro lado

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi procurada pela reportagem do Gazeta Digital e afirmou que não vai se manifestar sobre o ato desta segunda (17). Lembrou ainda que “as demissões não têm qualquer relação com manifestações sindicais”.

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