A segurança pública voltou ao centro das discussões em Santa Catarina após novos dados sobre violência urbana. O estado ainda aparece com bons indicadores quando comparado à média nacional, mas o crescimento de furtos, assaltos e golpes digitais preocupa.
A pressão sobre o governo é dupla: de um lado, a população cobra mais efetivo e presença policial; de outro, especialistas lembram que sem política social e integração tecnológica, a repressão sozinha não resolve. O desafio é antigo: equilibrar policiamento ostensivo com inteligência e prevenção.
Há ainda a questão orçamentária. Investir em segurança exige recursos, e eles competem com saúde, educação e infraestrutura. A escolha do governo definirá se SC continuará sendo referência em índices ou se verá a curva de criminalidade subir como em outros estados.
O tema, além de técnico, é político. Afinal, segurança costuma ser um dos principais motores de campanhas eleitorais.



















