O governador Mauro Mendes (UB) afirmou nesta sexta-feira (7) que a rescisão do contrato entre o Governo do Estado e o Consórcio BRT foi uma decisão estratégica e não tomada por impulso. Segundo ele, há um plano claro para solucionar o impasse sobre o modal de transporte em Cuiabá, mas detalhes serão divulgados apenas no momento oportuno.
“Quem me conhece sabe que eu não ajo com impulso”, declarou Mendes durante coletiva de imprensa.
O governo notificou o Consórcio BRT sobre a rescisão do contrato, e a empresa tem cinco dias úteis para apresentar sua defesa. Mendes explicou que um dos principais fatores para o rompimento foi o atraso de um ano nas obras, prejudicado por decisões judiciais na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Ele também destacou que, apesar de uma renegociação em outubro de 2024, o contrato não foi cumprido nos três meses seguintes. “O Consórcio tem razão em alguns pontos, mas a nova negociação feita em outubro não foi cumprida”, afirmou o governador.
O governo aguarda a resposta do Consórcio BRT para definir quando as obras serão retomadas, mas Mendes garantiu que isso acontecerá “no menor espaço de tempo possível”.
Sobre o impacto no trânsito, ele afirmou que as intervenções na Avenida do CPA já não causam grandes transtornos, e o fluxo na região ocorre de maneira quase normal. A rescisão do contrato ainda pode gerar disputas jurídicas, mas o governo segue com o objetivo de viabilizar o transporte público da capital no menor prazo possível.
