O senador Wellington Fagundes (PL-MT), líder do Bloco Vanguarda no Senado, está no centro das atenções em Brasília com o início da CPI do Crime Organizado, instalada nesta terça-feira (4). A comissão, que funcionará por 120 dias, promete desvendar os bastidores do avanço das facções criminosas no país, investigar o envolvimento de autoridades públicas e expor as falhas que enfraquecem o combate à violência.
Com influência direta sobre a composição e o rumo da CPI, Wellington terá a missão de articular os trabalhos e garantir que a apuração vá a fundo, sem espaço para manobras políticas. Seu papel é visto como estratégico para dar peso técnico e equilíbrio às investigações.
Enfático, o senador declarou que a segurança pública é o maior desafio nacional da atualidade e defendeu uma resposta firme do Estado. “Não há mais tempo a perder. O crime se sofisticou, e o Brasil precisa reagir à altura”, afirmou.
“O crime organizado não é um problema localizado, é uma ameaça ao país inteiro. Estados como Mato Grosso, por estar em área de fronteira, vivem diariamente a pressão das facções, do tráfico e da violência. Precisamos de ações integradas e permanentes, que envolvam União, estados e municípios. A CPI é uma oportunidade de propor mudanças sólidas e eficazes”, afirmou o senador.
Mato Grosso, que faz fronteira com Bolívia e está em rota estratégica utilizada pelo tráfico internacional de drogas, enfrenta desafios complexos. Wellington destacou que o enfrentamento ao crime precisa considerar inteligência policial, reforço de fronteiras, integração entre forças de segurança e legislação atualizada.
“Segurança pública não pode ser tratada como disputa política. A população quer proteção, ordem e Estado presente. Minha atuação será para assegurar que essa CPI produza resultados reais, com encaminhamento de projetos que garantam mais estrutura às polícias, combate ao financiamento das facções e rigor ao crime organizado”, reforçou.
Além de acompanhar de perto as investigações, Wellington pretende defender no colegiado um plano de enfrentamento específico para estados de fronteira, com foco em logística estratégica, monitoramento integrado e fortalecimento das operações conjuntas federais e estaduais.
Ele também alertou que a CPI deve ir além do diagnóstico:
“O Brasil já sabe o tamanho do problema. Agora é hora de apresentar soluções. Vamos trabalhar para entregar propostas concretas e aplicáveis, que ajudem a devolver segurança às famílias e tranquilidade às nossas cidades.”























