O Senado aprovou na última quarta-feira (12/11) por 45 votos a 26 a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República (PGR), após sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Gonet, que ocupa o cargo desde 2023, continuará à frente do Ministério Público Federal por mais dois anos. Sua recondução foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Durante a sabatina, Gonet defendeu a atuação técnica e imparcial da PGR, destacando o compromisso com a legalidade e a Constituição. Em seu pronunciamento, reafirmou que sua gestão será pautada pelo respeito às competências dos demais Poderes e pela busca da justiça, sem se deixar influenciar por questões políticas. No entanto, a sessão foi marcada por críticas de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que questionaram sua postura em investigações envolvendo o ex-presidente e seus aliados.
Gonet respondeu às acusações, rebatendo as críticas e destacando a independência de sua atuação. Ele também se posicionou contra qualquer tentativa de politização do Ministério Público, enfatizando que sua função é proteger o regime democrático e os direitos fundamentais, conforme estabelecido pela Constituição.
Agora reconduzido ao cargo, Gonet segue à frente de um dos principais órgãos de fiscalização do país, após ter sido responsável por denúncias relacionadas aos atos golpistas de 2022.























