MATO GROSSO

Projeto do BRT prevê terminais modernos e travessia no semáforo em Várzea Grande

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Em meio ao debate cada vez mais acalorado sobre o impacto do BRT em Cuiabá, o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo Padeiro, garantiu nesta quinta-feira (02.10) que as obras não vão reduzir pistas no Centro da Capital. A fala, em tom de tranquilização, surge após a manifestação do prefeito Abilio Brunini (PL), que soou o alarme para o caos iminente no trânsito. Para evitar engarrafamentos sufocantes, Brunini defendeu até medidas extremas, como alterar horários de funcionamento e escalonar o expediente da Prefeitura, numa tentativa de amenizar o que ele descreve como um cenário de colapso urbano.

Abilio soou o alerta ao falar sobre a chegada das obras do BRT ao coração pulsante de Cuiabá no Centro Comercial, onde funciona a própria sede da Prefeitura. Segundo ele, será inevitável adotar medidas emergenciais, como a implantação de horários diferenciados para o trabalho presencial e até a ampliação do home office dos servidores. O objetivo, destacou, é evitar que o trânsito já caótico da região entre em colapso nos temidos horários de pico, quando milhares de veículos travam as ruas estreitas do Centro.

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Marcelo Padeiro, por sua vez, tratou de minimizar as preocupações e garantiu que a Sinfra já tem um planejamento pronto para amortecer os efeitos no trânsito. Ele destacou que, diferente do que ocorreu na movimentada avenida Historiador Rubens de Mendonça (conhecida como avenida do CPA), no Centro será adotado pavimento flexível — uma solução que, segundo o secretário, permitirá mais agilidade na execução e evitará os transtornos gigantescos que tanto assustam comerciantes e motoristas.

O secretário afirmou que o projeto já prevê medidas para reduzir transtornos no Centro. “Deslocamos uma estação para frente do Ganha Tempo, não haverá pavimento rígido, apenas flexível, e as paradas de ônibus ficarão restritas ao Morro da Luz e ao Ganha Tempo”, revelou.

Ele garantiu ainda a preservação das pistas. “Não vamos perder nenhuma faixa, ao contrário, em alguns pontos vamos ganhar pistas de desafogo. Estacionamento em via pública não é essencial e pode ser ajustado, mas as pistas serão mantidas”, disse.

Em relação a Várzea Grande, Padeiro ressaltou que o projeto do BRT prevê a instalação de novos terminais e estações, mas sem a construção de passarelas. Ele explicou que a avenida da Feb contará com faixa de pedestres integrada ao sistema. “O BRT precisa de pontos de parada seguros. Onde há parada, deve haver travessia. Isso acontece no mundo inteiro. A parada tem o tempo do semáforo, o passageiro desce e atravessa. A contemporização dos sinais será responsabilidade do município”, afirmou, destacando que a proposta segue padrões internacionais de mobilidade urbana.

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