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PF não sabe se foragidos de megaoperação contra o PCC já deixaram o Brasil, diz diretor

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Andrei Rodrigues admitiu não ter a localização dos 8 alvos que não foram encontrados durante a Operação Carbono Oculto. Diretor disse que PF utiliza ‘rede de parceiros no exterior’ para a busca.

 

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira (29) que a corporação ainda não sabe se os oito foragidos da Operação Carbono Oculto estão no Brasil ou se já deixaram o país. A megaoperação, deflagrada na quinta-feira, mirou a infiltração do PCC no setor de combustíveis e cumpriu apenas 6 dos 14 mandados de prisão expedidos. A PF vai investigar se houve vazamento.

 

“A gente não sabe se esses foragidos estão no Brasil ou fora. Essa é uma informação que não temos ainda”, disse Rodrigues ao Estúdio i, da GloboNews.

 

Apesar da falta de informação sobre a localização, Rodrigues ressaltou que a PF tem capacidade para realizar uma busca global pelos alvos.

“A Polícia Federal trabalha com toda a sua rede de parceiros não só no Brasil, mas também no exterior. É importante lembrar que a Polícia Federal tem adidâncias em todos os países da América do Sul e tem adidâncias nos cinco continentes. Participamos da Ameripol, da Europol, da Interpol”, afirmou o diretor.

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Rodrigues também esclareceu que o esquema de lavagem de dinheiro é mais amplo e não se restringe a uma única facção. “Não é um esquema de uma organização criminosa determinada. Esse é um sistema para lavagem de dinheiro […] que se presta à lavagem de dinheiro de quem quer que seja”, afirmou.

Ele destacou que a operação expôs “vulnerabilidades” e um “descontrole” na regulação do sistema financeiro, especialmente em fintechs e em estruturas com “camadas de fundos sendo donos de fundos”. Segundo ele, um dos efeitos centrais do trabalho da PF é alertar órgãos públicos para que adotem medidas regulatórias que impeçam o crime de usar mecanismos legais para cometer ilícitos.

Para o diretor-geral, a operação desta quinta-feira (28) foi “inovadora” por ser a primeira a “enfrentar toda a cadeia de um setor produtivo”. Ele ressaltou que a ação segue a principal estratégia da PF de “tirar o poder econômico das organizações criminosas” e lembrou que, só no ano passado, a corporação apreendeu mais de R$ 6 bilhões do crime organizado.

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