Novo senador

Numa posse rápida na tarde desta quarta-feira, 1º de outubro, o empresário José Lacerda (PSD) – segundo suplente do mandato pertencente ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, – tomou posse. Ele assume a função, pelo menos, até a data de 29 de janeiro de 2026, na vaga deixada aberta pela licença da primeira suplente do mandato, senadora Margareth Buzetti (PP-MT). “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil”, disse o novo parlamentar mato-grossense que preferiu não fazer ainda seu pronunciamento na “Casa da Federação”. Lacerda é ex-deputado estadual e ex-secretário de Meio Ambiente do governo de Mato Grosso na gestão do ex-governador Silval Barbosa (MDB).
Boa vindas

O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), saudou pela liderança do seu partido o novo senador José Lacerda. “Seu irmão, que já foi senador, está conosco. Ele está na vaga que era ocupada recentemente pela senadora Margareth Buzetti, do nosso ministro Carlos Fávaro, que está no Ministério da Agricultura e que, de alguma forma, exerce um trabalho eficiente em favor da agricultura do Brasil”, comentou o líder pessedista assinalando também que o “estado de Mato Grosso tem contribuído muito para o Brasil, sobretudo na área da agricultura, na área da pecuária, e para a balança comercial”. “Portanto, o nosso novo senador do PSD é bem-vindo. Estaremos ao lado dele para contribuir com todas as iniciativas que ele venha a propor, neste período em que ele vai representar Mato Grosso na suplência do nobre senador Carlos Fávaro, hoje ministro da Agricultura”, finalizou Otto.
Boa vindas 2

Também deram boas-vindas ao novo senador José Lacerda, os senadores Chico Rodrigues (PSB-RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Humberto Costa (PT-PE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Veneziano Vital de Rêgo (MDB-PB), e pelo líder do governo naquela Casa – senador Rogério Carvalho (PT-SE). “Eu quero também dar as boas-vindas ao senador José Lacerda, que, aqui, ocupa o lugar, neste momento, do senador Carlos Fávaro, ou seja, ele é o suplente do Senador Carlos Fávaro que, agora, nos dá a honra da sua convivência. Esperamos, aqui com ele, desenvolver um trabalho que faça história para ele e para o Senado da República.
Novo STF

Nesta última terça-feira, 30, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, se reuniu com presidentes dos tribunais superiores para discutir temas estratégicos relacionados ao Poder Judiciário, com destaque para a discussão a respeito de um Observatório de Integridade e Transparência. Participaram do encontro a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); o ministro Herman Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ); o ministro Vieira de Mello Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST); a ministra Maria Elizabeth Rocha, presidente do Superior Tribunal Militar (STM); e o ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do STF. Entre os temas abordados, foi anunciada a proposta de criação do Observatório de Integridade e Transparência, que funcionará como um órgão de monitoramento no âmbito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com atuação distinta das funções exercidas pela Corregedoria Nacional de Justiça.
Voo próprio

A substituição de José Lacerda por Margareth Buzetti escancara um racha na chapa que elegeu Fávaro em 2018. Buzetti, assim como Lacerda, também era filiada ao PSD do ministro da Agricultura. Só que, nos tempos em que exerceu a titularidade do mandato – quando Fávaro assumiu o Ministério da Agricultura em janeiro de 2023 – a senadora mato-grossense acabou-se aproximando do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que teria a convencido de formar chapa para o Senado, em 2026, com o atual governador Mauro Mendes (União Brasil). O acordo realizado entre Nogueira e Buzetti isolaria o atual senador Jayme Campos, que almeja se lançar ao governo do estado ou tentar a reeleição. Caso o acerto se concretize, a reportagem desta coluna apurou que o senador Campos pode sair do partido, visto que o atual vice-governador Otaviano Pivetta que herdará o mandato de Mendes caminha para ser candidato à reeleição.
The One Mission

Uma missão de 40 empresários brasileiros, que participaram da The One Mission, nesta última terça-feira, 30 de setembro, de uma rodada de negócios realizada em Miami, na MUST University, driblou as taxações impostas por Donald Trump e conseguiu impulsionar acordos bilionários nas áreas de carbono neutro, saúde, educação e inovação nos Estados Unidos. A comitiva idealizada por Mário Mendes e Fabiano Montez, reforça o protagonismo do Brasil na transição verde. Segundo os dois empresários, a iniciativa surgiu como resposta às barreiras impostas pelas taxações dos EUA ao mercado nacional e ganhou força ao reforçar a imagem do Brasil, em pleno ano da 30ª edição da Conferência sobre mudança do clima das Nações Unidas (COP-30).
The One Mission 2

No campo climático, o Brasil foi apresentado como uma verdadeira “green power house”. Em 2024, 88,2% da eletricidade nacional veio de fontes renováveis, diferencial estratégico para atrair data centers e aplicações de inteligência artificial, segundo Mendes. “Em créditos de carbono, o país detém potencial técnico para gerar dezenas de bilhões de dólares anuais”, apontou. Já Mário Mendes disse que “ao reunir clima, saúde, educação, finanças, logística e inovação, a The One Mission mostrou que o Brasil tem condições de escalar negócios de impacto global — desde a produção de Combustível Sustentável de Aviação, que pode alcançar 9 a 12 bilhões de litros ao ano, até a internacionalização de soluções em economia circular, saúde, tecnologia e capacitação profissional”.
Moratória da soja

Um requerimento da deputada Coronel Fernanda (PL-MT) foi aprovado nesta quarta-feira, 1º de outubro, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, em que convoca a ministra do Meio Ambiente e de Mudança do Clima, Marina Silva, para abordar a posição daquela pasta sobre o suposto uso da estrutura pública do Ministério em defesa da moratória da soja, um acordo privado firmado entre empresas cerealistas (tradings) e Organizações Não Governamentais (ONGs) no ano de 2006. Para a parlamentar mato-grossense esse acordo vem sendo tratado pelo governo federal como política pública, em desacordo com a legislação vigente. “A Moratória se transformou em um pesadelo para os produtores rurais em 2025”.
Proteção de cultivares

A CAPADR da Câmara aprovou, ainda, nesta quarta, o parecer favorável do deputado Alceu Moreira (MDB-RS) ao Projeto de Lei (PL) 1702 de 2019), de autoria do deputado Giovani Cherini (PL-RS), que moderniza a Lei de Proteção de Cultivares (Lei 9456 de 1997), responsável por garantir os direitos de propriedade intelectual e investimentos em pesquisa, e melhoramento genético. Entre outros pontos, o texto aprovado amplia de 18 para 20 anos o prazo de proteção das cultivares em geral, e de 18 para 25 anos no caso de espécies de ciclo longo, como videiras, árvores frutíferas, ornamentais, cana-de-açúcar e batata. O objetivo, segundo o relator da matéria, Alceu Moreira, é alinhar a legislação brasileira às regras internacionais da União Internacional para a Proteção das Obtenções Vegetais (UPOV) e estimular investimentos em pesquisa agrícola.
Brandão

De acordo com pesquisa do Instituto Opinião, do Paraná, aplicada entre 22 e 25 de setembro, em 63 municípios do estado do Maranhão (MA), o governador do estado, Carlos Brandão (PSB) é aprovado por 64,3% dos maranhenses. A desaprovação à atual gestão do governo maranhense desceu para 26%. Descartando os entrevistados que não quiseram opinar, a aprovação do governador chega a 71%. Na região de Imperatriz, no sul do estado – berço do agronegócio local, onde Carlos Brandão não era bem avaliado – sua atual gestão é bem avaliada por 72,8%, chegando a 79,8% se considerados apenas os que quiseram opinar.