[10:53, 23/10/2025] Luizão: Nova rodada da pesquisa Neokemp mostra queda do governador Jorginho Mello, mas liderança mantida; corrida ao Senado em Santa Catarina fica mais acirrada, com Amin e Décio Lima reduzindo distância para os líderes.
A mais recente pesquisa do Instituto Neokemp, divulgada pela Gazeta do Povo, redesenha o cenário político de Santa Catarina. O governador Jorginho Mello (PL) segue na liderança pela reeleição, mas registra queda além da margem de erro. Já na disputa pelo Senado, o quadro é de equilíbrio inédito: Carlos Bolsonaro (PL), que liderava com folga em setembro, perdeu quase 16 pontos percentuais e agora vê Esperidião Amin (PP) e Décio Lima (PT) encostarem.
O levantamento ouviu 1.008 eleitores em 87 cidades catarinenses entre os dias 20 e 21 de outubro de 2025, com margem de erro de 3,1 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Governo de Santa Catarina
No principal cenário, Jorginho Mello aparece com 41,8% das intenções de voto, seguido por João Rodrigues (PSD) com 19,9% e Décio Lima (PT) com 16,1%. Os indecisos somam 15,8%. Em setembro, Jorginho tinha 46% — uma perda significativa que não se traduziu em ganhos expressivos aos adversários.
Sem o nome de Décio Lima, Jorginho mantém 41,3%, mas segue em queda. João Rodrigues chega a 23,6%, enquanto Afrânio Boppré (PSOL) aparece com 6,2% e Fabiano da Luz (PT) com 4,9%.
Os índices de rejeição são liderados por Afrânio Boppré (25,3%) e Jorginho Mello (21,3%).
Senado mais disputado
O cenário para o Senado é o mais dinâmico. Carlos Bolsonaro (PL) ainda lidera o primeiro voto com 22,7%, mas caiu quase dez pontos em relação à pesquisa anterior. Caroline de Toni (PL) vem logo atrás com 20,3%. Esperidião Amin (PP) subiu para 15,8%, superando a margem de erro, e Décio Lima (PT) aparece com 17,5%.
Na soma de primeiro e segundo votos — critério usado pela Justiça Eleitoral — o resultado evidencia o novo equilíbrio:
• Carlos Bolsonaro (PL): 42,8%
• Caroline de Toni (PL): 40,6%
• Esperidião Amin (PP): 32,1%
• Décio Lima (PT): 30,9%
Em setembro, Carlos Bolsonaro tinha 58,5%, ou seja, uma queda de quase 16 pontos. O maior crescimento foi de Esperidião Amin, que ganhou seis pontos e entra de vez na disputa.
Na rejeição, Carlos Bolsonaro (37,5%) e Décio Lima (32,4%) lideram, enquanto Amin e Caroline de Toni registram índices baixos — 5,5% e 5%, respectivamente.
A disputa ao Senado em Santa Catarina, antes dominada por dois nomes, agora ganha contornos de empate técnico entre quatro forças. O jogo virou — e o eleitor catarinense parece disposto a embaralhar o tabuleiro.




























