O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que a conclusão do BRT (Bus Rapid Transit) na Grande Cuiabá está mantida e com data marcada: até abril de 2026. Apesar disso, o governo analisa a viabilidade do BUD (Bus Unit Double), um novo tipo de veículo articulado que poderia substituir o atual modelo do projeto, caso seja comprovada sua eficácia.
“O que está definido é BRT. Se ficar demonstrado que o novo modal tiver viabilidade, usando a estrutura que já foi construída, terá possibilidade para inserir o BUD. Não existe possibilidade de não concluir o BRT”, declarou Pivetta, em entrevista concedida na sexta-feira (17). Ele destacou que o povo “já sofreu muito” com o atraso no transporte público e reforçou que a entrega do sistema é prioridade.
Segundo o vice-governador, a alternativa do BUD surgiu após conversas internas e por determinação do governador Mauro Mendes. Ele explicou que o novo modelo é mais barato, versátil e menos dependente de infraestrutura pesada, ao contrário do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), projeto considerado “inviável financeiramente e tecnicamente”.
Iniciado em 2012 com custo estimado em R$ 1,4 bilhão, o VLT teve apenas 40% das obras concluídas e acabou abandonado, tornando-se alvo de investigações. Desde 2022, o Estado optou pela substituição do modal pelo BRT, cujas obras seguem nas avenidas da Prainha, Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e FEB, em Várzea Grande. O governo agora estuda se o BUD poderá operar utilizando a estrutura já em construção.


























