MATO GROSSO

“Não conseguimos nem falar com o prefeito”, dizem enfermeiros ao ameaçem greve em Cuiabá

publicidade

publicidade

Profissionais da enfermagem da rede municipal de Cuiabá ameaçam paralisar as atividades a partir desta sexta-feira (10), caso a Prefeitura não atenda às principais reivindicações da categoria, entre elas, o pagamento do adicional de insalubridade e melhores condições de trabalho no Pronto-Socorro Municipal.

A mobilização ocorre após a gestão Abilio Brunini (PL) decidir cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que muda o cálculo do benefício, limitando-o ao salário-base. O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Dejamil Soares, criticou a falta de diálogo. “Mandamos cinco ofícios desde que o prefeito tomou posse. Nem a secretária responde o WhatsApp. É um prefeito que está fechado, ele não dialoga, ele não conversa”, afirmou.

A categoria, que representa mais de 2.800 profissionais e compõe a maior parte da força de trabalho da saúde municipal, cobra uma mesa de negociação urgente. “Nós queremos sentar com Abilio e construir uma medida plausível. Se não houver abertura, a greve será votada na assembleia de sexta”, disse Dejamil. “Infelizmente, não gosto de fazer greve, dói, mata e sangra. E quem perde é a população.”

Leia Também:  GreenFarm retorna a Cuiabá com exposição de carros antigos, mini fazendinha e feira da agricultura familiar

Em nota, a Prefeitura informou que prepara uma compensação por meio da atualização da lei do Prêmio Saúde, com reajuste nos valores para amenizar o impacto financeiro. O TAC, assinado em 2023 e homologado pelo Judiciário, visa corrigir pagamentos irregulares de insalubridade, que somavam até R$ 48 milhões por ano.

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade