O juiz Marco Antonio Amorim, de Cuiabá, guarda com carinho uma das experiências mais marcantes de sua vida: o encontro com o papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada no Rio de Janeiro, em 2013. Na ocasião, ele foi um dos cinco jovens escolhidos, entre mais de 300 mil inscritos, para se confessar pessoalmente com o pontífice.
Em entrevista ao Jornal do Meio-Dia, da TV Vila Real, Marco relembrou o momento com emoção. “Foi um momento de grande graça. Pude receber o sacramento da confissão com o papa Francisco. Foi uma confissão com o rito que é de praxe”, contou.
Ele também destacou que recebeu do pontífice a indulgência plenária, o perdão total das penas temporais da alma. “Para todo católico, a morte do papa é um momento de luto. Para nós, ele é um pai na fé”, lamentou o magistrado.
Na época da visita papal ao Brasil, Marco era um estudante de Direito e alimentava o sonho de se tornar juiz — objetivo que hoje é realidade. “Imagino que uma bênção do santo padre, o papa, aumenta certamente as graças que todos nós já recebemos”, afirmou.
O falecimento do papa Francisco, ocorrido na manhã do último domingo (21), provocou comoção em todo o mundo. Para Marco Antonio, a memória do encontro segue viva como sinal de fé, vocação e esperança.
