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quinta-feira, maio 9, 2024
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Vini Hoffmann e o Instituto Casarão das Artes: transformando vidas e fortalecendo a comunidade

O trabalho de Vini Hoffmann, um dos fundadores do Instituto Cultural Casarão das Artes, tem gerado impacto positivo na comunidade do Pedra 90 e região

Vanessa Moreno

O trabalho de Vini Hoffmann, um dos fundadores do Instituto Cultural Casarão das Artes, tem gerado impacto positivo na comunidade do Pedra 90 e região. O instituto, comprometido em promover inclusão e acesso à cultura para a comunidade, tem desempenhado um papel fundamental na transformação da vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos na região.

Uma das principais missões do Instituto é criar uma integração intergeracional por meio de atividades artísticas e culturais, fortalecendo assim os laços comunitários e melhorando a qualidade de vida dos moradores.

Além disso, o Casarão das Artes se destaca por proporcionar acesso à cultura para aqueles que são carentes de atividades culturais. A iniciativa visa gerar e produzir atividades saudáveis inseridas em um processo de construção intelectual, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e o reforço da autoestima.

O Instituto mantém uma extensa lista de atividades gratuitas para a comunidade, que incluem aulas de Siriri, Percussão Alternativa, Dança de Salão, Stiletto, Dança de Rua, Violão, Operação de Áudio, Canto, Dança Afro, além do Atendimento Psicológico oferecido. O compromisso com a continuidade das atividades e o desenvolvimento do Espaço Cultural no Pedra 90 é evidente.

Para conhecer mais sobre o Instituto Casarão das Artes e saber o que está sendo feito, a RDM Cuiabá S/A conversou com Vini Hoffmann. Confira:

RDM Cuiabá S/A: Quando e quem fundou o Casarão das Artes?

Vini Hoffmann: O Casarão das Artes foi fundado em 2012, mas registrado oficialmente em 15 de março de 2013, por um grupo de jovens que fazia parte do projeto Agente Jovem, um projeto do Governo Federal. Desse projeto, nasceu um grupo de teatro amador. Esses jovens iniciaram sua jornada com apresentações teatrais amadoras em eventos, escolas e outros convites entre 2002 e 2003. Após o término do projeto, que era destinado a jovens de 15 a 17 anos, esse grupo continuou sua jornada e se uniu ao Grupo de Jovens Jjerus, onde faziam interpretações sobre os temas dos encontros desse grupo de jovens.

RDM Cuiabá S/A: Como surgiu a ideia de fundar o Instituto Casarão das Artes e qual é a sua visão para o futuro da instituição?

Vini Hoffmann: Aí, fiquei só eu que continuei no rumo das artes, e na carreira artística, fazendo parte do Grupo Tibanaré de teatro. Alguns anos depois, voltamos a nos reunir e, graças ao amor à arte e à cultura, desejávamos fazer algo para a comunidade. Inicialmente, eu e a Klistine Silva, que foi nossa primeira presidente, juntamente com antigos colegas de projeto e alguns outros novos companheiros de jornada que faziam parte do grupo de Jovens Jjerus, começamos com aulas de teatro ministradas por mim, exibições de cinema, além da montagem e apresentação da representação da Paixão de Cristo em parceria com o Jjerus. Viabilizando através de parcerias com grupos de teatro, música e dança de artistas do Mato Grosso e do Brasil, começamos a trazer apresentações artísticas até a praça do bairro. Logo após, vieram as aulas de Percussão Alternativa, possibilitadas através de uma parceria com o Instituto Cultural América, da produtora Cibele Bussiki. Essas aulas eram ministradas pelo arte-educador e músico, na época em formação pela UFMT, o Ed Carlos. Assim, nascia o Instituto Cultural Casarão das Artes, que até 2017 mantinha suas atividades em parceria com a Comunidade São Pedro – Pedra 90 e o Pároco na época, Padre Ademir, que sediava o espaço onde aconteciam nossas atividades de aulas e exibições de cinema. Em 2018, começamos a construir e movimentar o nosso espaço. Hoje, o Instituto Cultural Casarão das Artes é mais do que um espaço cultural. É um agente de transformação social, um ponto de encontro para a comunidade e um celeiro de talentos. Através da arte e da cultura, o Casarão promove a inclusão social e o desenvolvimento de habilidades, o resgate da autoestima e da autoconfiança dos alunos, criando oportunidades e perspectivas de futuro, e fortalecendo a identidade cultural local. A conclusão da nossa sede abrirá portas para novos projetos, parcerias e oportunidades. A organização é comprometida em continuar expandindo seu alcance e impacto, inspirando e empoderando a comunidade através da arte e da cultura.

RDM Cuiabá S/A: Quais são os principais objetivos e missões do Instituto em relação à promoção da cultura e arte na comunidade do bairro Pedra 90?

Vini Hoffmann: O objetivo do Casarão das Artes é continuar promovendo a democratização do acesso à arte, proporcionando um espaço de interação e uma opção de lazer para a comunidade do bairro Pedra 90 e região. Através da realização de atividades artísticas e culturais, buscamos sempre estimular o desenvolvimento cultural e pessoal dos participantes, fomentando a inclusão social e a integração comunitária. Além disso, desejamos contribuir para a regeneração social da região, para a promoção da cidadania e a qualidade de vida dos moradores dessa região que faz parte da periferia de Cuiabá. Buscamos sempre fortalecer a diversidade cultural e a valorização da identidade local. Tendo seus objetivos bem definidos, pensando sempre na democratização e acessibilidade das artes.

RDM Cuiabá S/A: Pode compartilhar alguns exemplos concretos de como as atividades do Instituto têm impactado positivamente a vida das crianças, jovens e adultos da comunidade?

Vini Hoffmann: Acho que uma das maiores provas de como a comunidade precisa e anseia por arte e cultura, mesmo sem saber dessa necessidade, ocorre porque, infelizmente, a periferia é ensinada que arte e cultura, atividades artísticas e culturais, como teatro, cinema, música, museus e outros espaços de arte, cultura e leitura, não são para eles, mesmo sendo gratuitos. Isso se deve ao fato de que os espaços são sempre centralizados e muito elitizados. Aprendemos aqui na periferia, com os nossos atendidos, que mesmo que alguns espaços tenham apresentações artísticas gratuitas, eles ocorrem em regiões nobres e centrais dos espaços urbanos e recebem pessoas lindas, sempre muito bem vestidas com seus carrões e seus vestidos de gala, com presenças ilustres. Então, não é para eles, porque eles não têm nem roupa nem “modos” para isso.

Uma prova disso é que muitas das nossas crianças estão conosco desde a fundação do nosso espaço, desde a primeira turma que abrimos, e elas amam sair para outros lugares, conhecer e se sentirem parte desses espaços, porque elas não vão estar lá no meio do público; elas vão ser os artistas que serão vistos no palco e aplaudidos por aqueles que, para elas, são de outro mundo e de outra realidade. Para os nossos alunos, a melhor coisa do mundo é mostrarem o que estão aprendendo nas aulas, se apresentando, seja aqui no nosso espaço quando recebem uma visita importante, ou nesses espaços elitizados para os quais são convidados a se apresentarem. Para eles, uma apresentação é um dia de festa, e cada vez mais recebemos novos alunos que desejam fazer parte dessa realidade. Muitos chegam tímidos, sem saber como e onde se encaixarem, mas logo acham seus lugares.

Então, para nós, isso é a melhor coisa que existe: a certeza de que trazemos a nossa arte e cumprimos o nosso papel social como artistas, mudando a realidade deles, apresentando-os a outros “mundos” e dando a eles a oportunidade de experimentarem essas belas experiências. Além de ensiná-los que podem ir aonde quiserem através da arte e da disciplina que a arte propõe, fazendo deles adultos mais confiantes e persistentes nos seus sonhos para mudarem as suas realidades.

RDM Cuiabá S/A: Qual é o papel da arte e da cultura na transformação social e no desenvolvimento desses indivíduos?

Vini Hoffmann: A nossa comunidade enfrenta grandes dificuldades de acesso aos espaços culturais e artísticos, como mencionado anteriormente, o que torna o projeto ainda mais importante para a população. Além de promover o acesso, buscamos fomentar a integração social e o desenvolvimento pessoal dos participantes, incentivando a criatividade, a autoexpressão e a valorização da cultura na nossa região. As atividades oferecidas permitem que os alunos aprimorem suas habilidades, descubram novas formas de expressão e ampliem seu repertório cultural. Isso contribui para a formação de indivíduos mais críticos, reflexivos e engajados com as questões sociais.

Outro aspecto relevante é a promoção da arte regional, mais alinhada com a realidade e os valores dos moradores da comunidade. Essa iniciativa permite que a população se reconheça nas expressões artísticas, discuta temas locais e reflita sobre sua própria realidade, contribuindo para a formação de uma identidade cultural mais forte e para a valorização das tradições locais.

Além da bolsa auxílio para os alunos, o que assegura a segurança alimentar dos mesmos, essa medida é especialmente importante em uma região como o Pedra 90, onde muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras e têm dificuldade de acesso aos alimentos. Cabe ressaltar que projetos como esse têm um impacto significativo na formação de valores e no desenvolvimento humano e social dos participantes, oferecendo aulas de arte, promovendo a integração social, e contribuindo, com certeza, para a formação de uma sociedade mais inclusiva, justa e democrática.

RDM Cuiabá S/A: Como o Instituto evoluiu desde o seu início? Houve algum desafio significativo ao longo do caminho?

Vini Hoffmann: Olha, o nosso espaço ainda está em construção; ainda estamos precisando de doações para continuar e finalizar a obra, mas já evoluímos bastante nessa questão. No início do nosso trabalho, antes mesmo de termos o nosso espaço (ou melhor, o lugar para construir), a gente mantinha as nossas ações com dinheiro próprio, o famoso “eutrocinio” (risos). Quando começamos a construção do nosso espaço, embora precisássemos mais do que nunca de ajuda da comunidade, de doações e tudo mais, era muito mais difícil conseguir doações, realizar eventos e obter incentivo. Já que, embora já tivéssemos meia década de trabalho com a comunidade, ainda não tínhamos muito reconhecimento, o que dificultava para manter as nossas ações e atividades, porque ainda não éramos considerados “confiáveis”. Mas, graças à parceria com artistas, amigos e conhecidos, começamos a construir o nosso espaço através de rifas, eventos, doações de materiais e dinheiro. Conseguimos uma parceria com a Juvam, através da Secretaria de Meio Ambiente, uma doação de madeira para dar o pontapé inicial da obra. Mesmo com a madeira, ainda precisávamos de bastante recurso para começar a construção. Então, tivemos que fazer empréstimo pessoal, contratamos uma empresa que nos deu um golpe, pegando parte do dinheiro, construindo apenas o muro e desaparecendo com o restante do dinheiro. Mas não desistimos; continuamos realizando nossas atividades e começamos a obra. Levantamos os pilares e cobrimos o espaço. Logo após isso, veio a pandemia, e tivemos que parar as nossas atividades, já que nossos alunos, inclusive grande parte que ainda está conosco, não tinham nem celular, imagine internet, para terem aulas online. Tivemos que parar as nossas aulas, mas continuamos o nosso trabalho com a comunidade entrevistando artistas locais através do Instagram e por meio de parcerias com o Itaú Social, Rede de Territórios Educacionais, Instituto André e Lucia Maggi e Instituto Joana Dark. Iniciamos o cadastro e distribuição de cestas básicas, atendendo mais de 250 famílias através de cestas básicas e vale gás, o que possibilitou o reconhecimento de grande parte da comunidade. Em 2019, com o auxílio da Secel – Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, começamos a voltar com as nossas atividades, através dos editais da Lei Aldir Blanc, seguindo, claro, todos os cuidados de prevenção para não contaminação com Coronavírus. Em parceria com o Espaço Roda, recebemos uma vaquinha que deu para dar prosseguimento com a obra, e mais tarde, com parceria com os alunos de engenharia da Univag, construímos a nossa biblioteca comunitária. As dificuldades ainda existem, e ainda precisamos de doações para manter as nossas atividades e dar continuidade à construção do nosso espaço, e para manter as aulas e o nosso espaço, pagar luz, água, internet, telefone, professores, profissionais de limpeza, lanche para as crianças – que ainda não conseguimos fazer porque ainda não temos uma cozinha nem eletrodomésticos para fazer esses lanches. Mas este ano vamos conseguir manter melhor as nossas ações através desse edital; o ano que vem já não sabemos (risos). Por isso, deixo um recado para os leitores dessa reportagem: que vocês podem confiar nas entidades sociais, porque existem muitas entidades sérias que fazem um trabalho maravilhoso e que, com isso, alcançam lugares que o poder público não conseguiria alcançar sozinho. Então, vão visitar espaços como o nosso, conhecer o trabalho e doarem. Aqui em Mato Grosso, temos o site DoeMT, um site criado por nós em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado que ajuda entidades como a nossa, entidades sérias, a manterem seus espaços funcionando. Um site onde você pode acessar, conhecer uma entidade que você se identifica e fazer uma doação mensal recorrente via cartão de crédito para ajudar essas entidades a manterem seus trabalhos, principalmente ajudando em gastos que os editais e emendas, que muitas vezes ajudam a manter essas entidades, não possibilitam que coloquemos nos projetos: gastos esses com água, luz, internet, esses gastos mensais que todo espaço tem. Então, conheçam o DoeMT, conheçam o Casarão das Artes e conheçam as entidades sociais de Mato Grosso.

RDM Cuiabá S/A: Quantas crianças e adolescentes o Casarão atende? Como vocês conseguiram expandir o alcance para atender mais?

Vini Hoffmann: Atualmente, até o momento (pois ainda estamos em período de inscrições para as nossas aulas, visto que algumas ainda não iniciaram), temos 120 alunos inscritos nas aulas de Siriri, Percussão Alternativa, Dança de Salão, Stiletto, Dança de Rua, Violão, Operação de Áudio, Canto e Dança Afro, além do Atendimento Psicológico que oferecemos. O que principalmente contribuiu para o aumento do alcance de nossas aulas foram as cestas básicas distribuídas durante a pandemia e, agora, a bolsa que estamos concedendo aos nossos alunos, uma vez que muitas das famílias precisam dessa segurança alimentar.

RDM Cuiabá S/A: O Instituto oferece aulas e oficinas em quais áreas artísticas? Como vocês escolhem as atividades a serem oferecidas e qual tem sido a receptividade da comunidade em relação a essa diversidade?

Vini Hoffmann: Temos aulas de Siriri, Percussão Alternativa, Dança de Salão, Stiletto, Dança de Rua, Violão, Operação de Áudio, Canto, Dança Afro. Além de oferecermos Atendimento Psicológico, Biblioteca Comunitária e um Estúdio de Gravação de Música.

As aulas são escolhidas levando em conta os pedidos feitos pela comunidade e outras atividades que consideramos importantes para trazer aos nossos alunos. Além de ser um espaço de lazer, é uma escola de formação em arte e cultura e ponto de cultura, com o intuito de ter um olhar crítico para a comunidade, promovendo discussões sobre responsabilidade social e democratização das linguagens artísticas e culturais. Isso é muito bem recebido pela comunidade, como prova o número de alunos, a frequência e a participação ampla e prolongada em nossas atividades.

RDM Cuiabá S/A: Quais são os resultados observados em relação aos jovens que passaram pelo Instituto?

Vini Hoffmann: Os resultados são bastante abrangentes e impactantes para a população da região. Dentre as principais expectativas, o destaque vai para:

Ampliação do acesso à cultura e à arte para a comunidade local, especialmente para os jovens, que têm a oportunidade de participar de atividades artísticas diversas e desenvolver suas habilidades.

Promoção da integração social e do desenvolvimento pessoal dos participantes, incentivando a criatividade, a autoexpressão e a valorização da cultura.

Formando indivíduos mais críticos, reflexivos e engajados com as questões sociais, por meio da discussão de assuntos relevantes e da formação de opiniões críticas.

Fortalecimento da identidade cultural local, por meio da valorização da arte e da cultura, além do fortalecimento das tradições regionais e da promoção da arte regional, alinhada com a realidade e os valores dos moradores da comunidade.

Melhoria da qualidade de vida da população, especialmente dos alunos do projeto que recebem bolsa para assegurar sua segurança alimentar, incentivando-os e contribuindo para a redução da desigualdade social na região.

Para alcançarmos esses resultados, seguimos uma metodologia em que a comunidade local é ouvida e envolvida na definição das atividades a serem realizadas. Por fim, esperamos ser uma iniciativa duradoura e de impacto positivo para a região, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva, justa e democrática. E isso tudo é observado através do número de inscrições no projeto, número de alunos que continuam conosco desde o início, número de apresentações realizadas pelos alunos, desenvolvimento da criatividade e da autoexpressão dos participantes, melhoria da autoestima e autoconfiança dos participantes, estimulando o pensamento crítico e reflexivo sobre temas sociais, possibilitando a descoberta de novos talentos e habilidades artísticas pelos participantes. Esses indicadores são importantes para medir o impacto social e cultural na vida dos participantes e na comunidade local, além de poderem ajudar a direcionar futuras ações e melhorias em nossas atividades, e isso é observado nos alunos mais antigos e também naqueles poucos que já não estão mais conosco.

RDM Cuiabá S/A: Quais são os desafios atuais que o Instituto enfrenta para continuar promovendo a cultura na comunidade?

Vini Hoffmann: Acho que a falta de continuidade de apoio. Atualmente, nossas ações são realizadas através do poder público, através de emendas parlamentares, editais públicos e privados, e as doações, que infelizmente são muito poucas e ainda não muito contínuas. Temos alguns doadores esporádicos que fazem doações únicas, sem recorrência. O que seria importante para a gente seria ter um recurso continuado, e/ou doações recorrentes como buscamos, através de pessoas físicas, empresários e doações com desconto em folha que pretendemos implementar em algumas empresas do estado. Então, se tiver algum empresário que tenha esse desejo, pode entrar em contato conosco.

RDM Cuiabá S/A: Quais são os planos futuros?

Vini Hoffmann: Ampliar ainda mais as nossas ações e nosso espaço. Ainda precisamos de uma cozinha funcionando e de mais espaço para construção de uma sala de dança para aulas de Ballet, que é um desejo antigo da comunidade que a gente não pode oferecer ainda por falta de uma sala adequada com tablado e espelho para realização dessas aulas, além de uma sala de aula para aulas de reforço escolar, além de aulas de redação, de cálculos para pré-vestibular, além da ampliação ainda maior das nossas atividades, trazendo outras aulas de arte e cultura, além de aulas técnicas e de profissionalização. E, lógico, nosso maior desejo é poder ser uma das referências nacionais como Espaço Cultural, podendo incentivar e instigar outros a fazerem o mesmo, levar arte e cultura para quem tem sede e anseio por essas ações.

RDM Cuiabá S/A: Como as pessoas interessadas podem apoiar ou colaborar com o Instituto Casarão das Artes?

Vini Hoffmann: As pessoas físicas e jurídicas podem fazer doações recorrentes via cartão de crédito pelo site DoeMT (Entidade – Instituto Casarão das Artes – doemt.ong.br), doação via PIX pelo nosso CNPJ 17.914.683/0001-95. E as empresas que podem adotar a nossa entidade para implementar doações recorrentes, que podem ser levadas para as suas empresas juntamente com seus colaboradores, conhecendo o nosso trabalho e implementando a doação recorrente com desconto em folha em suas empresas.

Também estamos participando das assembleias do Sicredi Ouro Verde, onde os cooperados podem doar até o dia 13 de março o valor de R$ 70, que recebem pela participação nas assembleias e podem optar por doar para o Casarão das Artes.

E, principalmente, seguindo a gente no Instagram e divulgando as nossas ações e a possibilidade de doações para seus amigos, familiares e colegas, essas ações podem estar auxiliando ainda mais o nosso trabalho a ter continuidade e atender muito mais alunos.

RDM Cuiabá S/A: Qual mensagem você gostaria de transmitir à comunidade local e às pessoas interessadas em promover a cultura e a arte?

Vini Hoffmann: Nós sempre dizemos aqui no Casarão das Artes que boas ideias devem ser copiadas, principalmente ideias que levam amor, cultura, arte e coisas boas para as pessoas. Então, quem quiser, pode seguir o nosso exemplo e desenvolver trabalhos em suas comunidades.

RDM Cuiabá S/A: Caso eu tenha esquecido de perguntar alguma coisa, fique à vontade para acrescentar.

Vini Hoffmann: Gostaria de deixar o convite aqui para os leitores que venham visitar e conhecer o nosso espaço, nosso trabalho e nossos alunos. Sigam a gente no Instagram (@institutocasaraodasartes), compartilhem as nossas ações, convidem seus amigos, parentes, vizinhos e conhecidos a fazer o mesmo. E, se puderem contribuir, contribuam, seja com o Casarão das Artes ou com outras entidades sociais em suas comunidades. Acreditem, se você não pode fazer, com certeza pode ajudar quem faz, seja com doações ou simplesmente divulgando o trabalho para que muito mais pessoas conheçam o nosso trabalho e que outros jovens e adolescentes possam conhecer e participar dessas ações sempre.

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