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terça-feira, maio 21, 2024
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Vereador: “Edna cometeu um crime e voltar seria uma afronta”

Para Luiz Fernando, a vereadora foi desrespeitosa ao fazer “acusações levianas” contra parlamentares

Por Enzo Tres, MidiaNews

O vereador Luiz Fernando (Republicanos) classificou como “uma afronta” a possibilidade de a ex-vereadora Edna Sampaio (PT) reassumir o mandato na Câmara Municipal.

A petista foi investigada pela Comissão de Ética devido à acusação de rachadinha com a Verba Indenizatória (VI). Na semana passada, ela foi cassada por 20 votos. Outros cinco parlamentares estavam ausentes.

Após a votação, o deputado federal Abílio Brunini (PL) – que também chegou a ser cassado em 2020 – apontou supostas irregularidades no processo e citou a possibilidade de retorno da petista por meio de decisões judiciais.

Para Luiz Fernando, a Comissão de Ética foi rigorosa ao julgar o caso.

“Com certeza a volta de Edna seria uma afronta. A comissão fez um trabalho excelente, respeitou os prazos de defesa da vereadora, ela só não apresentou. No decorrer da investigação, ficou provado que ela cometeu um crime”, afirmou ele ao MidiaNews.

“Ela vem praticando rachadinha desde o primeiro mês de mandato, transferindo [a V.I.] para uma conta no nome dela. Isso não deve ser feito, essas verbas são para gastos com o mandato. É um direito dela recorrer, mas a possibilidade de que retorne é mínima. Tudo que pudesse ser feito por parte da Câmara, foi feito. Agora depende da Justiça”, disse.

Luiz considerou que Edna fez acusações levianas contra os vereadores a fim de desvalorizar o julgamento deles.

Além disso, afirmou que a petista foi recordista ao ser a primeira parlamentar a ser cassada tendo 100% da quantidade de vereadores presentes na votação apoiando a perda do mandato.

“Fez acusações levianas, tirando a credibilidade de cada parlamentar. Como sempre, nos criticou dizendo que não respeitamos negros, mulher, dizendo que ela não tinha culpa”, afirmou.

“Procurei nos anais da Câmara e nunca houve um vereador cassado de forma unânime. Geralmente, tem ali uma porcentagem que apoiasse [o parlamentar julgado]. No caso dela, todos julgaram que ela cometeu ato de improbidade ao gerir a verba indenizatória em prol de si mesma”, completou.

Agora, o suplente da vereadora, Robinson Cireia (PT), deverá assumir a vaga na sessão de terça-feira (16).

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