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segunda-feira, maio 20, 2024
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Vereador cobra indiciamento de servidores investigados na Operação Espelho

Luis Cláudio cobrou também o afastamento dos agentes públicos

Por Alline Marques, Leiagora

O vereador Luis Cláudio (PP), aliado de primeira hora do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), ainda não se deu por satisfeito com o indiciamento apenas de empresários alvos da Operação Espelho, que investiga um esquema de fraude em contratos médicos nos hospitais do estado. Para ele, ainda espera-se que os servidores envolvidos sejam apontados e indiciados também, além de cobrar o afastamento destes agentes públicos.

A Polícia Civil informou o indiciamento de 22 empresários acusados de montar um cartel que intensificou as ações durante o período da pandemia de covid-19. A organização criminosa era responsável por determinar a internação dos pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) sem necessidade, visando o aumento dos lucros.

“Vamos deixar claro, o indiciamento foi apenas por empresários, estamos ansiosos para saber quem serão os servidores indiciados, há uma servidora indiciada no processo, porém, o inquérito ainda não avançou sobre todos os agentes públicos e é esse nosso interesse. Não se faz negociata em uma secretaria se não tiver participação efetiva do servidor. Esperando ansioso por essa nova fase do inquérito que tramita no MP”, afirmou o parlamentar, que vinha cobrando uma atuação da Polícia Civil junto à saúde do Estado.

A pressão para que a gestão estadual também fosse investigada vem do discurso do prefeito de que o governador Mauro Mendes (União) estaria utilizando a máquina contra a administração municipal, alvo constante de operações.

Luis Cláudio também aproveitou para defender que todos os servidores investigados ou indiciados sejam afastados, até para que ele possa se defender e provar ou não sua inocência. “Manter o servidor atuando na pasta sendo indiciado pelo MP acho pouco razoável, comprometedor até para o alto escalão do Estado”, finalizou.

A cobrança ao indiciamento de servidores deve-se também à polêmica que foi criada pelo fato que ficou conhecido como a “mulher da SES”, que seria uma servidora que liderava os esquemas junto aos empresários. O assunto chegou a repercutir na Assembleia e até mesmo no Executivo, mas os deputados optaram pode deixar a cargo da PJC a conclusão das investigações.

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