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sexta-feira, maio 17, 2024
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Veja Ranking | Ex-deputados têm mais emendas empenhadas do que Lúdio, Moretto e Barranco

O levantamento feito pelo Leiagora leva em consideração o orçamento aprovado no ano passado e por isso incluem os ex-deputados

Por Jardel P. Arruda, Leiagora

Os dois únicos deputados de oposição declarada ao governador Mauro Mendes (União), Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT), junto com o deputado Valmir Moretto (Republicanos), são os que menos tiveram emendas parlamentares empenhadas nos primeiros 7 meses de 2023. Chama atenção, ainda, o fato de que até mesmo ex-deputados conseguiram garantir o empenho de mais emendas, a exemplo do delegado Claudinei (PL), João Batista (PP) e Allan Kardec (PSB).

Vale destacar que o levantamento realizado pelo Leiagora leva em considerações valores referente ao orçamento elaborado ainda no ano passado para 2023, por isso, incluem os ex-deputados.

Também é relevante a discrepância dos valores: enquanto Lúdio (R$ 1.063.790,00), Moretto (R$ 1.270.000,00) e Barranco (R$ 1.398.985,00) tiveram menos de R$ 1,5 milhão empenhados, Claudinei teve R$ 2.981.402,62, João Batista teve R$ 6.505.886,00 e Allan Kardec R$ 9.930.387,60.

Hoje, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan é, inclusive,  quem  mais teve emendas empenhadas nestes primeiros sete meses de 2023. Em seguida vem a deputada estadual Janaina Riva (MDB), com R$ 8.626.038,00 empenhados, e os deputados Paulo Araújo (PP) e Elizeu Nascimento (PL), com R$ 8.485.400,00 e R$ 7.820.680,00 empenhados respectivamente.

Por que os ex-deputados possuem emendas?

As emendas parlamentares são indicadas nas leis orçamentárias anuais (LOA), as quais são constituídas um ano antes da execução. Ou seja, os deputados que estavam no mandato em 2022 indicaram as emendas para serem executadas em 2023.

Por outro lado, os novos parlamentares, que assumiram mandato em 2023, como Claudio Ferreira (PTB), Diego Guimarães (Republicanos), Juca do Guaraná (MDB) e Fábio Tardim (PSB), ainda não possuem emendas indicadas para este ano. Mas, indicarão para 2024. Atualmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) está em tramitação na Assembleia e os parlamentares já se articulam para garantir junto ao Executivo a execução das emendas que serão levadas à Lei Orçamentária Anual (LOA).

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