O deputado afirma que se fosse candidato não teria medo de adversários
Por Luíza Vieira, Leiagora
O deputado estadual Fábio Tardin (PSB) afirmou que se fosse candidato à Prefeitura de Várzea Grande em 2024 não escolheria adversários. Somado a isso, questionou a falta de aproximação da pretensa candidata do Partido Liberal à cidade industrial, chegando a ironizar a quantidade de votos que a deputada federal Coronel Fernanda (PL) teve no município nas disputas do ano passado.
“Se eu fosse candidato, não teria problema nenhum, pode vir João, José e Mané, não tem problema nenhum. Quem quer ganhar eleição, não pode escolher adversário”, alegou o deputado após ser indagado se preferiria disputar a prefeitura contra a Coronel ou Flávio Frical (PL).
Eleito duas vezes vereador por Várzea Grande, Tardin chegou a conquistar a presidência da Câmara Municipal, foi eleito deputado estadual na legislatura passada e é um dos fortes nomes que poderão brigar pela prefeitura no pleito que se aproxima.
Dentre os 29.709 que o elegeram deputado, 18.818 partiram do eleitorado várzea-grandense. Quando questionado se a deputada estaria sendo aventureira por entrar na disputa, ele respondeu:
“Acredito que qualquer pessoa pode ser candidata. Ela teve quantos votos lá? [acredito que uns três], bastante votos, né [risos]. É muito voto, se você fizer uma análise”, afirmou rindo.
Acredito que qualquer pessoa pode ser candidata. Ela teve quantos votos lá? [acredito que uns três], bastante votos, né [risos]. É muito voto, se você fizer uma análise
Em sua candidatura à Câmara Federal, a Coronel teve um total de 3.108 votos, em Várzea Grande. Dentre as demais possibilidades do PL, há o veterano na disputa, Flávio Frical que ficou em segundo lugar em 2020, conquistando 44.176, contra os 50.918 de Kalil Baracat (MDB), que saiu vencedor. Abílio Brunini (PL) também é destaque após ter 14.728 votos, no ano passado, no entanto, o parlamentar deve disputar pela prefeitura de Cuiabá.
Além disso, Tardin destaca que a cidade precisa de nomes que tenham uma relação de ligação com o município, como não é o caso da deputada federal.
“Várzea Grande é acostumada a dar presentes para quem sai de Cuiabá, sai de outros lugares, para ser candidatos lá. Nós temos vários [casos] no passado que já aconteceram, mas cada eleição é uma eleição até porque não estou focado na eleição, estou focado no meu mandato. A construir, levar algo de bom, Várzea Grande precisa de pessoas que tem lá ligação com a cidade, assim vamos dizer”, argumentou.