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sexta-feira, maio 3, 2024
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Supermercado adere à campanha nacional contra violência doméstica

A Casa Aurora recebeu no fim de agosto o título de “supermercado amigo da mulher”.  O reconhecimento foi dado pela Rede de Frente, uma entidade nacional e também conhecida como ‘Rede de enfrentamento à violência contra a mulher’, patrocinada pelo Concilia Instituto.

Na prática, as lojas da Casa Aurora da cidade de Sinop (Centro e Vitória Régia) prepararam suas equipes para perceberem sinais e acolherem mulheres que possam estar sendo vítimas de violência doméstica.

“Elas podem fazer um pequeno X, na palma de uma das mãos, que nossos colaboradores estarão atentos aos sinais. Sabemos que elas também podem estar acompanhadas de seus abusadores. Para isso também estaremos atentos”, explica a coordenadora de Recursos Humanos do supermercado, Adriana Saes Rodrigues.

Além de ter sido criada uma rede, com diversos estabelecimentos, entidades públicas e também do terceiro setor, o que a campanha visa é fornecer orientações e alternativas às vítimas, que serão informadas de seus direitos, tipos de serviço que pode procurar e, caso necessite, denunciar a violência sofrida.

A Rede também acompanha mulheres que têm medidas protetivas contra seus agressores, encaminhando-as para atendimentos psicológicos, assistenciais, resolução de questões cíveis, inserção no mercado de trabalho e cursos profissionalizantes.

“A Casa Aurora sempre esteve e estará atenta às questões sociais. Nós entendemos que a violência doméstica é um mal que assola nossa sociedade e que, se pudermos ajudar, uma mulher que seja, a se informar e tomar medidas cabíveis, nós faremos. Estamos muito felizes por termos recebido este título e de sermos um local seguro para as vítimas”, afirma a empresária a frente da gestão da Casa Aurora, Cristhini Sangaletti.

VIOLÊNCIA – A campanha nacional da Rede de Frente lembra que a violência doméstica não é apenas a física, que seria, por exemplo, bater, empurrar, atirar objetos, sacudir, morder, puxar os cabelos, cortar ou queimar. Existem outros tipos de violência que uma mulher pode vir a sofrer. São elas:

Psicológica: ações como intimidar, constranger, isolar, explorar, manipular, fazer vigilância constante.

Sexual: constranger a presenciar, a manter ou participar de relação sexual não desejada.

Patrimonial: ações como reter, subtrair ou destruir seus objetos, documentos, bens, valores, direitos ou recursos.

Moral: caluniar, difamar ou injuriar.

DISQUE-DENÚNCIA – Para denunciar alguns dos tipos de violência citados acima, ligue: 180 (Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal) ou, no caso da Rede de Proteção à mulher de Sinop, entre em contato pelo telefone (66) 99662-9771. O número tem WhatsApp e está disponível 24 horas por dia.

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