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terça-feira, maio 7, 2024
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Servidores fazem protesto; enfermagem ameaça greve na sexta

 

Mídia News

Servidores públicos municipais realizaram um protesto na tarde desta quarta-feira (3) em frente à Prefeitura de Cuiabá contra o corte do adicional de insalubridade, que é pago mensalmente junto com os salários.

Ao todo, 4.422 profissionais foram afetados com a medida. Desses, 4.392 são da área da Saúde.

Durante o protesto, servidores da Enfermagem informaram que devem parar os serviços na sexta-feira (5) caso o benefício não seja pago.

O presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso (Sinodonto), Leandro Arruda, afirmou que todos os servidores foram pegos de surpresa com o corte.

“A insalubridade equivale a 40% do nosso salário e isso foi cortado de uma forma desumana, abrupta, na véspera da Páscoa. Quem vai arcar com nossas despesas, nossos boletos?”, questionou.

Ele criticou o fato da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não ter buscado um diálogo com os servidores antes de tomar a medida.

“O pagamento retroativo não garante que a gente vai reorganizar a nossa vida financeira. As nossas contas estão totalmente comprometidas com essa situação. Hoje, na Odontologia nós temos um impacto de R$ 3 mil a R$ 4 mil por mês [nos salários]”, acrescentou.

A agente comunitária de Saúde Nadia Siqueira Gonçalves afirmou que a gestão está “massacrando” os servidores.

“O nosso salário, só para você ter uma ideia, não é pago pela Prefeitura, vem verba federal. A única coisa que o prefeito paga para nós é o adicional de insalubridade, que foi cortado. É uma falta de respeito, uma desumanização. Nós estamos sendo massacrados por essa gestão”, afirmou.

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