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quinta-feira, maio 9, 2024
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Sérgio Ricardo diz que dívida da Saúde é ‘caixa preta’ e avalia prorrogação da intervenção em Cuiabá

De acordo com o novo presidente do TCE, até dia 19 de dezembro deverá haver um posicionamento tanto do MP, quando da Corte de Contas no processo da intervenção

Por Alline Marques, Leiagora 

O novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, alegou que as dívidas da Saúde de Cuiabá são uma ‘caixa-preta’ e todos os dias descobre-se mais contas a serem pagas. Além disso, os atrasos já teriam causado a falência de algumas empresas fornecedoras do município. Inclusive, a questão financeira é um dos pontos que estão sendo analisados na decisão de pedir ou não a prorrogação da intervenção na Saúde da Capital.

“Temos uma situação de dívidas antes da intervenção, outra que aparece durante a intervenção e uma dívida que vai ficar depois da intervenção. Nós temos empresas que se apresentam quebradas, falidas, não recebem há dois ou três anos. Não pode ser assim, o poder público tem que comprar e pagar, não pode dar calote. Existem dívidas que ainda estamos levantando. A dívida da saúde é uma caixa-preta. Todo dia descobre uma coisa, uma dívida”, afirmou o conselheiro, na manhã desta terça-feira (21), durante a posse dele como presidente do TCE.

Sérgio Ricardo também destacou que está sendo feito um levantamento minucioso e garante que havera responsabilizados. O conselheiro também informou que a prorrogação da intervenção está sendo debatida desde a semana passada. Além dele, também participaram do debate o desembargador Orlando Perri, relator do processo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e o procurador Geral de Justiça, Deosdete Cruz Júnior.

 

A dívida da saúde é uma caixa preta. Todo dia descobre uma coisa, uma dívida

Já nesta semana o debate deve ser ampliado com a participação da interventora Danielle Carmona, e também da equipe da saúde de Cuiabá. Ele adianta que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) também deve ser chamado para a conversa, assim como irá conversar com o governador Mauro Mendes (União) para saber qual será a participação do governo caso a intervenção seja prorrogada.

Ricardo também aponta que a questão da saúde de Cuiabá depende não apenas de boa vontade, mas de recursos. “Vamos estudar a situação atual e queremos saber: ‘o prefeito vai conseguir dar conta de gerir a saúde de Cuiabá com todas as suas prioridades?’ ‘Vai dar conta de seguir com o que está sendo feito pela intervenção?’ Se sim, ela se encerra no dia 31, se não, pode continuar. Vamos discutir e estamos discutindo desde semana passada”, afirmou.

O conselheiro ainda adiantou que até o dia 19 de dezembro deverá haver um posicionamento do Tribunal de Contas e do Ministério Público referente à prorrogação da intervenção.

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