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sexta-feira, maio 17, 2024
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Omar Aziz rasga elogios para o Ministro Gilmar Mendes durante sabatina de Luis Felipe Salomão para a Corregedoria do CNJ

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º), por 24 votos a 1, a indicação do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão para o cargo de corregedor nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Nesta quarta, o ministro do STJ foi sabatinado por senadores durante cerca de duas horas. Os presidentes do STJ, Luis Humberto Martins, e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira, acompanharam a audiência.

O senador Omar Aziz fez questão de parabenizar a indicação e fazer uma analogia da  impiedade do Ministro e Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Judiciário não tem heróis, o Judiciário é o equilíbrio de uma nação. Longe de mim querer dar aula para V. Exa sobre como vai ser seu comportamento à frente do Conselho Nacional de Justiça, mas é um alerta que nós temos que fazer.

É um alerta, porque esse super-heróis, quando chega a verdade na população, eles caem, mas o estrago que fizeram na vida de muitos… E não é só um não, vários deles; fizeram isso em vários estados. Eu mesmo sofri isso. E até hoje não conseguiram me tornar réu, porque não têm absolutamente nada.

Então, o Judiciário é o equilíbrio de uma nação. E aqui eu falo no Ministro Gilmar Mendes e queria falar em outros ministros também, que poderiam ter enfrentado e não enfrentaram.

Eu vi o Gilmar Mendes em Portugal. Ele não conseguia andar porque aparecia sempre um debiloide lá para desmoralizar um homem que estava pedindo igualdade no julgamento das pessoas, e o CNJ naquele momento, Ministro Luis Salomão, infelizmente cruzou os braços para os abusos, para a criminalização.

Por isso que se tornou o país hoje que corre o risco sério em relação a nossa democracia, que foi construída a duras penas e eu fui um dos que ajudou a construir essa democracia, por isso que eu posso falar agora, porque eu lutei contra tudo isso, contra o retrocesso, pela volta das diretas, por ter um Judiciário independente.

E fiz isso na prática, no meu estado eu fiz isso. O Eduardo fez seu papel como Governador e eu fiz o meu: eu aumentei o índice da alíquota de repasse para o Judiciário porque eu entendia que, quanto mais o Judiciário tivesse condições de não estar com o pires na mão, pedindo ajuda do Governador para repassar mais dinheiro, mais independência ele teria para julgar as pessoas, concluiu o senador.

DA REDAÇÃO

 

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