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quinta-feira, maio 9, 2024
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Saneamento ineficaz cria falta de segurança hídrica e afeta produção de alimentos e qualidade de vida nas cidades

Da redação

A condição de Mato Grosso como celeiro do mundo é negativamente afetada pelos desafios atuais a serem enfrentados em relação ao saneamento básico. Os problemas existentes relacionados à captação e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, além dos resíduos sólidos criam um quadro que inviabiliza a chamada segurança hídrica, que afeta não apenas os produtores rurais, mas a população que vive nas cidades.

Neste sentido, um dos importantes avanços trazidos pelo Marco Legal do Saneamento é o incentivo à regionalização destes serviços. Para avançar nas discussões do tema, em especial na situação da Bacia do Sepotuba, Tangará da Serra sediará, no próximo dia 28 (quinta-feira), o Seminário da Água, evento que possibilitará o debate sobre estes desafios, além da apresentação de propostas, por parte de especialistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil.

Para que a regionalização seja de fato eficiente, é preciso que haja o respeito à autonomia dos municípios, que, conforme a Constituição Federal, possuem a titularidade do saneamento básico, que inclui, além do fornecimento de água e do tratamento e coleta de esgoto, a macrodrenagem e o manejo de resíduos sólidos urbanos.

Secretário Executivo da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes (Aprofir), Afrânio César Migliari ressalta que os produtores rurais dependem cada vez mais da qualidade da água. E isso, explica ele, passa por avanços no saneamento básico nas cidades. Como exemplo, o executivo destaca a questão do esgotamento sanitário que, sem o tratamento devido, gera prejuízos ao meio ambiente e à produção de alimentos.

“Cada vez mais precisamos melhorar o uso da água nas cidades. E isso vale também para a questão do esgoto, já que rios sujos não possuem água de qualidade e isso afeta a produção. A melhoria no saneamento nas cidades representa, entre outras coisas, a melhoria na produção”, salienta.

Migiliari lembra que Tangará da Serra, quinto maior município de Mato Grosso, está entre as prioridades da Aprofir, que tem atuado para melhorar a qualidade da água e, por consequência, a segurança hídrica. Para ele, é de fundamental importância que a região na qual o município está inserido, a Bacia do Rio Sepotuba, precisa avançar como um todo para obter os resultados necessários.

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