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quarta-feira, maio 1, 2024
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Reforma ministerial: Ministros deixarão governo para concorrer nas eleições

Pelo menos nove ministros deverão deixar seus cargos para disputarem cargos na eleição deste ano. Nesta quinta-feira (17),presidente Jair Bolsonaro fechou os nomes os ministros que vão deixar o primeiro escalão até o fim do mês, quando haverá uma reforma ministerial.Pelas regras eleitorais, os ministros têm até 2 de abril para deixar os cargos e poderem disputar o pleito de outubro deste ano. Esses ministros estão de saída do governo porque vão disputar uma vaga no Senado ou nos governos estaduais nas eleições de outubro

PRÉ-CANDIDATOS

Em 14 meses, governo Bolsonaro teve saída definitiva de 7 ministros | A  Gazeta
Vão deixar o governo para se candidatar: Tarcísio Freitas (Infraestrutura)Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)João Roma (Cidadania)Flávia Arruda (Secretária de Governo)Tereza Cristina (Agricultura)Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional)Gilson Machado (Turismo)Onyx Lorenzoni (Trabalho)Braga Netto (Defesa), que deverá ser o vice de Bolsonaro nas eleições.

TROCA DE CADEIRAS
Como sempre acontece em ano de disputa eleitoral, a tendência na maioria das trocas é assumir a pasta algum executivo que já esteja na atual estrutura dos ministérios. É o caso, por exemplo, da Agricultura, em que o secretário-executivo, Marcos Montes, tem apoio da bancada ruralista.Na Defesa, a mudança é considerada mais estratégica. Bolsonaro estuda o colocar o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, à frente da pasta.Com isso, iria para o comando do Exército o atual comandante de Operações Terrestres da Força, general Freire Gomes, nome considerado alinhado ao bolsonarismo.Em outros ministérios, ainda há indefinição sobre os substitutos, porque partidos aliados como o PP e o PL, sigla de Bolsonaro, querem ocupar mais espaço.

DEU NA MÍDIA
Ucrânia faz balanço: 57 mortos e 169 feridos no primeiro dia de invasão  russa - CNN Portugal
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia vem tomando o lugar da pandemia da Covid-19 no ranking de temores do brasileiro. É o que diz uma pesquisa divulgada pelo instituto Ipespe. Segundo o levantamento, o medo da ampliação do conflito atinge 65% dos brasileiros, enquanto os que ainda estão “com muito medo” do coronavírus somam 15%, abaixo dos 23% analisados na medição anterior.Para o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, “os números são explicados pela centralidade na mídia da guerra na Ucrânia, acompanhada do recuo da quantidade de casos e o anúncio da desativação de medidas restritivas em várias cidades”. Aqueles que disseram não terem “medo” do vírus aumentaram de 38% para 48%.

PAUTA FORTE
Muito ruído em torno do nome do novo diretor-geral da Polícia Federal que mudou o responsável por investigar políticos. Há 11 meses à frente da Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção, o delegado Luiz Flávio Zampronha será substituído por Caio Pellim, que desde o ano passado era o superintendente regional da Polícia Federal no Ceará.Caberá agora ao paulista Pellim, de 42 anos, tocar a equipe responsável pelos inquéritos que investigam Jair Bolsonaro, assim como outros políticos, incluindo filhos do presidente. Zampronha, que agora deixa o cargo, é conhecido por ter sido o responsável na PF pelas investigações do mensalão e da Operação Spoofing, que dois anos atrás prendeu, os hackers que invadiram os celulares de dezenas de autoridades, entre elas, os procuradores da Lava-Jato e Sergio Moro.

INFLAÇÃO

Ministério da Economia vê volta de investimentos mais rápida do que em  outras crises - Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do  Brasil
O Ministério da Economia projetou, pela primeira vez, um índice de inflação acima da meta perseguida pelo Banco Central em 2022. Índices acima da meta já eram apontados pelo mercado, mas o ministro Paulo Guedes vinha ressaltando que as previsões eram pessimistas e que o país ia surpreender. Agora, porém, a previsão do governo chega a ser pior do que a feita por analistas de mercado ouvidos pelo Boletim Focus, do Banco Central, na semana passada.De acordo com o Boletim Macrofiscal, da Secretaria de Política Econômica do Ministério, Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, deve chegar a 6,55% neste ano.

PACOTE DE BONDADES
Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou uma série de atos. Os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Previdência e Trabalho) também participaram do evento. Entre medidas anunciadas estão:a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – cada cidadão com conta no fundo poderá sacar até R$ 1 mil;a antecipação das duas parcelas do 13º salários de aposentados e pensionistas;a criação de um microcrédito digital, que permitirá a pessoas com nome sujo ter garantia para empréstimos; ea ampliação de crédito consignado, que prorroga a possibilidade de contratação de crédito consignado aos beneficiários de programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil, e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

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