Local não chamava atenção e ficava escondido nos fundos da distribuidora
Por Karine Arruda, Leiagora
O delegado responsável pela Operação Ceres, Luiz Felipe Leoni, contou que o galpão, para onde eram levadas as cargas de cervejas desviadas, possui grande semelhança com uma estrutura de guerra, conhecida como bunker. Além de ser um local escondido e que não chama a atenção, os policiais também tiveram dificuldades para acessar o espaço.
“O depósito nos chamou atenção pela maneira com que ele era lacrado, quase que um bunker de guerra. Foi muito difícil a gente conseguir ingressar ali pra poder ter acesso na parte interna do depósito”, disse.
Em coletiva à imprensa, realizada na manhã dessa quinta-feira (14), na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), Luiz esclareceu o que havia levado os policiais à identificação do local.
“O galpão era um anexo da distribuidora e nos chamava bastante atenção porque ele crescia para o fundo. Um galpão estrategicamente montado para não chamar muito atenção de quem passava na rua.”
O delegado também contou que além do desvio de cargas de cerveja, as denúncias feitas à polícia continham informações de que outros produtos estariam sendo guardados no depósito.
“Ali dentro, certamente, aconteceram outras práticas criminosas que a gente ainda está investigando, por exemplo, foram encontrados cigarros que a gente já mandou para a perícia.”