A Câmara aprovou o parecer por 277 votos a favor e 129 contra. Eram necessários 257 para manter a prisão.
Vanessa Alves
A primeira dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, se pronunciou contra a votação da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara Federal pela soltura de Chiquinho Brazão, preso por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. A votação ocorreu na última quarta-feira (10), e cinco deputados federais de Mato Grosso votaram a favor da soltura.
Em suas redes sociais, a primeira dama disse estar profundamente desapontada com o voto dos parlamentares do Estado.
“Não concordo com essa prerrogativa que os parlamentares são amparados pela constituição, de que prisões de parlamentares no exercício do mandato têm de ser submetidas aos plenários da câmara, ou do senado, no caso dos senadores. Isso é absurdo e ultrapassado! Continuarei a erguer minha voz por justiça e igualdade de gênero, lutando contra a violência doméstica e o feminicídio. Precisamos urgentemente de leis mais severas e de um compromisso real com a proteção das mulheres.”, frizou Virgínia Mendes.
Veja também Botelho defende prisão de deputado acusado de matar Marielle
Votação
Os deputados federais que votam a favor da soltura de Chiquinho Brazão foram Abílio Brunini, Amália Barros, Coronel Fernanda e José Medeiros, ambos do Partido Liberal e Coronel Assis do União.
A Câmara aprovou o parecer por 277 votos a favor e 129 contra. Eram necessários 257 para manter a prisão.