Jean Gusmão
Os peritos criminais da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso) estiveram na Assembleia Legislativa (AL-MT), esta semana, para reivindicar aos deputados a convocação dos aprovados no último concurso da área, e uma adequação na carga horária de trabalho dos profissionais, alterando de 44 para 40 horas semanais.
A categoria está aguardando a aprovação das vagas de peritos criminais e técnicos em necrópsia da Politec para possam ser nomeados os aprovados do concurso, já que o prazo limite é até o mês de abril para que esses cargos sejam ocupados.
“É de interesse da categoria a criação de 20 vagas para peritos criminais e mais 20 para técnicos em necrópsia. Este concurso vence agora dia 29 de abril, mas já teve prorrogação, e o limite para aprovar essas vagas está no nosso cronograma de que serão nomeadas”, pontua o perito criminal Flávio Yudi.
A preocupação dos peritos é que a categoria corre o risco de perder as vagas solicitadas, com o fim o prazo para nomeação dos aprovados. O interior de Mato Grosso seria o mais prejudicado. Segundo os peritos que estiveram na AL-MT, os polos da Politec estão com um baixo efetivo de profissionais, e além da distância, existe um crescente aumento nas demandas de trabalho.
Flávio Yudi explica que há também outras reivindicações da categoria, como a adequação na carga horária de trabalho. A categoria espera que o governador equipare igualmente com nos demais servidores de outros órgãos estaduais.
“Nós esperamos uma adequação, pois somos a única categoria de profissionais dentro dos servidores públicos do estado que trabalha 44 horas semanais. Seria uma questão de justiça para a carreira, que trabalha 44 horas, enquanto outros trabalham 40 horas semanais”, acrescenta.
Agora, os profissionais da Politec esperam que os deputados trabalhem em regime de urgência para a aprovação das vagas, sem colocar emendas ou pedir substitutivo, já que isso atrasaria todo o processo de convocação e nomeação dos aprovados.