Por Ademir Galiztki
No século XVII, Paris ganhou o título de “Cidade Luz”. À frente de sua época, Paris sempre despertou interesse em boa parte da população que a visitava – passageiros, viajantes e turistas de todo o mundo. Suas ruas sempre cheias demonstram que Paris não dorme; os movimentos em suas ruas são incessantes, 24 horas por dia. No início, a cidade era iluminada com grandes tochas de candeeiros, para que sempre houvesse luz. No entanto, o título de “Cidade Luz” só surgiu por volta de 1667, um dos períodos mais violentos da cidade, com muitos ataques nas ruas e avenidas. A cidade foi iluminada para tentar reduzir essa onda de violência, que diminuiu gradativamente. Com o passar do tempo, as tochas foram substituídas por lâmpadas mais potentes, abrangendo até os bairros periféricos. Isso só foi possível com a chegada de um novo xerife, que assumiu a segurança da Cidade Luz, a capital da França.
Hoje, com tanta tecnologia e iluminação LED cada vez mais potentes, Paris continua merecendo o título de Cidade Luz. A Torre Eiffel, uma das principais atrações e um dos maiores símbolos da capital francesa, é ainda mais charmosa quando iluminada à noite. Não deixe de visitar a Torre Eiffel, considerada um dos maiores espetáculos da Terra, que oferece muitas atrações como restaurantes. Outro ponto imperdível é o Arco do Triunfo, construído entre 1806 e 1836. Do alto do Arco, é possível ter uma vista panorâmica de Paris.
A Avenida Champs-Élysées, conhecida como a mais charmosa e visitada do mundo, é o lugar ideal para compras apaixonantes. Ali estão as maiores grifes da alta costura e do luxo. O Museu do Louvre, considerado o maior museu do mundo, não pode ficar de fora do seu roteiro turístico na Europa.
A Galeria Lafayette é outro ponto imperdível. Prepare o bolso, pois aqui estão as melhores grifes do mundo, como Louboutin, Dior, Chanel, Louis Vuitton, MAC e Benefit. Mesmo que o dinheiro esteja curto, vale a pena perder algumas horas admirando as maravilhas da galeria. Ao lado, estão a Ópera de Paris e o Palácio Garnier.
Não deixe de visitar as famosas pontes de Paris. A Ponte Alexandre III, sobre o Rio Sena, é uma das mais visitadas e foi cenário de um clipe da cantora Adele. A Pont des Arts é conhecida pelos seus cadeados do amor. Reserve pelo menos dois dias para explorar Montmartre, um bairro boêmio repleto de atrações.
O Museu Picasso, onde a carreira do artista começou, abriga mais de 240 pinturas suas. Paris, com mais de 2.300.000 habitantes, é considerada o centro cultural do mundo.
Cuiabá: Cidade Verde
Cuiabá, que já foi muito mais verde do que o verde da nossa bandeira, sofreu uma grande perda com os preparativos para a Copa do Mundo. Foram derrubadas 2.700 árvores, e tenho absoluta convicção de que menos de 10% foram repostas. A natureza ainda chora por isso. Não vi nenhum movimento significativo para replantar essas árvores, exceto por algumas ONGs e projetos como o Projeto Verde Novo do Juvam e Tribunal de Justiça, Projeto Cuiabá Mais Verde e Projeto Plantar.
Desde 2009, sabíamos que Cuiabá seria uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Com o início das obras em 2012 e 2013, muitas árvores foram arrancadas para a construção do VLT. Como resultado, o calor aumentou significativamente, exacerbado pelo concreto e asfalto. Isso tornou o calor ainda mais insuportável na nossa capital. Com a retirada dessas árvores, também foi afetada a beleza de Cuiabá e o habitat de pássaros e pequenos animais.
O projeto do VLT continua sem conclusão, e a nossa Ilha da Banana permanece abandonada. Moro em Cuiabá há quase 40 anos, desde 1983. Conheço bem a cidade e amo esta terra abençoada, onde construí minha família. A nossa querida Cuiabá merece melhores condições, pois pagamos nossos impostos caros e mal retribuídos.
Apesar dos problemas, acredito na recuperação da natureza e que Cuiabá poderá recuperar o título de Cidade Verde. Viva Cuiabá, viva a natureza! Sou paranaense e vivo em Cuiabá desde 1983. Amo meu Paraná e minha querida Cuiabá, cidade verde.