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domingo, julho 7, 2024
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Preços do milho podem reagir com eventual problema na América do Sul

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O cenário de preços baixos do milho no mundo pode sofrer alteração caso a safra na América do Sul apresente problemas relevantes e haja menor disponibilidade do cereal, disse a INTL FCStone no relatório “Perspectivas para Commodities”, divulgado nesta sexta-feira (6/10). “Com as lavouras do Hemisfério Norte já em fases finais, as atenções nos próximos três meses devem ficar centradas na safra da América do Sul, em período de plantio”, explicou no documento a analista de Mercado da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi.

Segundo a consultoria, a estimativa é de que a área plantada na Argentina com o cereal cresça quase 6% ante a do ciclo 2016/2017, alcançando 5,4 milhões de hectares. O crescimento deve se dar apesar da ampla oferta e da pressão sobre os preços do milho no País, porque as exportações argentinas do cereal não são taxadas como as de soja, diz a FCStone. O plantio já está em pleno andamento em algumas regiões e por ora as condições climáticas são favoráveis, mesmo com as chuvas que caem em algumas áreas.

No Brasil, a consultoria reforçou previsão de queda de cerca de 10% da área da safra verão 2017/2018, assim como de uso de áreas cultivadas com milho no ciclo passado para o plantio de soja neste. O movimento é estimulado pela ampla oferta no mercado interno e por preços em baixa. A FCStone também reafirmou previsão de produção na 1ª safra 20% menor que na 2016/2017, porque “dificilmente a produtividade do ciclo 2016/2017 será repetida neste ano”.

A consultoria reportou que a semeadura do milho verão 2017/2018 está adiantada no Rio Grande do Sul e atrasada em outros Estados, em virtude do tempo seco no Centro-Sul do País até o fim de setembro. “Estes atrasos podem incentivar uma redução ainda maior da área de verão do cereal”, diz Ana Luiza.

A analista ponderou que as exportações aquecidas no segundo semestre têm impacto positivo, mas limitado nos preços, por causa da elevada disponibilidade de milho. Se as vendas externas do cereal do ciclo 2016/2017 chegarem a 30 milhões de toneladas, os estoques finais devem ser de 20 milhões de t, estima a consultoria.

“Por mais que o Brasil possa exportar volumes bem maiores que este, a oferta de outros exportadores, como EUA, Argentina e Ucrânia, também está elevada”, disse a FCStone.

Soja

Sobre a soja, a consultoria comentou que o balanço da oferta e demanda global se mantém confortável, deixando espaço limitado para altas expressivas de preços. Qualquer problema com a safra sul-americana nos próximos meses pode mudar a situação, já que a demanda segue aquecida e a oferta se concentra em poucos países.

No Brasil, apesar da falta de chuvas no Centro-Sul em setembro e do atraso do plantio em algumas regiões de Mato Grosso e Paraná, não foram registradas grandes perdas, segundo a consultoria. Para outubro, a FCStone relata normalização do regime de chuvas, permitindo o progresso do cultivo nestas regiões e plantio em outros Estados. A consultoria reiterou projeção de produção na safra 2017/2018 acima de 100 milhões de t – no começo de setembro, a estimativa foi de 106,7 milhões de t na temporada.

Na Argentina, há temores de que as chuvas volumosas recentes atrasem o plantio da oleaginosa. Já há previsão de área plantada menor em comparação à da safra 2016/2017, lembra a FCStone. A possibilidade de ocorrência de La Niña no fim do ano também mantém produtores apreensivos, porque poderia tornar o clima mais seco no Sul do Brasil e na Argentina. Mas caso venha a se confirmar, acrescenta a consultoria, o fenômeno será de baixa intensidade.

Trigo

Quanto ao trigo, o mercado continuará focado no fim da colheita do Brasil e início na Argentina, diz a consultoria. No Sul do Brasil, as chuvas foram limitadas em julho e agosto, prejudicando o desenvolvimento das lavouras na região. Na Argentina o cenário é inverso: grande parte das lavouras sofreu danos causados por chuvas recorrentes e excesso de umidade no solo.

“A oferta argentina ainda é incerta, mas o volume projetado ainda consegue suprir a demanda interna e as exportações. O cenário de estoques bastante reduzidos no Mercosul deve ser manter até o fim de 2017/2018”, disse no relatório o analista de mercado João Macedo.

A FCStone avaliou também que a projeção de área plantada menor na safra 2017/2018 feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) são inferiores às indicadas pelo mercado. “Relatos apontam reduções mais intensas no plantio do que os 9,5% esperados pela Conab”, ponderou Macedo no documento.

Na Argentina, a FCStone reforçou que a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) reduziu sua perspectiva de produtividade, de 3,32 toneladas/hectare em agosto para 3,12 toneladas/hectare em setembro, por causa do excesso de umidade e de algumas geadas em áreas produtoras, assim como seca em certas regiões do país. A Bolsa projeta produção de 16,5 milhões de t neste ano, abaixo das 17 milhões de t colhidas no ano anterior, porque, além de prejudicar o rendimento, o clima adverso também limitou a expansão de área.

Autoria: Estadão Conteúdo

Não há brasileiros entre as vítimas da tempestade Nate, diz Itamaraty

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O Ministério das Relações Exteriores informou que, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas da tempestade tropical Nate, que atingiu a América Central. As autoridades seguirão acompanhando a situação por meio das embaixadas na Costa Rica, em Honduras e na Nicarágua, em coordenação com o núcleo de assistência a brasileiros, em Brasília.

“O Brasil expressa suas condolências às famílias das vítimas e votos de pronta recuperação aos feridos e manifesta solidariedade aos povos e governos desses países”, disse o Itamaraty, em nota.

Nate provocou estragos na América Central e deixou ao menos 25 mortes, ao passar por Honduras, Costa Rica e Nicarágua. Hoje, a tempestade avança sobre a província mexicana de Yucatán e pode se transformar em furacão de categoria 1, com ventos de até 150 quilômetros por hora, no mar do Golfo do México, antes de chegar à região de Nova Orleans e Lousiana, nos Estados Unidos na madrugada do dia (7).

Se realmente subir de categoria, Nate vai se tornar o 14° furacão da temporada deste ano no Oceano Atlântico.

Edição: Denise Griesinger

Moscou espera que Trump repense sua decisão sobre acordo nuclear iraniano

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Moscou acredita que presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repense sua decisão sobre o futuro do acordo nuclear com o Irã, afirmou o ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov. A informação é da Agência EFE.

“Esperamos que a decisão final que será adotada pelo presidente dos Estados Unidos parta da realidade, porque trata-se de um programa extremamente necessário”, disse Lavrov em coletiva de imprensa em Astana.

Segundo o responsável da diplomacia russa, o acordo, conhecido formalmente como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), constitui “uma das conquistas mais importantes da comunidade internacional” e “contribui para reforçar o regime da não-proliferação de armas nucleares”.

“Por isso, sua plena conservação seria muito importante e a participação dos EUA nesse processo é, sem dúvida, um fator muito relevante”, explicou.

Trump reiterou anteriormente que Teerã não está cumprindo com o “espírito” do pacto que acordou com os Estados Unidos, então governado por Barack Obama, e outras cinco potências mundiais, Alemanha, China, Rússia, França e Reino Unido.

O presidente americano anunciou, além disso, que está a ponto de revelar sua decisão sobre se deve parar de certificar o acordo nuclear do Irã.

A decisão de Trump não significa a saída dos Estados Unidos do acordo com o Irã, mas abre um processo que poderia desembocar no reatamento das sanções a Teerã pelo seu programa nuclear, um passo que provavelmente suporia o fim do pacto que une esses dois países e às outras cinco potências.

* É proibida a reprodução total ou parcial desse material. Direitos Reservados

Da Agência EFE

Crédito rural: Plano ABC aumenta 224,9% em valores contratados

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O número de contratos de crédito dentro do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) cresceu 1.318% no bimestre julho-agosto, em comparação com igual período de 2016, informou em nota o Ministério da Agricultura. Em termos de valores, o avanço no período foi de 224,9%. Em julho-agosto foram firmados 227 contratos, ante 16 em igual período de 2016, operações que somaram R$ 146,5 milhões, ante R$ 45 milhões em julho-agosto do ano passado. Já a área coberta passou de 3.836 hectares para 56.093 hectares.

A redução dos juros do Plano Safra 2017/18 é apontada como o principal motivo do incremento, explica o coordenador do Plano ABC no ministério, Elvison Ramos. “A expansão foi surpreendente e muito acima das expectativas”, disse. Entre as unidades da federação, São Paulo teve o melhor desempenho em julho-agosto, com crescimento de 5.500% em números de contratos e mais de 500 mil vezes em expansão da área. Tocantins lidera em valores, com aumento de 43.500%.

Autoria: Estadão Conteúdo

Pesquisa vai fazer varredura e diagnóstico sobre MT e Brasil da corrupção

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Por Jonas da Silva

A direção do site e revista 3 Poderes fechou contrato com o PENSAR BRASIL Instituto de Cidadania e Estudos Avançados para realizar pesquisas a fim de elaborar o mais completo diagnóstico da política de Mato Grosso e do Brasil.

A empreitada será feita nos 26 Estados e Distrito Federal (DF) e vai se iniciar pelo Estado, Rio de Janeiro,  Minas Gerais e São Paulo. Locais de maiores investigações sobre desvios de dinheiro público e corrupção generalizada, informa o diretor-presidente e publisher do grupo Rede de Mídias Brasil (inclui o site e revista RDM), publicitário e advogado João Pedro Marques. Ele diz que o contrato para o trabalho de campo foi firmado na quarta-feira em Brasília.

Em Mato Grosso, o levantamento será realizado em todas as regiões do Estado a partir da entrevista com a opinião pública, com todos os estratos sociais, segundo regras e parâmetros científicos de pesquisas. E vai abranger questões relacionadas à administração pública, no que diz respeito ao grau de satisfação dos cidadãos mato-grossenses com a gestão Pedro Taques (PSDB), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) e demais prefeitos do Estado.

Será abordada ainda na pesquisa temas como: em quem o eleitor votou na eleição passada; se repetiria o seu voto no mesmo candidato. Saber qual a influência dos prefeitos na eleição para que o eleitor do município avalie quem ele vier a apoiar em 2018.

Prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (PSB) e o governador Pedro Taques (PSDB) estão sob pressão. Imagem: Montagem Widson Maradona/Rede de Mídas Brasil

A pesquisa vai escutar os  mato-grossenses para saber a insatisfação deles quanto aos protagonistas dos escândalos de corrupção recentes do Estado. Haverá ainda pesquisa sobre a bancada federal de Mato Grosso em Brasília.

“Será uma pesquisa das mais extensas já realizadas em Mato Grosso. Tudo por faixa etária, grau de instrução e credo que a pessoa pratique. Teremos um diagnóstico político completíssimo sobre a gestão pública, a ética e a moralidade no serviço público, como nunca antes já visto”, afirma João Pedro Marques.

Intenção de voto

A pesquisa vai procurar ouvir também na modalidade espontânea e estimulada a intenção de voto para presidente da República e governador. Além de buscar avaliação sobre o grau de satisfação dos eleitores com os poderes constituídos do Estado de Mato Grosso (Executivo-Legislativo-Judiciário).

O levantamento de opinião pública vai buscar a avaliação dos cidadãos referente às instituições. Tais como, Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Ministério Público do Estado, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Justiça Federal, Polícia Federal, PolÍcia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro e Assembleia Legislativa.

Obama aponta concentração de riqueza como motivo da instabilidade política no mundo

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Por Mailson Prado

Líderes empresariais reuniram-se nesta quinta-feira (5) em São Paulo para acompanhar palestras relacionadas ao gênero comunitário global. O encontro promove os alicerces que direcionam a importância da cidadania global, e teve como o palestrante principal o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Foto: Elizabeth Shafiroff/Reuters
Foto: Elizabeth Shafiroff/Reuters

“Em um mundo em que só 1% controla a riqueza, não haverá estabilidade política”, descreveu Obama no Fórum Cidadão Global, organizado pelo Valor e pelo Santander/AAdvantage, segundo a versão online do jornal Valor Econômico. “Concentração de riqueza é a receita para polarização [política]”, completou.

O principal tema do fórum é debater sobre as principais vertentes e as ferramentas utilizadas para estimular a cidadania, onde o cenário é de constante mudança. Outro vetor é o aspecto do desenvolvimento econômico e as alternativas para reduzir as desigualdades sociais. “Conforme trabalhamos para reduzir a desigualdade, precisamos trabalhar para fechar a distância entre ricos e pobres”, afirmou o ex-presidente Obama.

Barack Obama em seminário do Valor na quinta-feira (5/10/2017). Foto: Silvia Constanti/Valor

O ex-presidente continuou sendo um líder de comunicação em relação ao avanço da civilidade em todo o mundo. Além de ser um dos maiores defensores dos papéis do cidadão.

Nomes como Martin Wolf, editor e comentarista econômico do “Financial Times”, e Robert Salomon, professor da Stern School of Business da New York University participaram do evento nesta quinta-feira.

Crescimento

O jornalista afirmou que para ampliar o crescimento no Brasil é necessário que o país faça poupança doméstica de cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo ainda o jornal Valor Econômico. Atualmente, esse índice de dinheiro interno é de cerca de 16%, segundo dado do segundo trimestre deste ano.

Wolf afirmou que o Brasil tem condição de crescer em torno de 3% a 4%. Ele destacou o bom potencial do Brasil no recursos naturais, empreendedorismo e melhorias no capital humano e educação.

Os ingressos para o evento com Obama e outras personalidade variaram de R$2.500,00 à R$7.500,00 com duração de cerca de 4 horas no total. A última visita de Obama ao Brasil foi em 2011, quando esteve no Rio de Janeiro e Brasília, onde visitou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Crédito: Edição: Jonas da Silva

Brasil exportou 21% menos café em setembro, segundo MDIC

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A exportação brasileira de café em grão em setembro (20 dias úteis) alcançou 2,177 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 21% em relação a igual mês do ano passado (2,755 milhões de sacas). Em receita cambial, houve queda de 21,6% no período, para US$ 359,6 milhões em comparação com os US$ 458,8 milhões registrados em setembro de 2016.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2/10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em setembro apresenta queda de 8,35% em termos de volume (em agosto os embarques somaram 2,376 milhões de sacas).

A receita cambial foi 6,5% menor, considerando faturamento de US$ 384,6 milhões em agosto passado.No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, o volume exportado é de 19,542 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 9,15% em comparação com igual intervalo de 2016 (21,510 milhões de sacas). A receita cambial, porém, é um pouco maior (1,07%), passando de US$ 3,262 bilhões em 2016 para US$ 3,297 bilhões este ano.

Autoria: Estadão Conteúdo

Balança comercial tem superávit recorde de US$ 5,178 bilhões em setembro

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Foto: AMAGGI Agro

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 5,178 bilhões em setembro. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. Os dados foram divulgados hoje (2) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

De janeiro a setembro deste ano, a balança acumula superávit de US$ 53,283 bilhões. O valor também é o maior da história. O governo estima que a balança comercial terminará 2017 superavitária em mais de US$ 60 bilhões.

Caso se confirme, será o maior resultado anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016.

O principal motivo para o bom desempenho da balança neste ano é o crescimento dos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional). Também aumentaram as quantidades exportadas de alguns produtos.

A balança comercial tem superávit quando as exportações (vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior) superam as importações (aquisições de produtos e serviços no exterior).

No mês de setembro, as exportações brasileiras ficaram em US$ 18,666 bilhões, superando os US$ 13,488 bilhões em importações. As exportações cresceram 24% em relação a setembro de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante agosto deste ano, houve queda de 10,2% sob o mesmo critério.

As importações, por sua vez, aumentaram 18,1% na comparação com setembro do ano passado e subiram 11,8% em relação a agosto deste ano, também segundo o critério da média diária.

Destaques

Em setembro cresceram as exportações de itens básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). Entre os básicos, foram destaque as vendas de soja em grão (alta de 178,8% na comparação com setembro de 2016) e milho em grão (95,7%).

Nos manufaturados, produtos como torneiras e válvulas (437,1%), máquinas para terraplanagem (86,1%) e tratores (72,2%) encabeçaram a alta das exportações. Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como catodos de cobre (779,3%).

Nas importações, cresceu a compra de bens de capital (34,5%), combustíveis e lubrificantes (26,4%), bens de consumo (15,9%) e bens intermediários (15,1%).

Autoria: Agência Brasil

Empresário preso em operação tem contrato com Ministério Público

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Por Jonas da Silva

A empresa S3S Serviços de Inteligência e Informática, do empresário José Marilson da Silva, preso na semana passada na Operação Esdras, presta serviço para o Ministério Público Estadual de Mato Grosso (MPE), conforme contratos e documentos que a reportagem teve acesso. O contrato em questão é para fornecimento e implantação de solução de call center (central telefônica, sistema de gestão e suporte).

O empresário é apontado como responsável pela implantação do sistema clandestino de grampos (interceptações telefônicas) no âmbito da cúpula da Polícia Militar, revelado em maio pelo próprio governo Pedro Taques (PSDB) em nota. O efeito imediato do crime foi a queda do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, primo do governador. O caso provocou conflito entre poderes e revelou a espionagem oficial praticada contra políticos, advogados, jornalistas, médicos, juízes e desembargadores.

O contrato é o de número 042/2017 e foi assinado no dia 12 de julho, entre a secretária-geral do MP, promotora Anne Karine Louzich Hugueney Weigert, e o representante da empresa, Rogério de Souza. O termo tem validade de julho de 2017 a novembro de 2020 e o valor é de R$ 29,546 mil.

Detalhe sobre as informações do contrato entre o MPE e a S3S

Detalhe sobre as informações do contrato entre o MPE e a S3S

Após a revelação do caso, um inquérito policial militar e outras investigações foram abertas, como no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que provocou conflito entre poderes e instituições e batalhas judiciais, tal o tamanho do impacto causado e subsequentes questionamentos sobre práticas feita por autoridades na máquina pública.

Como a disputa na Justiça entre a Ordem dos Advogados do Brasil, secção Mato Grosso (OAB-MT) e o Ministério Público. E a rusga entre o governador Pedro Taques e o desembargador Orlando Perri, que investiga o caso no âmbito do Tribunal de Justiça (TJMT), quando este determinou a prisão de um secretário.

O caso de grampo também resultou em exoneração ou substituição de secretários do governo. Como Paulo Taques, em maio. E prisões de outros investigados, figuram o ex-secretário e delegado Rogers Jarbas(Segurança Pública), coronel Airton de Siqueira Júnior (Justiça e Direitos Humanos), cuja autorização foi feita pelo desembargador Perri ao deflagrar a Operação Esdras.

A denúncia original das escutas pela PM de Mato Grosso foi feita ao governador pelo ex-secretário de Segurança Pública, promotor Mauro Zaque, em 2015.

A reportagem entrou em contato com porta-voz do Ministério Público para saber se representante da instituição iria comentar ou falar sobre o contrato da S3S. Mas, a porta-voz disse que as informações estavam na seção transparência do MP.

(Colaborou Widson Maradona)

Índice de Preços ao Produtor registra alta de 0,31% em agosto, diz IBGE

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação teve alta de 0,31% em agosto, divulgou hoje (27/9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a evolução dos preços na porta das fábricas, o que não contabiliza impostos ou custo com frete.

Com o resultado de agosto, a queda de preços acumulada em 2017 diminuiu, de -1,29% para -0,99%. No período de 12 meses encerrado em agosto, o IPP acumula 1,66% de alta.

Das 24 atividades industriais analisadas, 11 tiveram alta nos preços e as principais contribuições para a taxa positiva em agosto vieram do refino de petróleo e produtos de álcool e dos alimentos.

Ao longo do ano, a queda no preço dos alimentos é o principal fator que puxa a taxa geral para baixo. A variação desses preços só foi positiva em maio e, de janeiro a agosto, a taxa soma -8,07%.

Em agosto, os preços do açúcar refinado de cana, do açúcar cristal e do leite foram os principais impactos que contribuíram para a queda de preços. O resultado se refletiu em produtos que os utilizam como matéria prima, como o leite condensado e os bombons e chocolates de cacau.

Na divisão de categorias econômicas, os bens de capital tiveram variação de -0,19% no índice de preços, enquanto os bens de consumo registraram alta de 0,91%. Para os bens intermediários, houve estabilidade.

Autoria: Agência Brasil