Início Site Página 2402

Falta de chuva atrasa plantio de soja e preocupa produtor de Goiás

0
(Foto: Foto: Thinkstock)

A falta de chuvas está atrasando o plantio de soja em Goiás, segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja-GO). A estimativa é de que tenham sido semeados em torno de 5% dos 3,350 milhões de hectares previstos para esta safra. No mesmo período do ano passado, 15% da soja havia sido semeada.

“As chuvas no final de setembro e nos primeiros dias de outubro até incentivaram o início do plantio no sudoeste goiano, a principal região produtora, mas com a estiagem das últimas semanas o cenário é de preocupação”, disse a entidade em nota.

O produtor Adriano Barzotto, de Rio Verde, contou à Aprosoja que na primeira quinzena de 2016 cerca de 70% de suas lavouras estavam instaladas. Este ano, sem a umidade necessária, ele conseguiu semear somente 10% da área. “A nossa região começou a plantar no dia 4 de outubro e já parou no dia 7”.

Já em Mineiros, no extremo sudoeste de Goiás, o produtor Rogério Vian ainda não iniciou o plantio da safra da oleaginosa. Vian espera no mínimo 50 milímetros de água para o solo atingir a umidade adequada. “A temperatura está muito alta, 38°C-40ºC direto, e isso preocupa muito. A gente tem muito medo de como essa chuva vai vir, porque as primeiras chuvas costumam vir com pedra, muito vento.”

Autoria: Estadão Conteúdo

Liderança em coaching atrai colaboradores do setor algodoeiro ao Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica em Sapezal

0

Como reconhecer e capacitar talentos num ambiente de trabalho? Como lidar com as diferenças entre colegas e eventuais conflitos? Como tirar o melhor proveito possível do trabalho em equipe? Essas e outras questões estão em debate durante o treinamento “Liderança em coaching”, que está sendo realizado no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica Ampa/IMAmt do Núcleo Regional Noroeste, em Sapezal (a cerca de 500 km de Cuiabá) desde segunda-feira (dia 16).

Esse treinamento está sendo oferecido pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT), com o objetivo de qualificar a mão de obra utilizada em escritórios, fazendas, usinas de beneficiamento e outras unidades ligadas à produção algodoeira na região. Na próxima semana, entre os dias 23 e 25, o mesmo treinamento acontecerá no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Médio Norte, em Campo Novo do Parecis.

Em Sapezal, 16 pessoas estão participando do treinamento “Liderança em coaching”, que tem como facilitadora Camila Andressa dos Santos. Com o auxílio de vídeos e dinâmicas de grupo, Camila, que é graduada em Engenharia de Produção, motivou os participantes (homens e mulheres) a falarem e debaterem experiências vividas no dia a dia de seu ambiente de trabalho. Entre os temas discutidos, um dos que mais provocaram discussões foi sobre os diferentes tipos de liderança, abordando as características que definem e diferenciam o líder democrático, o líder autoritário e o líder liberal.

“Fizemos uma dinâmica, que resultou numa encenação teatral”, conta Camila, que disse estar também aprendendo com os alunos inscritos no treinamento. Nesta quarta-feira (18 de outubro), foi enfatizada a importância do feedback no dia a dia dos colaboradores como ferramenta de avaliação de ações realizadas e/ou resultados obtidos individualmente ou em grupo.

Lilian Shmathz, gerente de Recursos Humanos da Fazenda Três Coqueiros, está participando do treinamento com outros colaboradores da empresa sediada em Sapezal. Embora tenha larga experiência na área de RH, Lilian está sempre disposta a aprender e decidiu participar do treinamento em “Liderança em coaching” não só como forma de ampliar sua rede de contatos (networking), mas também em busca de melhorar o ambiente de trabalho na empresa.

Esse treinamento é realizado com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

Encontrado arroz de 4 mil anos original da Amazônia

0

Há aproximadamente 4.000 anos, agricultores que habitavam a região amazônica descobriram como manipular arroz selvagem para que as plantas pudessem fornecer mais alimento. Foi o que descobriram arqueólogos do Reino Unido e do Brasil, em uma pesquisa promovida pela Universidade de Exeter (Inglaterra) e financiada em parte pelo Conselho Europeu de Pesquisa.

Os pesquisadores encontraram evidências de que os antigos habitantes sul-americanos aprenderam a cultivar maiores áreas de arroz usando variedades de grãos adaptados para a região. Eles imaginam que essa experiência pode ter sido perdida após 1492, quando os europeus chegaram e a população indígena foi dizimada, de acordo com o estudo publicado na revista Nature.

A evidência do sucesso dos primeiros produtores de arroz nas vastas zonas úmidas perto do rio Guaporé, no estado de Rondônia, poderia ajudar os agricultores da atualidade. Com as amostras encontradas seria possível desenvolver cultivares de arroz menos suscetíveis à doenças e mais adaptáveis aos efeitos das mudanças climáticas do que as variedades de origem asiática que são usadas atualmente.

Os arqueólogos analisaram 16 amostras de plantas microscópicas de dez períodos diferentes encontrados durante escavações conduzidas no ano 2014 pela Universidade de São Paulo no sudoeste da Amazônia. Foram encontrados pedaços microscópicos de sílica em um nível de solo que sugere que o arroz começou a desempenhar um papel mais preponderante na dieta de pessoas que viviam na área, o que levou ao aumento do cultivo do cereal com o passar do tempo.

As mudanças na proporção de restos de casca, folha e caule encontrados em diferentes níveis do solo também sugerem que os residentes da Amazônia se tornaram agricultores mais eficientes ao longo do tempo, produzindo mais grãos e menos folhas. O arroz cultivado, Oryza sp, também se tornou maior ao longo do tempo em comparação com o arroz selvagem cultivado pela primeira vez pelos sul-americanos.

“Este é o primeiro estudo a identificar quando o arroz selvagem começou a ser cultivado para a alimentação na América do Sul. Nós descobrimos que as pessoas estavam produzindo sementes cada vez maiores. Mesmo que eles também estivessem comendo plantas selvagens e domésticas, incluindo milho, palmeiras e abóbora, o arroz selvagem era um alimento importante, e as pessoas começaram a cultivá-lo nas margens do rio”, afirmou o professor que liderou a pesquisa, José Iriarte, da Universidade de Exeter.

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems

Mamão/Cepea: disponibilidade de frutas graúdas aumenta em outubro

0

O volume de mamões com maior calibre aumentou em outubro, segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, impactando negativamente na comercialização.

Esse cenário está atrelado às temperaturas mais amenas nas regiões produtoras até o início de setembro, principalmente à noite, o que permitiu um maior tempo de permanência das frutas nos pés. Assim, os mamões alcançaram maior calibre e, com a elevação das temperaturas ao longo do mês, a maturação ideal.

Além disso, a ocorrência de mancha fisiológica, que deveria diminuir neste mês, ainda é grande. Na virada de setembro para outubro, as roças mais antigas de formosa sofreram bastante com problemas de qualidade.

 Segundo relatos de produtores consultados pelo Hortifruti/Brasil, mais de 80% da variedade comercializada no mês passado era graúda e apresentava manchas, o que limitou as negociações, principalmente no Espírito Santo e em Minas Gerais, responsáveis pela maior parte das vendas de mamão formosa no mercado interno.

Com a finalização de roças velhas em novembro e a menor variação climática, a qualidade da fruta deve melhorar.

Por: CEPEA/ESALQ

Avanço do agronegócio no Brasil depende de tecnologia na gestão

0

As plataformas digitais têm auxiliado à aproximação do jovem ao campo, facilitando as sucessões.

O próximo passo para o avanço do agronegócio no Brasil é a aplicação da tecnologia na gestão das propriedades, afirma João Adrien, diretor da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

“Hoje usamos tecnologia para produção e o próximo passo é usar essa tecnologia para gestão, para que consigamos planejar em longo prazo”, disse ele durante 6º Fórum Nacional de Agronegócios, realizado em Campinas, no interior de São Paulo. Adrien participou de um debate sobre governança e sucessão no agronegócio durante o evento. Para o representante, a questão do gerenciamento das propriedades ainda é um obstáculo para o desenvolvimento do setor no Brasil e a tecnologia pode auxiliar na questão. “De fato temos essa revolução acontecendo”, afirmou sobre as inovações no campo.

“Hoje, funcionário cumprimenta o patrão pelo drone”, disse. O diretor executivo de produtos e negócios do Sicred, Cidmar Stoffel, acrescentou que as plataformas digitais têm auxiliado à aproximação do jovem ao campo e que isso facilita as sucessões.

Autoria: Camila Turtelli – O Estado de S.Paulo

Foto: Eduardo Monteiro/Divulgação

Cerca de 15 milhões contribuíram para o PIS/Pasep por 20 anos; saiba como sacar

0

Criados em 1971, os fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) funcionaram, por quase 20 anos, como uma poupança particular. A cada ano, o trabalhador tinha direito a receber o rendimento das cotas e podia sacar todo o crédito em caso de aposentadoria, doença grave ou ao completar 70 anos.

Os fundos vigoraram até 4 de outubro de 1988. Com a promulgação da Constituição, a arrecadação do PIS/Pasep passou a ser destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que empresta a empresas do setor produtivo. O PIS é destinado aos trabalhadores da iniciativa privada. O Pasep, aos servidores públicos.

No entanto, falhas na comunicação entre o governo, as empresas e os trabalhadores fizeram muitos não sacarem as cotas dos fundos, mesmo cumprindo os requisitos para a retirada. No ano passado, uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que 15,5 milhões de brasileiros tinham abonos do PIS/Pasep a receber.

Desde o ano passado, a promoção de campanhas reduziu pela metade o contingente de brasileiros que ainda não sacaram o benefício. Para zerar o passivo e injetar R$ 15,9 bilhões na economia, o governo publicou, no fim de agosto, a Medida Provisória 797, que reduziu as restrições para o saque e criou um calendário para a retirada.

Retirada

Na Caixa Econômica, os cotistas do PIS poderão fazer a retirada de três maneiras. Os pagamentos de até R$ 1,5 mil serão feitos nos caixas eletrônicos, digitando a Senha Cidadão, sem a necessidade de cartão bancário. Quem não tiver a senha pode obtê-la no seguinteendereço, bastando clicar em “esqueci a senha” e preencher os dados. Os saques de até R$ 3 mil podem ser feitos nos caixas eletrônicos, mas o cliente precisará usar o Cartão Cidadão e digitar a Senha Cidadão. Nas lotéricas e nos correspondentes bancários, o cotista poderá retirar o dinheiro, levando o Cartão Cidadão, a Senha Cidadão e algum documento oficial de identificação com foto. Acima desse valor, o beneficiário deverá ir a alguma agência da Caixa levando documento oficial com foto.

Em relação aos saques do Pasep, os cotistas com saldo de até R$ 2,5 mil sem conta no Banco do Brasil poderão pedir transferência para qualquer conta em seu nome em outra instituição financeira na página do banco na internet ou nos terminais de autoatendimento. Não correntistas com saldo acima desse valor ou herdeiros de cotistas falecidos deverão ir às agências.

Os clientes com dúvidas podem consultar as páginas da Caixa ou do Banco do Brasil

FMI eleva para 0,7% previsão de crescimento da economia brasileira em 2017

0
Foto: Reprodução

O desempenho da agricultura no primeiro semestre e a melhoria do consumo interno fizeram o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevar a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2017. Segundo o relatório Perspectivas para a Economia Mundial, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) passou para 0,7%, contra 0,2% na versão anterior do relatório, divulgada em abril.

A projeção de crescimento é a mesma divulgada pelo Banco Central no Relatório de Inflação, no fim de setembro. O número também é igual ao divulgado hoje (10) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para 2018, o FMI estima crescimento de 1,5% para a economia brasileira. Em abril, o relatório do organismo internacional tinha divulgado estimativa de expansão de 1,7%. Em julho, o próprio FMI, em outro documento, tinha revisado a projeção para 1,3%, por causa da demora na aprovação da reforma da Previdência.

De acordo com o FMI, a recuperação econômica do Brasil em 2017 decorre de dois fatores: a colheita agrícola recorde no primeiro semestre e o impulso ao consumo dado pela liberação dos saques nas contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “No Brasil, o desempenho forte das exportações e a diminuição do ritmo da contração na demanda doméstica permitiram que a economia retornasse ao crescimento positivo no primeiro trimestre de 2017, após oito trimestres de declínio”, destacou o relatório.

Em relação ao próximo ano, o FMI adverte para os riscos de continuidade das incertezas políticas e de demora na aprovação de reformas estruturais, principalmente a da Previdência, como obstáculos para a recuperação da economia. Segundo o Fundo, esses fatores dificultam a retomada dos investimentos, necessária para alavancar a produção.

“No Brasil, enfrentar os gastos obrigatórios insustentáveis, inclusive por meio da reforma do sistema de aposentadorias, é de importância de primeira ordem para restaurar a forte confiança e promover o crescimento sustentado de investimentos privados”, destacou o relatório. Segundo o FMI, se o PIB crescer mais rápido que o previsto, um ajuste fiscal mais avançado estaria garantido.

Concessões

O FMI também recomendou que o Brasil destrave o programa de concessões e atraia mais recursos privados em projetos de infraestrutura. “A falta de uma infraestrutura adequada é uma barreira chave ao crescimento e ao desenvolvimento especialmente em países da América Latina. No Brasil, os esforços em curso para tornar o programa de concessões em infraestrutura mais atrativo aos investidores ao mesmo tempo em que se aperfeiçoam os padrões de governança e o desenho desses programas ajudariam a aliviar os principais estrangulamentos e a apoiar a demanda de curto prazo”, acrescentou o documento.

No relatório, o FMI elogia a velocidade da queda da inflação no Brasil, o que deu liberdade para o Banco Central aumentar o ritmo de queda dos juros básicos. “A desinflação tem sido mais rápida do que o esperado em alguns países, como o Brasil, a Índia e a Rússia, o que permitiu uma política monetária mais relaxada nos últimos meses”, ressaltou a instituição.

Autoria: Agência Brasil

Brasil vai suspender importação de leite do Uruguai

0

O governo brasileiro vai suspender por tempo indeterminado a licença de importação de leite no Uruguai. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (10/10) pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em reunião com representantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), em Brasília (DF).

“Nós tomamos a decisão de suspender a licença de importação até que o Uruguai consiga nos informar que 100% daquele leite importado de lá é de origem uruguaia”, disse Maggi, em entrevista coletiva ao lado do presidente da FPA, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT).

Como efeito da decisão, guias de importação serão suspensas e fica proibida a entrada do produto de origem uruguaia no mercado brasileiro. Ao comunicar a decisão, Maggi reforçou seu caráter unilateral e garantiu que serão feitos todos os comunicados necessários ao governo uruguaio.

Falando ao lado do ministro, o deputado Nilson Leitão classificou a decisão como corajosa e necessária. Ele lembrou que o comércio bilateral envolve outros produtos, mas disse que a suspensão das licenças de importação visa estimular o mercado interno.

“Vai incentivar o mercado interno a melhorar e mostrar a que veio, para ver se, realmente, o mercado interno tem condições de suprir essa necessidade”, disse o parlamentar.

A decisão do governo vai ao encontro das reivindicações de laticínios dos principais Estados produtores, que vêm manifestando preocupações com a entrada de leite uruguaio. A indústria brasileira defendia o estabelecimento de cotas de importação do produto do país vizinho.

A alegação é de que o leite uruguaio entra no mercado brasileiro a preços mais baixos que o produto interno. Com isso, acaba pressionando a cotação praticada no mercado local mesmo quando chega em menores quantidades, o que tem acontecido neste ano em relação a 2016.

“A gente esperava uma postura mais forte do Ministério da Agricultura. Essa situação vai forçar um acordo com os uruguaios. O Uruguai tem que explicar essa situação. Nossa posição sempre foi a de buscar um acordo porque a situação tem sido anormal”, disse a Globo Rural o diretor do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

O setor ainda aguarda resposta para o pedido de compras de leite em pó e UHT por parte do governo federal. Pede a aquisição de 50 mil toneladas do primeiro e 400 mil litros do segundo, o que, a considerar as referências da indústria, a conta pode chegar a R$ 1,6 bilhão.

Autoria: Raphael Salomão – GLOBO RURAL

Vazio sanitário começa domingo no Médio-Norte, Norte e Noroeste de MT

0

Os produtores de algodão dos municípios de Campo Novo do Parecis, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Sapezal, que integram as regiões Médio-Norte, Norte e Noroeste de Mato Grosso, respectivamente, têm até o próximo sábado (14) para destruir os restos de cultivares da safra 2016/17 pois a partir do domingo (15) começa o vazio sanitário.

Até o dia 15 de dezembro, fica proibido o plantio nestas áreas, assim como a permanência de plantas remanescentes da última temporada no intuito de conter a praga bicudo do algodoeiro. Segundo informações da Associação Mato-grossense dos Produtores do Algodão (Ampa), divulgadas ontem, a medida decorre da Instrução Normativa Conjunta Sedec/Indea-MT nº 001/2016, legislação que dividiu o Estado em dois períodos de vazio sanitário. As restrições no plantio que começam nos próximos dias serão aplicadas à Região II.

Os municípios de Campo Verde, Primavera do Leste e Rondonópolis, localizados no Centro, Centro-Leste e Sul de Mato Grosso, compõem a Região I, cujo vazio foi iniciado em 1º de outubro e terminará em 30 de novembro. A semeadura da safra 2017/18 está autorizada nestas áreas a partir de 1º de dezembro. O vazio sanitário visa a eliminação da chamada “ponte verde”, informa o presidente da Ampa, Alexandre Schenkel, pois este é o período responsável pela alimentação de insetos-praga e vetores de doenças do algodoeiro na entressafra.

Autoria: Estadão Conteúdo

Venda de etanol cai 1,28% em setembro, diz União da Indústria de Cana-de-Açúcar

0

O volume total de etanol comercializado pelas usinas do Centro-Sul nos mercados interno e externo somou 2,312 bilhões de litros em setembro, em comparação com 2,342 bilhões de litros de litros no mesmo mês da safra passada, queda de 3,67%. Com isso, o volume acumulado total do combustível vendido às distribuidoras e exportado atingiu 12,79 bilhões de litros na safra 2017/2018, iniciada em abril, baixa de 9,68% ante os 14,16 bilhões de litros de igual período de 2016/2017.

O volume total de etanol vendido pelas usinas às distribuidoras no mercado doméstico no Centro-Sul atingiu 2,154 bilhões de litros no mês passado e acumula 11,87 bilhões de litros na safra 2017/2018. Os volumes representam quedas de 3,67% em relação ao total de 2,236 bilhões de litros vendidos em setembro do ano passado e de 10,22% sobre o volume acumulado até igual período da safra 2016/2017 no mercado interno, de 13,22 bilhões de litros, informou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

As vendas totais de etanol hidratado combustível pelas usinas em setembro recuaram 3,78% sobre o mesmo mês do ano passado, de 1,473 bilhão para 1,418 bilhão de litros. Na safra, a queda acumulada das vendas de etanol hidratado é de 14,01% para 7,394 bilhões de litros. As vendas totais de anidro cresceram 2,95% se comparadas os mesmos meses de setembro, para 894,49 milhões de litros, e caíram 2,98% na safra, para 5,396 bilhões de litros.

A exportação total de etanol somou 157,948 milhões de litros no mês passado, alta de 49,3% em relação aos 105,809 milhões de litros do mesmo período de 2016. No acumulado da safra 2017/2018, as exportações totais de etanol caem 2,03%, para 921,156 milhões de litros, ante 940,269 milhões de litros em igual período de 2016/2017.

Autoria: Estadão Conteúdo

Sair da versão mobile