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Tragédia com avião da Chape completa um ano; relembre os fatos

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Faltavam dois minutos para as 22h (horário local) do dia 28 de novembro de 2016 quando o voo 2933 da empresa boliviana LaMia caiu no morro El Gordo, a 35 quilômetros do aeroporto de Medellin, na Colômbia. A bordo, estavam 77 passageiros de um voo charter contratado pela Associação Chapecoense de Futebol, o clube de Chapecó (SC). A equipe do interior do estado catarinense acabava de realizar uma façanha: ia disputar a final da Copa Sul Americana contra o Atlético Nacional, de Medellin. A partida seria disputada no dia seguinte, no primeiro jogo pelo título.

A alegria dos jogadores, da comissão técnica, e dos jornalistas a bordo deu lugar ao horror. Na escuridão da noite o avião bateu de barriga no alto do morro, capotou e se despedaçou encosta a baixo, deixando um rastro de destruição.

Quando as equipes dos bombeiros voluntários da cidade de La Unión conseguiram chegar ao local quase uma hora depois, apenas sete pessoas ainda estava vivas. Três eram jogadores do time: o goleiro Jackson Follman, o zagueiro Helio Zampier Neto e o lateral Alan Ruschel. Dos 20 jornalistas, apenas o locutor da Radio Oeste de Chapecó, Rafael Renzi, estava vivo. Os outros dois sobreviventes eram tripulantes: a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri. O sétimo passageiro encontrado com vida era o goleiro titular Marcos Danilo Padilha, que chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.

Um piloto perdido

Minutos antes da queda, o piloto Miguel Quiroga avisou a torre de controle do aeroporto de Rionegro que estava com problemas elétricos e pediu as coordenadas para um pouso de emergência. O avião estava a menos de cinco minutos da cabeceira da pista, mas no dramático diálogo com a torre ficou gravada a desorientação de Quiroga. Ele parecia não saber ao certo sua posição e não entendia as instruções da controladora Yaneth Molina que, por sua vez, não conseguia ver a aeronave no radar. Quando finalmente Quiroga admitiu que estava sem combustível, a torre perdeu o contato.

Avisada por moradores que ouviram o barulho da queda, a Polícia Nacional da Colômbia acionou o modesto grupamento de bombeiros voluntários de La Unión que, em pouco mais de meia hora, conseguiram chegar ao Cerro El Gordo e iniciaram a busca por sobreviventes.

Um plano de voo errado

Enquanto as equipes de resgate vasculhavam os destroços em busca de sobreviventes, as autoridades aeronáuticas no Brasil, na Colômbia e na Bolívia começavam a procurar respostas para as circunstâncias do acidente. E as primeiras informações vindas da Bolívia, de onde o voo 2933 havia decolado, eram desconcertantes.

O avião tinha saído do aeroporto de Santa Cruz de la Sierra com um plano de voo que, segundo a funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea (AASANA), Celia Castedo, “estava errado”. Os valores do tempo de voo até Medellin – 4 horas e 22 minutos – eram exatamente os mesmos valores da autonomia de combustível. Isso não dava a margem de segurança necessária para uma situação inesperada. Celia assegura que avisou o problema ao despachante da LaMia, que morreu no acidente.

Em seu depoimento ela disse que ele ignorou o aviso e o avião decolou. Celia, que pediu abrigo ao governo brasileiro, ainda se defende da acusação de homicídio culposo na Justiça boliviana. E se justifica: “Minha função era apenas checar o preenchimento do plano de voo e avisar sobre alguma irregularidade, mas eu não tinha autoridade para impedir a decolagem”.

Para os investigadores do acidente, o avião não poderia jamais ter levantado voo. E isso deixava uma nova pergunta sem resposta: por que o piloto havia decidido voar diretamente para Medellin, no limite de segurança do combustível, se podia ter feito uma escala para abastecimento?

Avião da empresa boliviana Lamia, fretado pela ChapecoenseDivulgação/ Cleberson Silva/ Chapecoense

Avião da empresa boliviana Lamia, fretado pela ChapecoenseDivulgação/ Cleberson Silva/ Chapecoense

E uma companhia aérea suspeita

O Avro RJ85 é um avião equipado com quatro motores que lhe dão uma autonomia de voo de até 3 mil quilômetros, segundo dados da fabricante British Aerospace. Pode transportar com segurança até 112 passageiros e nove tripulantes. O aparelho tinha sido fabricado em 1999 e comprado por uma empresa americana que o vendeu em 2007 para a City Jet, uma companhia irlandesa de linhas regionais.

Em 2013 o avião foi vendido para a LaMia (Línea Aérea Merideña Internacional de Aviación), uma empresa regional fundada em 2010 na Venezuela pelo empresário Ricardo Albacete Vidal. Antes de ingressar no ramo da aviação civil, Albacete teve empresas nos setores metalúrgicos e petrolíferos e sempre esteve envolvido em política, chegando a ser senador. Ele convidou o lobista chinês Sam Pa, para se associar à LaMia, mas não foi um bom negócio: em 2011 Sam Pa foi preso na China e Albacete dissolveu a empresa.

A LaMia ressurgiu em 2013, com o nome de Línea Aerea Margarita, mas usando o mesmo logotipo e com foco em voos internacionais. Sua estratégia para conquistar o mercado foi agressiva, oferecendo preços até 40% mais baratos do que a concorrência. Assim, a nova empresa acabou atraindo uma clientela muito lucrativa: os times de futebol que viajavam pelo continente durante os campeonatos. Informalmente, a LaMia passou a ser a transportadora preferida da Confederação Sul Americana de Futebol (Conmebol).

Quando o voo 2933 caiu na Colômbia, Albacete negou que o avião fosse da sua LaMia, que teria arrendado seus aviões para a LaMia boliviana. O que ele não mencionou foi que a LaMia boliviana tinha sido criada por ele mesmo, em sociedade com o piloto Miguel Quiroga, que comandava o fatídico voo.

Os jogadores que sobreviveram

Sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense, Helio Zampier Neto, Alan Ruschel e Jackson Follman, em oração durante homenagem do município de La Unión (Colômbia) Luis Eduardo Noriega A./EFE

Sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense, Helio Zampier Neto, Alan Ruschel e Jackson Follman, em oração durante homenagem do município de La Unión (Colômbia) Luis Eduardo Noriega A./EFE

O goleiro Jackson Follman, primeiro sobrevivente a ser resgatado dos escombros, não se lembra exatamente o que aconteceu. Tudo que ele recorda é que estava sentado perto dos três companheiros que sobreviveram com ele, o zagueiro Neto, o lateral Alan e o jornalista Rafael Renzi e todos estavam conversando animadamente. Então as luzes da cabine se apagaram e ele desmaiou.

Follman costuma dizer, em entrevistas, que se deu conta de que o avião tinha caído quando voltou a si na escuridão total, no meio dos destroços. E pensou: “O avião caiu. Todo mundo se salvou. Estão todos vivos”. Ao ver os focos das lanternas dos bombeiros no meio da mata, Follman reuniu forças para gritar por socorro. Levado de helicóptero ao hospital, ele teve parte da perna direita amputada. Em longas cirurgias, os médicos conseguiram reconstruir o calcanhar do pé esquerdo e uma vértebra cervical que, por sorte, não atingiu a medula.

O lateral Alan Ruschel também estava muito ferido e foi levado ao hospital de caminhonete, por dois moradores de La Unión. Embora estivesse consciente o tempo todo, Alan tinha um problema grave: uma fratura na coluna que poderia deixá-lo tetraplégico. Mas, nas horas seguintes, os médicos do Hospital San Vicente descartaram o risco.

O zagueiro Helio Neto ficou sete horas nos escombros e foi o último a ser resgatado. Os socorristas já tinham desistido de encontrar mais sobreviventes quando um deles ouviu gemidos e voltou para localizar o chamado. No entanto, seu estado era tão crítico que os médicos chegaram a prevenir seus familiares de que não alimentassem muitas esperanças.

Cerimônia em Homenagem às vítimas do acidente com avião da Chapecoense, na Arena CondáBeto Barata/PR

Cerimônia em Homenagem às vítimas do acidente com avião da Chapecoense, na Arena CondáBeto Barata/PR

E um time que ressuscitou

Quando a notícia chegou a Chapecó, já na madrugada do dia 29, os 200 mil habitantes foram sendo despertados pelos relatos da tragédia e a cidade mergulhou na dor e no luto. Do sonho de uma conquista esportiva para o pesadelo inimaginável: os chapecoenses tinham perdido seus jogadores, seus dirigentes e jornalistas que relatariam a vitória tão esperada. E só havia um lugar onde eles queriam estar: a Arena Condá, o estádio do clube.

Na noite de quarta-feira, quando o time deveria estar jogando em Medellin, os torcedores lotaram as arquibancadas para chorar, cantar o hino do clube e gritar a saudação que tinha guardada no peito: “É campeão!”. Simultaneamente, em Medellin, colombianos lotaram o estádio Atanasio Girardot, onde o jogo contra a Chapecoense deveria ocorrer, para homenagear o time brasileiro.

O luto de Chapecó se espalhou pelo Brasil e o mundo. Nas redes sociais, torcedores de equipes adversárias começaram a pintar de verde os distintivos de seus próprios times e a frase: “Somos Chape”. Era o início da reação para reconstruir o sonho e o time.

Virada

Arena Condá se tornou ponto de reunião de torcedores, jogadores e parentes das vítimas após o acidente Daniel Isaia/Agência Brasil

Arena Condá se tornou ponto de reunião de torcedores, jogadores e parentes das vítimas após o acidente Daniel Isaia/Agência Brasil

A Chapecoense já não tinha mais um time titular para entrar em campo, uma vez que quase todos os jogadores morreram no acidente. Nem uma comissão técnica, nem mesmo o presidente do clube, que morreu no acidente. Mas ali, na Arena Condá, estavam os jogadores que não tinham viajado para a Colômbia. Neles, a torcida enxergava a esperança de um recomeço para formar o novo time para a temporada de 2017.

O troféu de Campeão Sul Americano, entregue à Chapecoense pela Conmebol depois que o Atlético Nacional decidiu abrir mão do título, não era apenas simbólico. O prêmio pelo título foi de US$ 2 milhões e a vaga na Recopa rendeu mais US$ 1 milhão. Por ser campeã sul americana, a Chape garantiu também vaga na Libertadores e mais US$ 1,8 mil pelos três jogos como mandante de campo.

Com as finanças reforçadas, o clube reconstruiu o time e conquistou o título do campeonato catarinense de 2017. E mesmo depois de ter tropeçado na série A do Brasileirão, a Chape conseguiu escapar do rebaixamento e continuará em 2018 na principal divisão do futebol profissional brasileiro.

Uma das maiores emoções vividas pelo time e sua torcida depois da tragédia foi em agosto deste ano, quando a equipe pisou no gramado do Nou Camp em Barcelona para um amistoso contra o time da casa, recebendo a homenagem de um estádio lotado. As imagens dos jogadores mortos foram projetadas no telão e o ex-goleiro Follman, agora embaixador do clube, e o zagueiro Helio, deram o chute inicial da partida.

Entre os jogadores escalados para a partida, estava Alan Ruschel, que os médicos colombianos temiam que não voltasse a andar. Ele saiu de campo após 35 minutos de jogo, com a camisa assinada por Messi e a homenagem da torcida. Em Chapecó, o grito da torcida voltou a ecoar: “O campeão voltou!”.

Crédito: Olga Bardawil – Repórter da Agência Brasil

Joesley Batista é convocado para depor na terça-feira em duas CPIs

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O empresário Joesley Batista, dono da empresa J&F, foi convocado para depor em duas comissões parlamentares de inquérito na próxima terça-feira (28), às 9h. Preso desde setembro por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Joesley Batista deve falar a senadores e deputados da CPI do BNDES e da CPMI da JBS.

Joesley teria mentido e omitido informações no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República. O ministro do STF Luiz Edson Fachin suspendeu os benefícios do acordo.

Em ofício encaminhado à CPI da JBS na quarta-feira (22), os advogados de Joesley Batista adiantaram que ele deve permanecer calado durante a reunião. Os defensores do empresário lembram que outras três pessoas convocadas para depor à comissão já ficaram em silêncio: Wesley Batista; o advogado Francisco de Assis e Silva e o ex-executivo da J&F Ricardo Saud.

“O exercício do direito ao silêncio é a clara posição a ser tomada diante da atual situação jurídica dos acordos de colaboração premiada. A decisão de manter a oitiva do ora requerente poderá acarretar elevados e desnecessários gastos públicos pela quarta vez”, argumentaram os advogados de Joesley Batista.

Com informações da Agência Senado

Crédito: Agência Brasil

Fabris viaja para Brasília e Sá continua na Assembleia Legislativa

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Luiz Esmael

Da Redação

 

Em liberdade há uma semana, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) não irá reassumir a cadeira na Assembleia Legislativa na sessão noturna desta terça-feira (31), a primeira da semana.

 

Preso após a OperaçãoMalebolge da Polícia Federal no mês de setembro, acusado de obstrução de justiça, o parlamentar viajou para Brasília (DF) na manhã de hoje para resolver assuntos particulares e não tem data para voltar a Cuiabá.

 

Em função do feriado desta quinta-feira pelo Dia de Finados, Fabris só deverá reassumir de vez o cargo na próxima semana.

 

Neste caso, o suplente do parlamentar,Meraldo Sá (PSD), que ficou na função por 45 dias, período que Fabris esteve preso no Centro de Custódia de Cuiabá, ganha mais tempo na condição de deputado estadual.

 

Com a liberdade de Gilmar, Sá já estava se preparando para deixar a Assembleia Legislativa, mesmo com a soltura do parlamentar sendo contestada por alguns órgãos judiciais, que não reconhecem a decisão do Legislativo neste caso.

 

A prisão de Gilmar Fabris se deu baseada na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que revelou ter pago propina a vários deputados estaduais quando esteve à frente do comandodo Estado de 2011 a 2014 e Cuiabá era preparada para receber a Copa do Mundo.

 

Num vídeo gravado por Sílvio Corrêa, Fabris aparece cobrando um ‘pedaço’ numa referência a parte do dinheiro que teria a receber por apoiar Barbosa no Legislativo estadual. Para a Polícia Federal, o parlamentar do PSD sumiu com a documentação que comprovaria a propina recebida de Silval.

 

Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, Fabris incorreu no crime de obstrução de justiça e por isso teve a prisão decretada.

Tecnologia é fator decisivo para o desenvolvimento do campo

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É o que defende a pesquisadora da Embrapa Daniela Bittencourt, que conversou com o programa Conexão Ciência sobre o tema.

A cientista foi uma das organizadoras do workshop “Estratégias para promover a inovação na agricultura familiar”, que contou com a participação de várias instituições e órgãos governamentais que atuam com pesquisa, extensão rural e políticas públicas voltadas a esse segmento. Segundo a pesquisadora, o objetivo do evento foi discutir estratégias que promovam a produção sustentável de alimentos, fibras e energias com foco sempre na agregação de valor e no acesso ao mercado para os produtos provenientes da agricultura familiar.

Durante a entrevista, Daniela frisou a importância da integração de todos os atores para promover a inovação tecnológica nesse setor. “A pesquisa, o ensino, a extensão rural e o governo devem estar integrados para fazer com que o avanço tecnológico chegue até esses produtores. Precisamos de políticas públicas que propiciem esse ambiente favorável para o desenvolvimento do espaço rural”, explicou.

A pesquisadora falou ainda sobre a oportunidade de mercado para esse segmento da agricultura que está crescendo cada vez mais. “O consumidor está mais exigente, não só com a questão da qualidade do produto, mas também com o impacto ambiental, se realmente o produto está sendo produzido de forma sustentável. O agricultor familiar tem uma conexão muito forte com a preocupação com o meio ambiente, e seus sistemas produtivos, de maneira geral, são sustentáveis”, comentou Daniela ressaltando que essa situação abre portas para produtos orgânicos, veganos e mais saudáveis.

 

Por:http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/tecnologia-e-fator-decisivo-para-o-desenvolvimento-do-campo-165140

MT Escola de Teatro abre inscrições para cursos regulares em 2018

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A MT Escola de Teatro abre inscrições para o processo seletivo dos Cursos Regulares que serão oferecidos em 2018. As aulas são realizadas no Cine Teatro Cuiabá, aos sábados e domingos, das 9h às 18h, podendo também haver atividades pedagógicas durante a semana.

As inscrições são gratuitas e serão realizadas exclusivamente pela internet por meio da ficha de inscrição, no período das 8h do dia 30 de outubro às 17h do dia 9 de novembro de 2017.

A MT Escola de Teatro é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT) em parceria com a Associação Cultural Cena Onze e a Associação dos Artistas Amigos da Praça.

A iniciativa visa o preenchimento de vagas, 15 ao todo, destinadas à comunidade em geral e, principalmente, aos interessados no estudo do teatro como atividade profissional. O sistema pedagógico utilizado é o desenvolvido pela Associação dos Artistas Amigos da Praça.

As vagas serão destinadas aos seguintes cursos: atuação (02), cenografia e figurino (02), direção (02), dramaturgia (01), iluminação (04), sonoplastia (03) e produção cultural (01).

O processo seletivo acontece em duas etapas. A primeira é o preenchimento e envio da ficha de inscrição e a segunda, de caráter eliminatório e classificatório, é composta por entrevistas presenciais, cujo objetivo é avaliar o interesse do candidato e a sua disponibilidade de horário para frequentar os dois anos de formação. Há ainda dinâmicas teatrais que irão avaliar o potencial artístico dos candidatos nas áreas a que se propõem a estudar.

Essa segunda etapa é realizada por uma banca formada por três profissionais com reconhecida atuação e experiência artística nas artes do palco. Outras informações estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura.

Crédito: Sec-MT

Escola mobiliza comunidade escolar no combate ao Aedes aegypti

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A Escola Estadual Djalma Ferreira Mendes, localizada no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, mobilizou a comunidade escolar para participar de palestras, patrulhas comunitárias, campanhas e ações nas redes sociais para conscientizar no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O dia D da mobilização ocorreu durante a Semana Nacional de Mobilização da Educação, Assistência Social e Saúde no combate.

Como parte das ações, na manhã desta, a escola sediou uma palestra com o biólogo, gerente de controle de vetores e zoonoses, da Secretaria de Estado de Saúde, Sandro Luiz Netto.

Em sua explanação, Netto ressalto toda a gravidade das doenças transmitidas pelo mosquito, bem como o ciclo de vida do inseto, principais locais de reprodução e métodos eficazes de prevenção.

“As crianças podem ser os principais agentes transformadores das comunidades. Os estudos apontam que o problema com combate ao Aedes aegypti é, acima de tudo, cultural, por isso, se conseguirmos realizar a formação desses jovens, conseguiremos atingir a toda a população”.

Conforme o gerente, quanto mais novos os jovens aprenderem a importância do assunto, mas rapidamente a sociedade irá erradicar essas doenças.

Os alunos Viviane Camilla e José Augusto, do 9º ano, relataram boas práticas e experiências obtidas nas ações, dos anos anteriores, para inspirar os estudantes do 7º e 6º ano a trabalharem em prol da comunidade.

“Nós percebemos que os saquinhos de suco usados se tornavam um dos principais criadouros de mosquito, por isso, recolhemos todos e fizemos uma roupa ecológica para que todos entendessem o quanto isso é importante. Também criamos hashtags no Instagram e Facebook para alertar os nossos pais e amigos sobre os perigos da dengue, zika e chikungunya”, afirmou Viviane.

Segundo a diretora da EE Djalma Ferreira Mendes, Maria Denise, a unidade já conta com um histórico de trabalhos voltados a conscientização das crianças e da comunidade escolar e que cada vez mais os jovens tem tomado a frente dos projetos.

“Ano passado os próprios alunos realizaram panfletagem, pit-stop no trânsito, além de campanhas na internet para mostrar como combater o mosquito. O sucesso foi tanto, que este ano iremos repetir as ações”, afirmou.

Para a gestora o envolvimento da comunidade é fundamental para o sucesso das ações. “Nós sabemos que um foco de dengue pode prejudicar todo um bairro, por isso enquanto os alunos realizam monitoramento dentro do pátio da escola, os apoiadores realizam no entorno, assim conseguimos ser ainda mais efetivos”, disse.

Prevenção

Para manter a população livre do Aedes aegypti é necessário eliminar toda a água parada. Manter calhas sempre limpas, garrafas viradas para baixo, lixeiras fechadas e tonéis e caixas d’ água tampadas são iniciativas importantes.

Conforme o Ministério da Saúde, houve uma redução de 84,8% dos casos de dengue; 92,6% de Zika e 34,2% de chikungunya em relação ao mesmo período de 2016.

Crédito: Gustavo Nascimento | Seduc-MT

Clima comprometeu o potencial da safra 2018 de café

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As mais recentes chuvas na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), do sul de Minas, ocorreram nos últimos dez dias de setembro. Com isso, as lavouras, até então submetidas a um intenso estresse hídrico e térmico, responderam ao estímulo provocado pelas águas com a abertura de uma grande florada, apontada pelo Departamento de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé como a principal. Ocorre, porém, que as altas temperaturas e a falta de chuvas prenunciam que a safra de 2018 terá o potencial produtivo comprometido, informa a cooperativa, em comunicado.

O Departamento de Desenvolvimento Técnico relatou, ainda, que as temperaturas elevadas acompanhadas de déficit hídrico acentuado durante a florada, além de comprometerem a estrutura do botão floral (formação de flores anormais), reduzem o índice de pegamento e podem, até mesmo, provocar a queda dos “chumbinhos” recém-formados. “Este fato pode ter o seu efeito aumentado se as lavouras apresentarem alto índice de desfolha”, informa a Cooxupé, considerada a maior cooperativa do setor do mundo e uma mais maiores exportadoras do grão do País.

O coordenador de Geoprocessamento da Cooxupé, Éder Ribeiro dos Santos, diz que em algumas regiões da área de ação da cooperativa esta já é a segunda florada mas, provavelmente, será a mais importante. Ele revela que em alguns municípios, entre os dias 16 e 18 de setembro, ocorreram chuvas de baixo volume que estimularam a abertura de uma florada de baixa intensidade, em torno de 20% do potencial de florescimento. Contudo, mesmo esta florada teve o seu pegamento comprometido pelas condições adversas do tempo.

“Estamos preocupados não só com as altas temperaturas médias que estão sendo observadas durante o florescimento, mas com falta de continuidade das chuvas que foram responsáveis pela abertura da florada; com os termômetros registrando temperaturas máximas acima de 32 graus, com relatos de 37 e 38 graus em algumas regiões; com o índice de desfolha que está aumentando; com o déficit hídrico que continua elevado e, consequentemente, com a baixa disponibilidade de água no solo para os cafeeiros”, explica dos Santos.

“Acreditamos que todos estes fatores vão trazer impacto negativo para a próxima safra. O tamanho do impacto dependerá da intensidade destes fatores em cada região”, acrescenta. O gerente do Departamento de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, Mário Ferraz, afirma que apesar de 2018 ser bienalidade alta, o momento é de cautela. “Ainda não temos condições de falar qual será o tamanho da safra, mas já podemos adiantar que há grandes chances de ela não atingir a grandeza que esperávamos por conta dessas adversidades que estamos presenciando”, conclui.

Autoria: Estadão Conteúdo

Suspeito é preso por assassinato de travesti em Cuiabá

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A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil, prendeu nesta quarta-feira, Sebastião Ribeiro Sobral, 39 anos, pelo assassinato da travesti, Ricardo da Costa Sousa, 47 anos, conhecida pelo nome social “Michelle”.

O suspeito foi preso, por força de mandado de prisão, na mesma casa, onde a vítima foi morta de forma brutal e covarde, no dia 11 de outubro, no Residencial Altos do Parque, em Cuiabá, com um golpe de faca, dado pelas costas, na região do pescoço.

Na ocasião do crime, o suspeito, que era companheiro da vítima, disse a Polícia Civil que não estava em casa e que tinha estado antes com a vítima, por volta das 12h30, e depois saído, tendo ido se encontrar com um amigo.

Durante o atendimento do local de crime, pela equipe da delegada Juliana Palhares, o suspeito apresentou um álibi e naquele momento foi confirmado. Mas depois, duas pessoas que tiveram contato com Sebastião, logo após o crime, revelaram que ele era o autor da morte de Michelle.

Em 2015, a vítima entrou com pedido de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha e o juízo de 1º grau indeferiu a solicitação. A Defensoria Pública de Mato Grosso recorreu e conseguiu as medidas para a mulher transexual, vítima de violência doméstica. O entendimento tem sido usado nos tribunais para outros casos de  pessoas trans.

Em setembro deste ano, a vítima Michelle requisitou novamente as medidas protetivas de violência doméstica contra o companheiro, Sebastião, de quem queria se separar e o fim do relacionamento não era aceito. Ele foi notificado no dia 4 de outubro e ela foi morta no dia 11.

Crédito: Assessoria | PJC-MT

Biquini Cavadão vem a Cuiabá com a turnê “As Voltas Que o Mundo Dá” neste fim de semana

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O grupo Biquini Cavadão retorna a Cuiabá trazendo pela primeira vez para a turnê “As Voltas Que o Mundo Dá”, fruto de seu mais recente álbum. A banda se apresenta, neste sábado (28.10), no palco da Musiva.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Em Cuiabá, a banda irá apresentar sucessos desde sua origem, como “Tédio” e “No Mundo da Lua”; passear pela década de 1990 com “Vento Ventania”, “Dani” e “Quanto Tempo Demora Um Mês” entre outros.

No dia 28 de outubro, a abertura fica por conta do rock’n’roll contagiante da banda mato-grossense Heróis de Brinquedo. As portas da casa estarão abertas a partir das 23h e o show do Biquini Cavadão está previsto para 00h30.

INGRESSOS – Os ingressos podem ser adquiridos em pontos de venda da Casa de Festas, assim como nos apoiadores do evento – Dom Manuel, Temaki San e JR Pneus – e no patrocinador Porto Seguro. Pela internet é possível adquirir a entrada por meio do site da Musiva.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O valor referente ao setor pista, segundo lote promocional, é de R$50 (meia-entrada) e R$100 (inteira), disponíveis até acabarem as unidades limitadas. Os bistrôs (para 6 pessoas) podem ser adquiridos pelo valor de R$800,00. Enquanto que os camarotes (para 10 pessoas) estão disponíveis para compra, por setor, variando entre R$1.200,00 e R$1.500,00.

Em homenagem ao Dia do Servidor Público e ao Dia do Cirurgião-Dentista, a Musiva irá proporcionar um desconto especial nos ingressos individuais para os servidores públicos e inscritos no CRO-MT. Profissionais inscritos na Unimed, OAB-MT/ CAA-MT também possuem direito à ingressos promocionais – desde que apresentem a carteirinha de sua respectiva instituição no momento da compra nos pontos de vendas –, bem como clientes da NET, Dom Manuel, JR Pneus e Porto Seguro.

Mais informações pelo telefone (65) 9 8136-2000.

Crédito: Grupo ZF

Nota de Pesar

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Nota de pesar

Faleceu na madrugada desta terça-feira (24) um dos maiores nomes do Jornalismo Mato-Grossense, Gonçalo José Fernandes. JÊ FERNANDES, como era carinhosamente chamado, foi um poconeano filho do argentino Thomaz Fernandez e da cuiabana Maria Afra de Arruda. Jê estava internado no hospital Jardim Cuiabá, desde a semana passada.

O jornalista é considerado a figura mais conhecida Mato Grosso afora, pelo excelente trabalho prestado a sociedade. Jê Fernandes foi repórter e editor geral do extinto Jornal do Dia, correspondente da Revista Placar, O Estadão, e o Globo.  Também foi editor e colunista especial do Jornal Diário de Cuiabá, e fundador do ‘’Jornal do Ônibus’’ ao qual dedicou parte da sua vida.

Atualmente, o jornalista estava afastado dos trabalhos jornalísticos, apenas colaborando com a sua coluna diária para o site GPS NOTICIAS com ‘’As 10 mais’’(Grupo RDM).

Jê Fernandes tinha 72 anos, e faleceu por complicações de sua saúde devido a uma embolia pulmonar e uma trombose.

O velório de Jê Fernandes, será na Capela Jardins, sala tulipa, a partir das 12 horas.

Agradecimentos 

A equipe RDM, agradece profundamente, as visitas cheias de carinho do Jornalista que compartilhou com a nossa redação, suas historias e seu ensinamento. Suas visitas diárias com muito humor ao qual era parte da sua rotina. – Mailson Prado

Além de experiências e ensinamentos, Jê Fernandes compartilhava diariamente seu bom humor com a equipe RDM. Agradecemos o companheirismo e a forma sempre carinhosa na qual tratava a todos. Jê deixará saudades. – Emily Magalhães 

O jornalismo de Mato Grosso perde uma de suas referências em profissionalismo e ética. O jornalista Jê Fernandes nos deixa grande lições de companheirismo, de humildade e ótima irreverência. Criador do jornal do ônibus, Jê como era conhecido pelos amigos deixa uma lacuna no jornalismo estadual. Luiz Esmael, jornalista e colaborador do Grupo RDM. – Luiz Esmael 

Je Fernandes, um ícone do jornalismo mato grossense que nesses dois anos de convívio passamos a amar e respeitar. Um amigo das horas boas e ruins, que nos ensinou muito sobre tudo. Sentirei muita saudade de nossas conversas diárias e das horas em que travávamos nossas batalhas diárias. Que você nos ilumine de onde estiver. – Com carinho Elisana Sartori

Minha maior lembrança de Jê Fernandes é de suas deliciosas tiradas na antiga coluna “Quebra Torto”, do jornal Diário de Cuiabá, ao lado dos craques Enock Cavalcanti e Antônio de Pádua. A admiração sempre existiu, embora eu só tenha vindo a conhecê-lo pessoalmente há três meses, já aqui na redação da revista RDM. Humor refinado e capacidade ímpar de dialogar com o povão, Jê fez história com seu “Jornal do Ônibus”. Vai em paz, xômano. O jornalismo fica mais chato e menos inteligente sem você por aqui. – Johnny Marcus