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Brasil exportou 21% menos café em setembro, segundo MDIC

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A exportação brasileira de café em grão em setembro (20 dias úteis) alcançou 2,177 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 21% em relação a igual mês do ano passado (2,755 milhões de sacas). Em receita cambial, houve queda de 21,6% no período, para US$ 359,6 milhões em comparação com os US$ 458,8 milhões registrados em setembro de 2016.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2/10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em setembro apresenta queda de 8,35% em termos de volume (em agosto os embarques somaram 2,376 milhões de sacas).

A receita cambial foi 6,5% menor, considerando faturamento de US$ 384,6 milhões em agosto passado.No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, o volume exportado é de 19,542 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 9,15% em comparação com igual intervalo de 2016 (21,510 milhões de sacas). A receita cambial, porém, é um pouco maior (1,07%), passando de US$ 3,262 bilhões em 2016 para US$ 3,297 bilhões este ano.

Autoria: Estadão Conteúdo

Balança comercial tem superávit recorde de US$ 5,178 bilhões em setembro

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Foto: AMAGGI Agro

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 5,178 bilhões em setembro. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. Os dados foram divulgados hoje (2) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

De janeiro a setembro deste ano, a balança acumula superávit de US$ 53,283 bilhões. O valor também é o maior da história. O governo estima que a balança comercial terminará 2017 superavitária em mais de US$ 60 bilhões.

Caso se confirme, será o maior resultado anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016.

O principal motivo para o bom desempenho da balança neste ano é o crescimento dos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional). Também aumentaram as quantidades exportadas de alguns produtos.

A balança comercial tem superávit quando as exportações (vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior) superam as importações (aquisições de produtos e serviços no exterior).

No mês de setembro, as exportações brasileiras ficaram em US$ 18,666 bilhões, superando os US$ 13,488 bilhões em importações. As exportações cresceram 24% em relação a setembro de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante agosto deste ano, houve queda de 10,2% sob o mesmo critério.

As importações, por sua vez, aumentaram 18,1% na comparação com setembro do ano passado e subiram 11,8% em relação a agosto deste ano, também segundo o critério da média diária.

Destaques

Em setembro cresceram as exportações de itens básicos (36,7%), manufaturados (18%) e semimanufaturados (11,1%). Entre os básicos, foram destaque as vendas de soja em grão (alta de 178,8% na comparação com setembro de 2016) e milho em grão (95,7%).

Nos manufaturados, produtos como torneiras e válvulas (437,1%), máquinas para terraplanagem (86,1%) e tratores (72,2%) encabeçaram a alta das exportações. Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como catodos de cobre (779,3%).

Nas importações, cresceu a compra de bens de capital (34,5%), combustíveis e lubrificantes (26,4%), bens de consumo (15,9%) e bens intermediários (15,1%).

Autoria: Agência Brasil

Empresário preso em operação tem contrato com Ministério Público

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Por Jonas da Silva

A empresa S3S Serviços de Inteligência e Informática, do empresário José Marilson da Silva, preso na semana passada na Operação Esdras, presta serviço para o Ministério Público Estadual de Mato Grosso (MPE), conforme contratos e documentos que a reportagem teve acesso. O contrato em questão é para fornecimento e implantação de solução de call center (central telefônica, sistema de gestão e suporte).

O empresário é apontado como responsável pela implantação do sistema clandestino de grampos (interceptações telefônicas) no âmbito da cúpula da Polícia Militar, revelado em maio pelo próprio governo Pedro Taques (PSDB) em nota. O efeito imediato do crime foi a queda do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, primo do governador. O caso provocou conflito entre poderes e revelou a espionagem oficial praticada contra políticos, advogados, jornalistas, médicos, juízes e desembargadores.

O contrato é o de número 042/2017 e foi assinado no dia 12 de julho, entre a secretária-geral do MP, promotora Anne Karine Louzich Hugueney Weigert, e o representante da empresa, Rogério de Souza. O termo tem validade de julho de 2017 a novembro de 2020 e o valor é de R$ 29,546 mil.

Detalhe sobre as informações do contrato entre o MPE e a S3S

Após a revelação do caso, um inquérito policial militar e outras investigações foram abertas, como no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que provocou conflito entre poderes e instituições e batalhas judiciais, tal o tamanho do impacto causado e subsequentes questionamentos sobre práticas feita por autoridades na máquina pública.

Como a disputa na Justiça entre a Ordem dos Advogados do Brasil, secção Mato Grosso (OAB-MT) e o Ministério Público. E a rusga entre o governador Pedro Taques e o desembargador Orlando Perri, que investiga o caso no âmbito do Tribunal de Justiça (TJMT), quando este determinou a prisão de um secretário.

O caso de grampo também resultou em exoneração ou substituição de secretários do governo. Como Paulo Taques, em maio. E prisões de outros investigados, figuram o ex-secretário e delegado Rogers Jarbas(Segurança Pública), coronel Airton de Siqueira Júnior (Justiça e Direitos Humanos), cuja autorização foi feita pelo desembargador Perri ao deflagrar a Operação Esdras.

A denúncia original das escutas pela PM de Mato Grosso foi feita ao governador pelo ex-secretário de Segurança Pública, promotor Mauro Zaque, em 2015.

A reportagem entrou em contato com porta-voz do Ministério Público para saber se representante da instituição iria comentar ou falar sobre o contrato da S3S. Mas, a porta-voz disse que as informações estavam na seção transparência do MP.

(Colaborou Widson Maradona)

Índice de Preços ao Produtor registra alta de 0,31% em agosto, diz IBGE

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação teve alta de 0,31% em agosto, divulgou hoje (27/9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a evolução dos preços na porta das fábricas, o que não contabiliza impostos ou custo com frete.

Com o resultado de agosto, a queda de preços acumulada em 2017 diminuiu, de -1,29% para -0,99%. No período de 12 meses encerrado em agosto, o IPP acumula 1,66% de alta.

Das 24 atividades industriais analisadas, 11 tiveram alta nos preços e as principais contribuições para a taxa positiva em agosto vieram do refino de petróleo e produtos de álcool e dos alimentos.

Ao longo do ano, a queda no preço dos alimentos é o principal fator que puxa a taxa geral para baixo. A variação desses preços só foi positiva em maio e, de janeiro a agosto, a taxa soma -8,07%.

Em agosto, os preços do açúcar refinado de cana, do açúcar cristal e do leite foram os principais impactos que contribuíram para a queda de preços. O resultado se refletiu em produtos que os utilizam como matéria prima, como o leite condensado e os bombons e chocolates de cacau.

Na divisão de categorias econômicas, os bens de capital tiveram variação de -0,19% no índice de preços, enquanto os bens de consumo registraram alta de 0,91%. Para os bens intermediários, houve estabilidade.

Autoria: Agência Brasil

Países pobres perderão 10% do PIB per capita com a mudança climática, diz FMI

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quarta-feira (27) que os países pobres serão incapazes de fazer frente sozinhos aos efeitos econômicos do aquecimento global sem um esforço global das economias desenvolvidas, e calcula uma perda estimada de 10% de seu Produto Interno Bruto (PIB) per capita até 2100. A informação é da agência EFE.

“Se não houver esforços globais para frear as emissões de carbono, o previsto aumento na temperatura suprimirá cerca de uma décima parte do PIB per capita dos países de baixos investimentos para finais do século XXI”, apontou o FMI em um dos capítulos analíticos de seu relatório Perspectivas Econômicas Globais.

Estas projeções se baseiam em cenários conservadores de aumento de 1 grau centígrado na temperatura destes países, o que se traduziria em menor produção agrícola, esfriamento dos investimentos e danos à saúde.

O documento enfatiza que “dado que as economias avançadas e emergentes são as que contribuíram em grande medida ao aquecimento global e devem continuar nesse caminho, ajudar os países de baixos investimentos a encarar suas consequências é um imperativo humanitário e uma sensata política econômica global”.

Para o organismo dirigido por Christine Lagarde, um dos principais problemas é que “as políticas domésticas destes países não são suficientes” para protegê-los das mudanças climáticas, devido aos seus poucos recursos econômicos, ao citar exemplos de alguns dos países mais expostos, como o Haiti, o Gabão e Bangladesh.

“À medida que as altas temperaturas ultrapassam os limites biofísicos dos ecossistemas destes países, poderia haver epidemias mais frequentes, fome e outros desastres naturais, ao mesmo tempo que é alimentada a pressão migratória e o risco de conflitos”, indicou.

Cerca de 60% da população mundial vive em países onde o aquecimento global provavelmente produzirá estes “efeitos perniciosos”, atestou o Fundo Monetário Internacional.

O FMI apresentará o seu relatório completo, com as novas projeções de crescimento global, no marco de sua Assembleia Anual que será realizada em Washington, entre 10 e 15 de outubro, e à qual estão presentes os ministros de Economia de 189 países-membros.

Autoria: Agência Brasila

Área plantada de algodão deve crescer 20% no Brasil em 2017/18

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A área plantada de algodão deve crescer 20% no Brasil no ciclo 2017/18, para 1,13 milhão de hectares, o que representaria a maior extensão desde a temporada de 2011/12, projetou nesta quarta-feira a consultoria INTL FCStone, em relatório. A consultoria também apontou que o desempenho recorde das lavouras contribuiu para um aumento de 22% na produção brasileira de algodão em 2016/17, estimada pelo grupo em 1,57 milhão de toneladas.

Conforme a consultoria, a conclusão da colheita da safra 2016/17 de algodão nos principais Estados produtores mostrou um resultado positivo para os cotonicultores. A FCStone destacou que a produção se recuperou de um ciclo de clima desfavorável (2015/16) e que, mesmo com uma redução de 1,7% na área plantada em 2016/17, os rendimentos médios constatados “devem ser os maiores já observados pela cotonicultura brasileira”, citando a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de média de 1.629 kg de pluma por hectare. “Após os resultados do ciclo 2015/16 terem sido afetados pelo clima seco, em função do fenômeno meteorológico El Niño, o ano-safra atual 2016/17 apresentou evolução significativa da produtividade dos algodoais”, disse a consultoria. Para a safra 2017/18, a perspectiva é de aumento de área no País. Em Mato Grosso, o plantio deve aumentar 15%, para 720,5 mil hectares, projetou a FCStone, traçando a previsão com base na expectativa da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Para Mato Grosso do Sul, a expectativa é de que a área aumente 15%, para 33 mil hectares, aumento influenciado pelos rendimentos maiores observados no ciclo 2016/17, quando o clima foi benéfico no Estado.

Para a Bahia, a FCStone prevê incremento de 30% na área plantada, para 262 mil hectares, citando projeções da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), “caso se mantenham condições hídricas e ambiente favorável de preços para o cultivo e comercialização da fibra”. Após se expandir em 2016/17, a área plantada do Maranhão deve manter-se estável no próximo ciclo, em 22,5 mil hectares, segundo a consultoria. “A boa qualidade da fibra e a rentabilidade da cotonicultura maranhense, devem, no entanto, contribuir para o avanço da cultura sobre a área de milho na safrinha”, ressaltou. A FCStone cita ainda a expectativa da Associação Maranhense dos Produtores de Algodão (Amapa) de que a participação da área de algodão da segunda safra cresça de 16% para 37% do total, ganhando maior importância na rotação de culturas no sul maranhense ao avançar sobre a safrinha do milho.

Quanto ao algodão no Sudeste, a FCStone prevê aumento de 35% na área plantada em Minas Gerais, para 21,5 mil hectares. A consultoria cita a avaliação da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) de que o aumento será impulsionado pela melhora nos rendimentos médios das lavouras do Estado para 3.975 kg de algodão em caroço por hectare na temporada atual. Para São Paulo, a consultoria projeta incremento de 214% no plantio, para 11 mil hectares, com base na avaliação da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa) de que uma produtividade média de 3.900 kg/ha de algodão em caroço deverá manter o otimismo dos cotonicultores locais e contribuir para um aumento de até 7,5 mil hectares na extensão cultivada com algodão no Estado.

Autoria: Estadão Conteúdo

Plano promoverá sustentabilidade do agro brasileiro no mercado global

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Site e marca mostrarão que o Brasil cumpre regras ambientais rigorosas na produção de alimentos – Foto: Divulgação / Mapa

Os consumidores internacionais poderão conhecer melhor, em breve, a qualidade dos alimentos brasileiros. Para divulgar as ações voltadas à consolidação da imagem do agronegócio do Brasil, o governo federal instituiu o plano O Melhor do Agro Brasileiro, que promoverá a produção agropecuária nacional no mercado externo, destacando a sua qualidade, inocuidade e a sustentabilidade. A preocupação ambiental faz com que o país ajude na preservação do planeta.

A intenção do governo é vincular o conteúdo da sustentabilidade a um site onde os consumidores estrangeiros poderão ter uma ideia de como é feita a produção brasileira. Eles também vão ver como ela é sustentável e quais as condições de qualidade e de sanidade da produção brasileira. A estratégia prevê ainda a criação de uma marca para ser o símbolo da agropecuária brasileira nos produtos exportados.

O conteúdo do site já está em elaboração e há uma expectativa muito grande que os produtos brasileiros possam conter logo a marca, que será selecionado por meio de concurso.

“O mundo não conhece as qualidades e as condições de produção no Brasil. Muito se fala de desmatamento no Brasil, de condições de trabalho, mas, na verdade, a agricultura brasileira teve um salto de sustentabilidade muito grande nos últimos anos”, ressalta o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Luiz Ribeiro e Silva.

“A agricultura brasileira é responsável pela preservação de cerca de 20% da vegetação nativa e preservamos 61% do território nacional”, ressalta o secretário. “Os agricultores preservam margens de rios, preservam topos de montanhas, de montes. Eles têm uma ação de sustentabilidade muito grande que não é reconhecida pelos parceiros comerciais do Brasil.”

Desde a participação odo ministro Blairo Maggi na Conferência da ONU sobre o Clima, em Marrocos, no final do ano passado, quando foram apresentados dados sobre a sustentabilidade do agro brasileiro, o governo percebeu que o mundo desconhece a realidade nacional.

Após a conferência, um grupo de trabalho do Mapa começou a elaborar uma estratégia para que houvesse uma marca que pudesse transmitir algumas informações sobre sustentabilidade e as condições da produção brasileira.

“Estamos elaborando um conteúdo matriz com essas informações dispersas sobre sustentabilidade e condições de trabalho. Como, por exemplo, plantio direto e recolhimento de embalagens de agrotóxicos. O Brasil é o país que mais retorna esse tipo de embalagem no mundo, mais de 100% são retornadas. Então, há um esforço muito grande da agricultura brasileira em prol da sustentabilidade”, enfatiza o secretário.

A SRI espera lançar a marca e o site até o fim de 2018. O plano, desenvolvimento em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), faz parte da estratégia do Ministério da Agricultura de conquistar 10% do mercado mundial do agro e somar US$ 30 bilhões na pauta da exportação brasileira. Atualmente, a participação é de cerca de 7%, o que representa U$S 1,1 trilhão.

Com o plano, o Brasil espera contribuir para que os produtores possam agregar mais valor aos seus produtos e oferecer aos consumidores condições de conferir a procedência de seus produtos.

Autoria: Mapa

Governo repassa mais de R$ 1,5 bilhão do FPM neste ano a municípios

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Fazenda (Sefaz), transferiu de janeiro a agosto deste ano R$1,66 bilhão às prefeituras. O valor é referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), componente importante dos orçamentos das cidades.

O FPM é composto pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e o Fundo de Exploração de Petróleo (FEP). Além disso, no valor global também está incluso o Fundo Partilhado de Investimentos Sociais (Fupis).

Nessa composição, o ICMS representa 82% do total repassado aos municípios, com R$ 1,37 bilhão. O imposto é a maior fonte de arrecadação própria do Estado.

Em seguida, com R$ 284,71 milhões, está o IPVA que corresponde a 17% dos repasses, contribuindo também para o desenvolvimento das cidades do estado. Na sequência vem o IPI, com R$ 9,86 milhões e o FEP com R$ 943,31 mil, cujas fontes são a União. O Fupis repassado no período somou R$ 453,03 mil.

O secretário de Fazenda, Gustavo de Oliveira, destaca que, mesmo com o cenário de crise e a dificuldade em relação à arrecadação do Estado, o Governo vem conseguindo repassar o FPM aos 141 municípios mato-grossenses. O repasse garante que os prefeitos utilizem a verba de acordo com as demandas municipais, como folha de pagamento, obras de infraestrutura, pagamento de contas e investimentos.

Agosto

Os repasses do FPM são realizados no decorrer de cada mês. Em agosto, o Governo transferiu aos cofres municipais R$ 207,16 milhões. Desse valor, R$ 184,26 milhões são referentes ao ICMS.

Outros R$ 21,50 milhões são do IPVA e R$ 1,25 milhão do IPI. Já o FEP somou R$ 112,66 mil em agosto e o Fupis R$ 17,16 mil.

Essas informações constam no Diário Oficial do Estado (DOE), em circulação nesta quinta-feira (28). Para consultar os valores repassados nos meses anteriores, clique aqui.

Crédito: Lorrana Carvalho | Sefaz/MT

Reconstituição de crime cometido no CPA 3 foi realizada nesta quinta

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Por volta das 08h30 desta quinta-feira (28.09) peritos criminais, policiais civis e militares isolaram parte da Rua 27, do bairro CPA 3, para iniciar a reprodução simulada do homicídio de André Luiz de Oliveira, de 27 anos, ocorrida durante suposto confronto com policiais militares, em agosto de 2016. André foi apontado, junto com o irmão, como suspeito da morte do policial militar Élcio Ramos, ocorrida momentos antes de uma abordagem no mesmo bairro.

A simulação encerrou-se às 12h10 e foi realizada com participação de sete testemunhas, e oito policiais civis utilizados na reprodução do depoimento de cada colaborador.

Foto por: Lenine Martins/Sesp-MT

Os colaboradores contaram sua versão do fato, em separado. Tudo foi fotografado e filmado. A análise de cada material vai responder aos quesitos levantados na reprodução simulada. “É um trabalho bem delicado e complexo e deve ser feito com bastante organização”, disse o perito criminal da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Gustavo Genini.

O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), André Renato Gonçalves, esteve no local e disse que a simulação foi requerida pela defesa do major PM Waldir Félix de Oliveira Paixão Júnior, que foi deferida após a investigação da autoridade policial. “Os resultados foram positivos, a perícia concluída e os laudos, quando prontos, serão encaminhados ao Poder Judiciário”, disse.

O delegado da DHPP, Alexandre Vicente, foi o responsável pela conclusão do inquérito policial, em dezembro de 2016, com o indiciamento do major pelo crime de homicídio qualificado. “A Polícia Civil encerrou a investigação e o inquérito já virou processo na Justiça. Mas a defesa requereu a reprodução para esclarecer alguns pontos”, declarou.

Crédito: Luzia Araújo e Luciene Oliveira | Sesp e PJC/MT

Transporte público em Cuiabá tem pontos de ônibus precários

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Coberturas são ineficazes para proteger a população do sol, uma das intempéries mais comuns da vida cuiabana

Por Emily Magalhães

Grande parte da população cuiabana utiliza o transporte público todos os dias, e enfrenta diversas dificuldades, como a superlotação e outros problemas diários paras aqueles que dependem do sistema. Segundo dados da Secretaria de Mobilização Urbana (Semob), na Capital estão disponíveis 2.400 pontos de ônibus. Porém, apenas 800 deles possuem abrigo. E mesmo contendo a cobertura, alguns ainda apresentam problemas para o uso da população.

Senhora tenta se proteger do sol atrás do poste (Foto: Widson Maradona)

Em alguns desses locais, como o do Morro da Luz, que recebe um fluxo muito grande de usuários do transporte público, nos horários em que o sol está mais intenso os abrigos não protegem as pessoas. Assim, elas ficam expostas ao sol. Algumas se deslocam e preferem ficar aglomeradas atrás do ponto, onde existem pequenas sombras formadas.

O arquiteto Felipe Coutinho comenta sobre a adequação dos abrigos que não protegem as pessoas do sol. “Se for pensar na questão do sol, ele não é adequado. Então, teria que criar alguma solução arquitetônica ou construtiva que no período da tarde conseguisse diminuir essa incidência para quem está no ambiente do ponto de ônibus”, explica o arquiteto.

O estudante Álvaro de Oliveira Menacho, 23 anos, é cadeirante e utiliza o ponto de ônibus do Morro da Luz diariamente, e enfrenta essas dificuldades. “É ruim, porque o ônibus demora muito. E essa cobertura que colocaram aqui não adianta muita coisa. Porque o sol pega aqui de frente, não adianta de nada. Acho que deveria ter maior atenção das autoridades”, lamenta o estudante.

“Abuso”

O mesmo ocorre com a diarista Cleuza Aparecida da Cunha, 60 anos, que também utiliza com frequência o mesmo abrigo de ônibus que Álvaro, e pensa que situações como essas são um abuso contra a população.

“É um abuso, eles deviam cuidar um pouco melhor. Não é somente neste ponto que ocorre isso, são em vários. Em alguns lugares estão todos quebrados. Eles deixam pedaços de ferros em que as pessoas podem se machucar”, afirma. “Eu acredito que eles deveriam pesquisar melhor para fazerem as coisas para resolver os problemas das pessoas. Porque aqui em Cuiabá eles não olham os problemas da gente, eles vão fazendo. Mas não comunicam com a gente, e nós ficamos perdidos”, declara.

O diretor de Transportes da Semob, Nicolau Budib, disse que tem o conhecimento sobre esses problemas. “A Semob tem o conhecimento dessa situação, tanto que esses abrigos de ônibus foram implantados, desenhados e projetados em 2015. Desde que foram implantados esses novos abrigos, houve reclamações nesse sentido”, pontua.

Budib também conta que existe uma nova licitação para resolver os problemas estruturais do transporte público e que serão instalados novos abrigos em vários bairros da Capital. “Agora nós conseguimos regulamentar uma Lei chamada ‘Adote um Abrigo’, através dela conseguiremos implantar abrigos em parceira público-privada com lotes para atender não só a região central. Mas, principalmente as regiões mais afastadas, onde há realmente uma demanda muito grande por abrigos de ônibus.”, diz.

O representante público fala em mudanças dos novos modelos de ponto de ônibus a serem utilizados. “Esses novos abrigos que foram projetados, não são em um padrão só, assim como esses. Nós projetamos quatro modelos diferentes para atender às necessidades da população de Cuiabá”, explica o diretor.

Contratos

Por enquanto, os abrigos das regiões centrais que enfrentam problemas continuarão os mesmos. Já que existe um contrato firmado com prazo determinado para empresas que exploram a publicidade em alguns pontos. Após o vencimento desse prazo, a pretensão é substituí-los. Em contrapartida, a partir do mês que vêm, devem ser implantados os primeiros novos pontos de ônibus em alguns bairros.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba é exemplo de uma proposta inovadora em transporte urbano. As plataformas de transporte público da cidade são modelos, possuem elevadores para cadeirantes, são cobertas e protegidas. Porém, em cada região exige que os abrigos sejam planejados para atender as particularidades do local.

Pensando nessa proposta de modernização e necessidade, aqui em Cuiabá, será inaugurada a Estação Alencastro, no lugar do antigo ponto de ônibus da praça. Esse será o primeiro ponto climatizado da cidade, que deve ficar pronto no final de outubro. O abrigo contará com ar-condicionado movido a energia solar.

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