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domingo, junho 30, 2024
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11° Congresso Brasileiro do Algodão começa em Maceió, nesta terça-feira

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O 11° Congresso Brasileiro do Algodão (11° CBA) será aberto nesta terça-feira (dia 29), em Maceió (AL). Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) a cada dois anos, o evento será realizado no Pavilhão de Exposições do Centro de Convenções de Maceió e terá forte participação de Mato Grosso, estado que responde hoje por aproximadamente 67% da produção brasileira de pluma. A abertura oficial do CBA está marcada para as 19h.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Pedro Schenkel, será um dos palestrantes da Sala Temática sobre um tema que deverá despertar a atenção de muitos cotonicultores: “Royalties: quanto vale e formas de pagamento”. Esse debate acontecerá na quarta-feira (dia 30), às 14h30, na Sala 5.

Vários pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) marcarão presença no 11º CBA, como o fitopatologista Rafael Galbieri, que participará de um minicurso na Sala 1, nesta terça-feira, às 14h, com o tema “Manejo de nematoides: controles químicos, biológicos e culturais”. O objetivo é atualizar o público-alvo (formado por engenheiros agrônomos, gerentes, técnicos e consultores) sobre a importância, prejuízos e tecnologias para a produção sustentável em áreas infestadas por nematoides no cerrado.

Todos os minicursos acontecerão nesta terça-feira, no mesmo horário, e na Sala 2, o pesquisador do IMAmt Carlos Marcelo Soares participará de um minicurso sobre “Controle biológico de pragas e doenças”, ao lado da pesquisadora Rose Gomes Monnerat Solon de Pontes, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília). Soares falará sobre “Biofábricas e bioprodutos desenvolvidos pelo IMAmt/Embrapa”.

Na Sala 3, acontecerá um minicurso sobre “Novas cultivares”, que terá como um dos palestrantes o engenheiro agrônomo Marcio de Souza, coordenador de Projetos e Difusão de Tecnologias do IMAmt. Ele apresentará as cultivares desenvolvidas pelo IMAmt.

 

Salas temáticas – Na quarta-feira, no período da tarde (a partir de 14h30), terá início a programação de salas temáticas. Na Sala 1, o tema será “Boas práticas agrícolas” e um dos palestrantes será um pioneiro da cotonicultura mato-grossense: Sérgio Vidal de Arruda. Técnico em Agropecuária, Serginho (como é conhecido no setor rural) trabalhou no Grupo Itamarati, do lendário Olacyr de Moraes, em Ponta Porã (MS), até 1988, e depois foi transferido para Mato Grosso, onde fomentou a cultura algodoeira na Chapada dos Parecis. Hoje, é coordenador agrícola do Grupo Scheffer em Sapezal, no Noroeste de Mato Grosso.

Na Sala 4, também a partir de 14h30, Marcio de Souza irá coordenar a Sala Temática intitulada “Melhoria da eficiência e redução de custos no controle do bicudo”, apresentando o tema “Estratégias utilizadas para a melhoria da eficiência no controle do bicudo em Mato Grosso”.

Finalmente, na Sala 6, acontecerá a Sala Temática sobre “Como agregar valor à fibra do algodão”, que terá como um dos palestrantes o pesquisador Jean Louis Belot, melhorista do IMAmt e coordenador técnico do projeto de Qualidade de Fibra da Ampa.

Na quarta-feira, a partir de 16h45, a programação das Salas Temáticas prosseguirá e, na Sala 4, o pesquisador do IMAmt, Edson Ricardo de Andrade Junior, falará sobre Controle químico de soqueiras de algodão na segunda parte da apresentação do tema “Melhoria da eficiência e redução de custos no controle do bicudo”.

Na Sala 5, o entomologista do IMAmt, Jacob Crosariol Netto, será um dos convidados da Sala Temática sobre “Programas fitossanitários para estados e regiões”, abordando o Programa Fitossanitário de Mato Grosso – Regionalidade e Sistematização. “Vou falar sobre o programa de controle de pragas do IMAmt e as ações que estão sendo realizadas em Mato Grosso com ênfase nos Grupos Técnicos do Algodão (GTAs)”, informa o pesquisador numa referência a uma estratégia utilizada no estado, que vem contribuindo muito para o controle de pragas da cotonicultura como o bicudo-do-algodoeiro.

 

Outras Salas Temáticas – No terceiro dia do CBA, mais Salas Temáticas acontecerão no período vespertino. Na Sala 1, o tema será “Culturas com várias tecnologias para herbicidas (soja, milho, algodão) no sistema: como manejar? É um caminho sem volta?”, que terá como um dos palestrantes o pesquisador Edson Ricardo de Andrade Junior, falando sobre “Identificação e controle de ervas daninhas resistentes a herbicidas em lavouras transgênicas”.

Na Sala 2, o tema será “Controles biológicos das pragas do sistema”, que contará com a presença do pesquisador Carlos Marcelo Soares, do IMAmt, falando sobre “Biofábrica do IMAmt e bioprodutos para controle de Spodoptera, nematoides e mosca branca”.

Na Sala 5, o fitopatologista Rafael Galbieri será um dos palestrantes da Sala Temática intitulada “Aumento dos problemas fitossanitários”, ao lado do entomologista Walter Jorge dos Santos, da Agroambiental Consultoria, que atua como consultor do IMAmt.

Após um breve intervalo, terão início mais Salas Temáticas a partir das 16h45, e o pesquisador Rafael Galbieri voltará à cena como um dos palestrantes sobre o tema “Nematoides: controle biológico, genético, cultural e químico”.  Ele fará um resumo de seu trabalho voltado para o Levantamento e controle de nematoides em solos de Goiás e Mato Grosso.

A participação de Mato Grosso na programação científica do 11º CBA, coordenada pelo pesquisador e consultor Eleusio Curvelo Freire, será encerrada na sexta-feira (dia 1º), às 11h, durante a Plenária sobre Programas de Qualidade do Algodão no Brasil, na Austrália e nos Estados Unidos. O pesquisador do IMAmt, Jean Louis Belot, falará sobre Programas de Qualidade do Algodão no Brasil.

Mais informações sobre a programação do 11º CBA podem ser encontradas no site do Congresso Brasileiro do Algodão:www.congressodoalgodao.com.br/programacao.

O IMAmt terá um estande no evento, onde poderão ser conferidas diversas publicações internadas, que contam com a participação de pesquisadores do próprio Instituto e convidados. O Instituto Algodão Social (IAS) também marcará presença com o lançamento da publicação “Algodão Social 2017”, onde são apresentados os projetos vencedores da última edição do Prêmio Semeando o Bem, assim como outras iniciativas da instituição voltadas para a orientação dos produtores associados à Ampa, visando à sustentabilidade da cotonicultura mato-grossense no tripé social, ambiental e econômico.

 

 

Encontro prepara equipe para mutirão de processos na Seges

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Os servidores das Superintendências de Gestão de Folha de Pagamento (SGFP) e de Gestão de Pessoas (SGP) da Secretaria de Estado de Gestão (Seges) receberam capacitação para subsidiar os trabalhos internos que serão desenvolvidos nos setores nos dias 25 e 28 de agosto, datas em que os setores não estarão atendendo ao público. Foram abordados a guarda de documentos e sistema de protocolo; a taxa de congestionamento de processos e a aplicação dos 5S’s na administração pública.

“É preciso ser mais eficaz, com sistemas integrados, pessoas qualificadas e temos investido muito nisso. O processo tem que ter início, meio e fim. Será muito bom quando tivermos a capacidade de receber uma demanda e dar um prazo pra ela ser respondida”, explica o secretário de Estado de Gestão, Júlio Modesto.

De acordo com ele um trabalho já foi iniciado em 2015 para melhorar o fluxo de processos, e de uma taxa de congestionamento de processos de cerca de 70% identificada na época, a Seges reduziu para 36%.

Para o secretário adjunto de Gestão de Pessoas, Carlos Campelo, este é um trabalho que vai impactar diretamente na melhoria do ambiente de trabalho dos setores, e consequentemente, na agilidade do atendimento dos servidores.

Ao todo, 11 setores, entre coordenadorias e gerências da SGFP e SGP participaram da capacitação e farão parte do mutirão entre os dias 25 e 28 de agosto. Os setores estarão trabalhando internamente para levantar informações necessárias para melhorar o fluxo de processos.

Palestras

O servidor da Seges, Edisandro Azevedo, apresentou dados sobre a taxa de congestionamento de processos na secretaria. Foram levantados os processos que entraram nos setores, quantificados e analisados. A intenção é voltar a emitir um boletim mensal sobre o andamento.

“No dia 11 de agosto, havia na pasta 5.975 processos, e no dia 23 do mesmo mês, havia 5073, e isso significa que aproximadamente mil documentos foram regularizados no período. Isso é um resultado positivo do início dos trabalhos”, explica o palestrante.

A palestra sobre o sistema chamado de 5S foi apresentada pela servidora Natalia Osorski. O método que será aplicado nos setores possui como base as cinco palavras japonesas cujas iniciais formam o nome do programa (Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke), que migradas para o português foram traduzidas como “Sensos”, visando não descaracterizar a nomenclatura do programa. São eles: senso de utilização, senso de organização, senso de limpeza, senso de saúde e senso de autodisciplina.

Já a superintendente do Arquivo Público, Vanda da Silva, apresentou a palestra sobre a guarda de documentos na administração pública e a importância do sistema de protocolo. Conforme ela, a atenção às regras de instrução processual e o arquivamento correto das informações garante a preservação de informações importantes para os servidores, para o Estado e para a sociedade.

Para o servidor da Gerência de Quadro e Movimentação de Pessoal, Bruno Nogueira, as noções de documentação, do passo-a-passo de como tramitar um processo e informar corretamente o andamento no sistema são informações muito úteis no seu setor e auxiliam a dar celeridade ao trabalho. “Já temos as caixas para separação dos processos e agora nos próximos dias vamos aprimorar a organização”, conta.

Crédito: Lorena Bruschi | Seges-MT

Reeducandos são empregados na organização de exposição agropecuária

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O contrato com o sindicato rural prevê o emprego de até 10 reeducandos, conforme a disponibilidade do empregador. O recuperando recebe um valor por dia trabalhado.

Reeducandos das unidades prisionais de Tangará da Serra estão entre os 300 trabalhadores que participam da montagem da 26ª edição da ExpoSerra – exposição agropecuária do município, que será realizada de 06 a 10 de setembro. Dois deles já começaram a trabalhar em serviços gerais no Parque de Exposições da cidade e outros devem começar nas próximas semanas.

De acordo com a diretora da unidade prisional feminina, Josmara Ribeiro, a intermediação da mão de obra dos reeducandos resultou de uma parceria entre o Conselho da Comunidade, o Sindicato Rural de Tangará da Serra, organizador da exposição e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. “Com essa oportunidade, cada uma tem uma chance de ocupação, de se mostrar útil”, afirmou a diretora.

O contrato com o sindicato prevê o emprego de até 10 reeducandos, conforme a disponibilidade do empregador. O recuperando recebe um valor por dia trabalhado.

Para participar de atividades extramuros, os reeducandos são avaliados por uma comissão da unidade prisional, que verifica o bom comportamento e o cumprimento de um sexto da pena. Depois, é encaminhado um relatório ao juiz corregedor, que analisará e dará a permissão ou não para que o reeducando possa trabalhar fora dos muros da unidade.

Pela Lei de Execuções Penais (LEP), a cada três dias trabalhados o preso condenado tem direito a um dia de redução na pena que cumpre. A LEP prevê ainda a quem contrata a mão de obra de reeducandos a isenção de encargos trabalhistas: a CLT não se aplica à contratação de cumpridores de pena nos regimes fechado e semiaberto. O empregador fica isento de encargos como férias, 13º salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Cabe a quem contrata também garantir alimentação, transporte e remuneração.

Prefeitura

Em reunião no início deste mês, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos apresentou ao prefeito de Tangará da Serra, Fábio Junqueira, a possibilidade de contratação de mão de obra de reeducandos do Centro de Detenção Provisória e da cadeia feminina.

O encontro reuniu representantes da Fundação Nova Chance, diretores das unidades prisionais e o secretário adjunto de Administração Penitenciária, Emanoel Flores. “É uma proposta de contratação da mão de obra do sistema carcerário, tanto da unidade penal feminina, quanto masculina. Já atuamos nessa modalidade com sete prefeituras. Atualmente temos 30 contratos e cerca de 400 recuperandos em Mato Grosso que trabalham de forma remunerada nos serviços urbanos nos municípios”, explicou o secretário.

“Tratamos do convênio a ser celebrado entre o Município e o Estado de Mato Grosso para aproveitamento da mão de obra de reeducandos do Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra. Essa mão de obra poderá ser utilizada na infraestrutura e outros setores onde houver necessidade”, informou o prefeito.

Crédito: Raquel Teixeira | Sejudh-MT 22

Chefe da Samsung é condenado a 5 anos de prisão por corrupção

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O bilionário chefe do sul-coreano Grupo Samsung, Jay Y. Lee, foi condenado nesta sexta-feira a cinco anos de prisão por pagamento de propina, em um divisor de águas para a ordem econômica do país, dominada há décadas por poderosos conglomerados familiares.

Após um julgamento de seis meses sobre um escândalo que derrubou a então presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, um tribunal decidiu que Lee havia pago subornos em troca de favores de Park.

O tribunal também considerou Lee culpado de esconder bens no exterior, de fraude e de perjúrio.

Lee, o herdeiro de 49 anos de um dos maiores impérios corporativos do mundo, estava detido desde fevereiro sob acusações de que teria subornado Park em troca de ajuda para garantir o controle de um conglomerado que é dono da Samsung Electronics, a líder mundial em produção de smartphones e chips, e que tem interesses que variam de medicamentos e utensílios domésticos a seguros e hotéis.

“Esse caso é uma questão de Lee Jae-yong e executivos do Grupo Samsung, que estavam se preparando constantemente para a sucessão de Lee… subornando a presidente”, disse o juiz do Tribunal Distrital Central de Seul, Kim Jin-dong, usando o nome coreano de Lee.

O magistrado disse que como o herdeiro aparente do grupo, Lee “estava na posição de se beneficiar mais” de qualquer favor político para a Samsung.

Lee negou qualquer infração e um de seus advogados, Song Wu-cheol, disse que ele recorrerá à decisão.

Reportagem adicional de Jack Kim, Hyunjoo Jin e Dahee Kim

BNDES busca derrubar Wesley Batista do comando da JBS

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 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ajudou a impulsionar a carreira do presidente-executivo da JBS, Wesley Batista, de dono de açougue até chegar a ser o magnata da carne mais poderoso do mundo. Agora o banco está fazendo de tudo para retirá-lo da companhia.

O acordo de delação premiada em maio, que expôs a propensão da bilionária família Batista a subornar políticos, levou a BNDESPar, braço de investimento do banco estatal, a buscar retirá-lo da JBS. O banco culpou sua conduta pela queda de 28 por cento do valor das ações da empresa neste ano.

Ambos os lados estão aumentando seus esforços para influenciar os acionistas da JBS antes da assembleia geral em 1º de setembro, que decidirá o destino de Wesley, que está no comando da empresa desde janeiro de 2011 –quando substituiu o seu irmão mais novo Joesley.

O confronto é uma lembrança das relações próximas entre agentes públicos, a JBS e a família Batista, e o apoio que Wesley ainda possui entre alguns dos acionistas da companhia. Além da saída de Wesley da presidência-executiva, os acionistas também votarão resoluções para processá-lo juntamente com outros executivos.

Embora o resultado seja difícil de prever, quase uma dúzia de banqueiros, insiders e investidores da empresa, que pediram para permanecer anônimos, não compraram completamente o argumento de Wesley, feito em reuniões com investidores em Nova York este mês, de que somente ele é capaz de finalizar duas vendas de ativos e listar em bolsa a subsidiaria dos Estados Unidos no próximo ano.

Nessas reuniões, Wesley enfatizou seu sucesso recente em fechar um acordo de refinanciamento de dívida de 6,5 bilhões de dólares e garantir o fornecimento de gado com fazendeiros apesar das preocupações de que seu acordo de delação reduziria o caixa da JBS, disseram os investidores.

Ao mesmo tempo, Wesley sugeriu que está aberto a demitir-se uma vez que conclua uma lista de negócios em sua agenda, disseram três fontes. Ele também disse que os resultados do terceiro trimestre poderiam estar entre “os mais fortes” na história da JBS por causa da recuperação da Seara e sólidas operações nos EUA.

Em uma declaração à Reuters, a JBS disse que “tem trabalhado intensamente para adotar várias medidas que visam proteger os melhores interesses da empresa e dos acionistas”. A empresa não quis fazer comentários adicionais.

Enquanto alguns investidores elogiaram as habilidades de liderança do executivo de 47 anos, um deles ressaltou que um racha com o BNDES poderia ser prejudicial se Wesley permanecer. Os acionistas minoritários da JBS incluem fundos de previdência e fundo mútuos como Fidelity Investments e Vanguard Group.

Os representantes do BNDES têm tentado agressivamente convencer os investidores de que Wesley não é adequado para administrar a JBS, disseram quatro pessoas familiarizadas com a estratégia do banco. Se necessário, o BNDES, que tem uma participação de 21 por cento na JBS, poderia solicitar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que proíba os Bastistas de votarem na assembleia de 1º de setembro, disse um deles.

Wesley e Joesley Batista controlam 42 por cento da JBS.

PARTIDA GRADUAL

Ainda assim, a saída do CEO poderia ocorrer de forma gradual e ordenada, disse o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, a repórteres em 8 de agosto. A Caixa Econômica Federal, que possui 5 por cento da JBS, provavelmente votará em linha com BNDES, disse.

Outra pessoa próxima à estratégia do banco disse que o BNDES não se opõe a que Wesley se junte ao comitê executivo recentemente criado pela empresa, que supervisiona a estratégia, mas não está envolvido com as operações do dia-a-dia.

Esta semana, a empresa de voto por procuração Institutional Shareholder Services Inc recomendou aos acionistas da JBS votar para processar Wesley Batista e contra os planos para aumentar o salário. O BNDES e a Caixa se recusaram a comentar.

Um fator que joga contra o plano de expulsão do CEO é a falta de potenciais substitutos, disseram alguns executivos de bancos e investidores. Ainda assim, o BNDES poderia endossar o presidente do conselho de administração Tarek Farahat como um sucessor potencial, disse uma pessoa familiarizada com a estratégia do banco.

Alguns investidores sugeriram que o BNDES, como banco estatal administrado por uma pessoa nomeada pelo presidente Michel Temer pode ter um conflito de interesses. Temer foi implicado no acordo de delação premiada dos Bastistas e tem negado qualquer irregularidade.

“Wesley ainda pode atrair o apoio dos investidores, porque não está claro qual é o plano alternativo do BNDES e ninguém quer o risco de uma mudança descontrolada”, disse outro investidor.

O duplo papel do BNDES como representante do governo envolvido nas denúncias de corrupção e credor e acionista da JBS é “suspeito”, disse um investidor. A maioria dos credores que participaram do acordo de refinanciamento da JBS está inclinada para o lado do BNDES, já que os compromissos para estender a dívida da JBS estão sacramentados contratualmente, disse um executivo de banco.

A JBS, que se tornou uma gigante doméstica através de uma série de aquisições locais autofinanciadas, começou a se apoiar fortemente no BNDES em 2005, quando Joesley Batista convenceu os executivos do banco de fomento de tornar a JBS em um ator global dominante, disse ele a procuradores em maio.

A empresa usou mais de 3 bilhões de dólares em empréstimos do BNDES para fazer aquisições nos Estados Unidos e em outros lugares. Quando as negócios pesaram sobre a dívida da JBS, o BNDES voltou a ajudar a empresa.

“Foi nesse contexto que a ideia de criar uma grande empresa multinacional brasileira nasceu”, disse Joesley Batista aos promotores em um depoimento gravado em 3 de maio. Sem o BNDES, “não teria acontecido tão rápido”, acrescentou.

Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro e Tatiana Bautzer em São Paulo

Criar galinhas pode ser um bom negócio para os agricultores familiares

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Em plena expansão em Mato Grosso, a cadeia produtiva da avicultura, além da criação comercial de aves, tem também iniciativas em alguns municípios para a criação de frango caipira e semicaipira. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o plantel mato-grossense é de cerca de 8 milhões de aves. Ao todo, são pelo menos 550 aviários e 250 avicultores.

Vale dizer que a maioria dos avicultores mato-grossenses possuem de dois a quatro aviários e, pelo menos, 65% são considerados médios produtores. Pequenos avicultores são cerca de 20% e somente 10% são considerados grandes.

Com quem você se identifica: a barata ou o elefante?

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Por Cynthia Lemos

Não há dúvidas que a capacidade de adaptação é uma competência essencial em qualquer ambiente organizacional. Afinal uma organização é viva e dinâmica, e permanecer assim, significa ser “amiga” da mudança para continuar a crescer e se manter no mercado.

Porém se adaptar é uma competência incrível que precisa ter embutida em si valor, pois se adaptar a qualquer custo ou de qualquer forma, talvez signifique se anular, ser medíocre e impessoal.

Estive há alguns dias com um profissional, vamos chamá-lo aqui pelo nome de Joel…

Joel está prestes a ser desligado da empresa onde trabalha. Motivo: já passou por vários setores da empresa e não desempenhou bem suas tarefas. Aliás, desempenhou pessimamente, mas alguém tinha que fazer o que ele fazia, e como ele não reclamava, era meio apagado, escondido, foi ficando, despercebido. Como uma boa barata, ele esteve em todos os lugares sem questionar, forte.

A empresa como último recurso para “salvá-lo”, resolveu remanejá-lo para o setor operacional, mas antes disso, me pediu uma análise de seu perfil profissional, para que não houvesse novo erro de mudança. No meio da conversa com Joel, ele disse: “eu não gosto do setor que estou, eu me sinto preso, eu não estou me sentindo bem ali.”

Maravilha! – pensei comigo, uma atitude, um manifestar surgiu aí. Alguém que mostra que deseja sim se adaptar, mas que tem seus valores, suas preferências e entende, que respeitar e negociar isso com a empresa significa um ganho para ambos! Yesss!

E aqui digo a você profissional:
Tenha certeza de que participar, opinar e contribuir para a empresa na qual trabalha de forma franca e coerente consigo mesmo e seus valores, lhe trará resultados incríveis; pois não há como ser produtivo ou obter bons resultados como uma barata, que está em qualquer lugar por mais inadequado que seja, só para garantir a sua sobrevivência, ou, o emprego.

E você empresário:
Tenha certeza de que ter um profissional que se expressa, se posiciona, que mostra quais os lugares, onde ele não cabe, pois seu tamanho não permite, talvez por não ter a habilidade ainda e precisar buscar, ou por não concordar com uma ideia e querer contribuir com outro ponto de vista, ou por saber que naquele lugar não conseguirá entregar o resultado que a empresa precisa, talvez como um elefante, esse profissional tem valor, esse está com você gestor, gerindo a empresa.

O empresário deve compreender que gerir um negócio, fazer uma empresa crescer depende de estratégias, depende de “elefantes” que participem e ajudem a tomar decisão e que tenham em mente, que crescer profissionalmente significa contribuir para que pessoas e negócio tenham resultados.

Voltando ao Joel:
Depois de 3 anos de empresa, considerado como o profissional bonzinho, pau pra toda obra, fácil de lidar e que não dava trabalho… já não servia mais, não dava mais para ter o que não dava trabalho sem resultados diante da situação atual do mercado! Há 3 anos como auxiliar de muita coisa, de muitos setores, a empresa resolveu assumir sua parte: Vamos analisar seu perfil e tomar a última decisão, não dá mais. Afinal é resultado que garante no mínimo a sobrevivência de uma empresa. E ali ela precisava assumir responsabilidade. Agora é com Joel, que vai precisar assumir sua parte. Não mais como barata. O bonzinho “pau para toda obra” não serve mais, talvez por que neste mercado também tem concorrência, e hoje dentro do quadro talvez tenham outros “bonzinhos” mais produtivos.

Assim, o que estou querendo mostrar pra você é que toda a escolha tem consequências.

Quem você quer ser na empresa onde trabalha? Bonzinho? Ser conhecido como:
“É limitado, mas não incomoda; e por enquanto o que ele faz precisa ser feito e ele se propõe a tudo que pedimos sem incomodar.”

Até para estar nesse lugar do bonzinho, saiba, você tem que evoluir, desempenhar, pois talvez outros bonzinhos melhores, ou medíocres a menos, podem tomar seu lugar.

Agora você escolhe de que forma quer ser:

Barata ou Elefante?
Todas requerem adaptação, mudança, evolução e tem consequências!

Cynthia Lemos é Psicóloga Empresarial e Coach na Grandy Desenvolvimento Humano. Especialista no Desenvolvimento de Líderes e Empresas tem a missão de: Expandir a Consciência e Gerar Ações Transformadoras – para pessoas e empresas que desejam evoluir em seus projetos e objetivos. Email: cynthia@grandy.com.br

ÁGUA PARA O FUTURO

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O projeto “Água para o Futuro”, que vem identificando, monitorando e salvando nascentes em Cuiabá, iniciou uma nova frente de trabalho: a educação ambiental. Na terça-feira passada, cerca de 1.500 estudantes do Colégio Liceu Cuiabano participaram de um ciclo de palestras que abordou a importância da conservação das nascentes para garantir o abastecimento da população Cuiabana e os resultados já atingidos pelo projeto.

As palestras foram ministradas pelo promotor de Justiça Gerson Barbosa e pelo biólogo Abílio José Ferraz de Moraes, coordenador técnico-científico do projeto. O objetivo foi sensibilizar os jovens sobre a importância da proteção aos recursos hídricos e evitar a falta d’água em Cuiabá e nos municípios do entorno.

Durante a palestra, o promotor de Justiça Gerson Barbosa destacou que Cuiabá pode vir a ficar sem água para abastecimento da população nos próximos cinco anos caso nada seja feito em prol das nascentes urbanas. “Estamos perdendo nosso bem mais precioso por conta de ocupações irregulares que aterram e destroem as nascentes para a construção de ruas, casa e prédios”.

No encontro, os estudantes também foram capacitados para operar o aplicativo “Água para o Futuro”, importante ferramenta para a identificação de novas nascentes e para o monitoramento das nascentes já identificadas. “Com o aplicativo Água para o Futuro, cada aluno poderá contribuir com o Ministério Público no trabalho de identificar nascentes” explicou o biólogo do projeto.

No evento foi realizado, ainda, o pré-lançamento do concurso de vídeos sobre a importância das nascentes, que envolverá todos os alunos do Liceu Cuiabano. Neste concurso, os alunos disporão da criatividade para criar vídeos de curta duração que retratem a importância dos serviços ecossistêmicos prestados pelas nascentes e suas Áreas de Preservação Permanente (APP).

Como incentivo, haverá premiação em dinheiro para os vencedores e os melhores vídeos serão reproduzidos na Fun Page e no site do projeto Água para o Futuro. As coordenações do Projeto estão construindo o edital do concurso, que será publicado ainda este mês.

Justiça Comunitária promove casamentos em Cláudia

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Em mais uma ação voltada a promover a cidadania, o programa Justiça Comunitária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em parceria com as prefeituras de Cláudia (620km a norte de Cuiabá) e União do Sul (719km a norte da Capital), realizou no último fim de semana (19 e 20 de agosto) novas edições do chamado ‘Casamento Social’. A juíza titular da Comarca de Cláudia, Thatiana dos Santos, que responde também por União do Sul, foi uma das responsáveis pela iniciativa. Também participou da ação a servidora da Justiça Comunitária Aurineide Mariano Pereira.

A primeira cerimônia foi realizada na tarde de sábado (19 de agosto), em um clube da cidade de Cláudia. Na ocasião, 17 casais celebraram o enlace. “Moro em Cláudia há 23 anos, vivo com a minha futura esposa há 15 anos e hoje a gente está aqui realizando esse sonho de oficializar o casamento, juntamente com os nossos filhos, inclusive. É uma alegria, uma emoção! Me sinto feliz com isso. Queria agradecer toda a comissão organizadora, o Poder Judiciário, juntamente com o pessoal do cartório, a Justiça Comunitária também, assim como a primeira-dama, que deu o pontapé inicial para poder realizar esse evento… É um dia muito agradável, um evento muito bonito e maravilhoso”, afirmou o noivo Antônio Marcos de Lima, que celebrou sua união com Ilony Dilscheneider.

O operador de máquinas Elias Batista dos Santos também aproveitou a oportunidade pra se casar com a funcionária pública municipal Maria Inêz Lima dos Santos, com que convive desde 1983 e tem dois filhos. “Resido em Cláudia desde 1986 e para nós foi uma satisfação ter casado neste momento. Foi muito bom. Gostei da realização do nosso sonho de casar. Conseguimos agora e estamos muito felizes! Estamos juntos há 35 anos, temos dois filhos, um de 17 e outro de 22. Estamos muito felizes e queremos continuar por muitos anos assim”, afirmou.

Prestigiando o casamento do filho Alexandre Gonçalves, a senhora Gidália Gonçalves Feijão estampava felicidade com a cerimônia. “Sou mãe de cinco filhos. Esse é o primeiro que vou assistir ao ‘casório’ dele. Agora tem que seguir certinho a lei de Deus, né? Estou muito feliz em ter participado do casamento do meu filho”, celebrou.

O juiz de Paz da Comarca de Cláudia, Gely Perondi, afirmou ser uma honra celebrar o matrimônio de tantos casais ao mesmo tempo. “Estamos aqui hoje reunidos para fazer um casamento comunitário, que é uma grande honra, acompanhado de pessoas do Judiciário, do Fórum da Comarca de Cláudia. Essa ação regulariza a situação de várias pessoas que às vezes precisam do casamento e não têm condições. Vamos regularizar a vida desses casais”.

No domingo (20 de agosto), a solenidade de casamento foi realizada no fim da tarde na Câmara de Vereadores de União do Sul. Ao todo, 16 casais contraíram matrimônio. Depois de 24 anos de união e quatro filhos, o autônomo Laercio Medeiros Bispo e a dona de casa Fabiana de Oliveira Bispo também aproveitaram a oportunidade para se casar. “Resido no município de União do Sul há 14 anos e sou casada há uns 24 anos, mas não oficialmente, no papel. Hoje graças a Deus conseguimos oficializar nosso casamento nessa cerimônia maravilhosa, muito bonita, que foi feita pela primeira-dama junto com o Tribunal de Justiça. Então estamos muito felizes. Obrigada e agradeço muito a equipe que programou esse evento maravilhoso aqui no município”.

A secretária municipal de assistência social do município, Fabiana Aparecida Schenatto, disse estar satisfeita com o evento. “Foi um evento muito bonito, onde os casais se uniram no casamento civil e para nós foi muito gratificante ver que para eles foi um evento único na vida. Muitos queriam realizar essa cerimônia, mas não tinham condições. Junto com o Tribunal de Justiça conseguimos fazer isso hoje. Acredito que todos saíram muito felizes com essa cerimônia”.

Também foram parceiros do evento a Prefeitura Municipal de Cláudia e de União do Sul, Secretaria Municipal de Assistência Social dos dois municípios, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública Estadual, Cartório do 2º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca de Cláudia e Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais do Município de União do Sul.

Câmara encerra sessão de madrugada e adia votação de MP da TLP

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O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou na madrugada desta quinta-feira destaques simples ao projeto de lei de conversão da medida provisória que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) para financiamentos concedidos pelo BNDES, e a votação da matéria foi adiada para mais tarde nesta quinta, após horas de debates e obstruções.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), convocou sessão para as 9 horas para continuar a votação da matéria, de acordo com a Agência Câmara.

Aprovada na manhã de quarta-feira pela comissão mista responsável pela análise prévia, a MP faz parte dos esforços do governo em busca do reequilíbrio de suas contas públicas. A ideia do governo é que a TLP passe a valer para contratos novos com o BNDES firmados a partir de 1º de janeiro de 2018 e substitua gradualmente a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

A nova taxa será composta pela variação da inflação medida pelo IPCA e por taxa de juros real prefixada mensalmente de acordo com o equivalente ao rendimento real das Notas do Tesouro Nacional–Série B (NTN-B).

A medida provisória foi objeto de obstrução por mais de 4 horas no plenário da Câmara na noite quarta-feira, entrando pela madrugada desta quinta, com vários requerimentos e sucessivos discursos para tentar adiar a votação da medida.

De acordo com a Agência Câmara, os deputados contrários à mudança dizem que a medida esvazia a importância do BNDES e vai diminuir o crédito disponível a custo baixo. Já os que defendem a medida afirmam que o subsídio custa caro e questionam as políticas de financiamento do BNDES.

Por Camila Moreira